O meu dia a dia

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Acordei de manhã no dia sei lá do mês não faço ideia do ano... 2015(ao menos sei o ano! Hahaha) Hoje o meu irmão volta da cidade à tarde.
Abri os olhos e olhei para o teto do meu quarto que era quase no topo do farol. A cima de mim haviam apenas mais duas divisões :um pequeno escritório e uma casa de banho que era normalmente a que eu usava em vez da grande coletiva do rés do chão.
O meu quarto é pequeno, com uma cama e uma mesa feita de madeira dos Carvalhos que cresciam numa floresta lá perto .Tem algumas prateleiras com mil e um objetos desde conchas e garrafas que encontrava na praia até ímanes e bonecos que o meu irmão trazia da cidade.
Levantei-me e fui tomarão pequeno almoço. É escusado dizer que todos éramos saudáveis com uma dieta de peixe uma vez que vivíamos ao pé do mar e às vezes batatas que o meu pai colhia da sua mini horta.
Depois do pequeno almoço fui correr pela praia, como adoro o cheirinho da manhã e da Maré. Adoro correr a ouvir as gaivotas e as onda, uma ou outra risada das crianças que por lá brincavam(essas crianças viviam a 2 km de nós além das dunas ou seja era a civilizaçao mais próxima de nós). Claro que corroa descalça, e por isso tinha os pés encharcados pela água das ondas que calmamente se enrolavam na areia.
De vez em quando via lá um ou outro turista que por engano tinham encontrado o caminho para cá, agiam como se estivessem nas Caraíbas ou assim. (Hum... O centro turístico da May, venha passar umas férias excelentes ao meio do nada! Ui, parece excitante... )
A praia era na verdade muito boa talvez até melhor do que aquelas que se vem nos documentário turísticos onde estão mil e um hotéis lá à volta com pessoas riquíssimas a esbanjar milhões, quando poderiam estar ali, no meio do nada, e gastavam, nada.
De pressa cheguei ao meu sitio favorito da praia. Uma pequena Baía tapada e isolada de tudo e todos(os pouco que existiam lá!) era para lá que ia chorar e pensar quando discutia com os meus pais, não que isso acontecesse muitas vezes porque em geral eu sou boa rapariga é fui educada assim! As ondas batiam devagarinho nas rochas uma e outra gaivota faziam música com os seus ginchos. Ali haviam muitos daqueles peixinhos que que as crianças quando são pequenas tentam apanhar com os baldes de brincar, mas eu não, eu não precisava deles para mim, dexava-os lá. Parecia que água terra e céu se uniam ali, como se a mãe natureza estivesse a cooperar uma vez na vida. Era maravilhoso.

Ao fim da tarde e depois de passar uns bons tempos a desenhar nas paredes se uma gruta marítima ali perto, voltei para casa e encontrei os meus pais muito atarefados a cozinhar um enorme peixe-o meu pai tinha tido um bom dia de pesca. Eles não estavam preocupados por eu ter sumido o dia todo, nunca ficavam pois sabiam que eu era responsável! Em geral a nossa relação era boa e havia um bom entendimento naquele farol.

A minha mãe estava a fazer os temperos com umas ervas especiais da horta enquanto o meu pai cortava o peixe ao meio. E então lembrei me :"O meu irmão, ele volta hoje como é que me pude esquecer? "
Pois como não sei, mas esqueci, fui rapidamente mudar de roupa pois a minha estava toda molhada e fui esperar o meu irmão sentada no degrau do farol. Pareceram tempos infinitos até que um carro preto curvou no fundo das arribas. Ele chegara.
Eu-Mae pai, o mano chegou!
Corri até ele assim que saiu do carro e ele levoume ao colo até a casa. Ele apenas tem mais três anos do que eu mas ele é alto e forte e apesar de eu também não ser nada baixa sou magrinha e um mesmo em altura não me comparo a ele.

Espero que estejam a gostar desta história, publicarei o próximo capítulo amanhã em princípio. Está é a minha segunda história, espero que seja tão bem sucedida como a outra.
Até breve. #aplles33

Marés MatinaisOnde histórias criam vida. Descubra agora