Love Me Harder, Mr. Grey.

Capítulo 8

Os capítulos seguintes são a flor da pele! Sério! Christian e Virgínia estão para ser provados pela vida. Fiquem na torcida e não me matem ou à algum personagem, ok? Haha. O destino vai fazer o seu trabalho ;)

Beijos e Boa leitura! ❤
------------------------------------------------------

{Christian}

As semanas seguintes foram longas como o inferno. Meu humor está duplamente azedo depois que a substituta de Andreia, Srta. Parker escapou por meus dedos. Por mais que a quisesse perto, precisei colocar um pouco de distância mental entre nós, pois iria enlouquecer ou bateria na casa dela já que tenho todos os seus dados em meus poderes. Durante esta semana de cão, Elliot me procurou para acompanha-lo em suas noitadas. Fui categórico em recusa-las não dando chances para sequer ouvir suas piadinhas com a relação a se levei pés da bunda e coisas do tipo. O que tenho mais bronca é que ele está certo. Sinto que levei um baita  no traseiro. Gostaria de saber como permiti que isso me afetasse assim? Como deixei que alguém se apoderasse dos meus pensamentos e do meu desejo? Virgínia pode não saber disso, mas naquela noite que transamos em meu apartamento me fez completo. Queria fode-la pelo resto dos dias que me restam. Quero mais dela. Sempre mais.

Virginia é uma mulher que exige amor em cada poro. Sua pele arrepiada com um simples  no lugar certo indica que precisa de mais do que um cara bom de cama. O que no caso, sou eu. São 1:00 da manhã e na consigo ficar na cama. A mesma maldita cama que faz lembrar-me dela. Irritado bato a mão no colchão e levanto. Descalço, sem camisa e vestido uma calça preta de moleton vou à cozinha. Pego um copo no armário e tira uma garrafa d'água da geladeira. Bebo dois copos sem dificuldades. O líquido desce pela minha garganta resfriando todo o caminho até o estômago. Sigo em direção a sala e sento no banco do piano. Abro a tampa que cbre as teclas e deslizo os dedos sobre cada uma escutando as notas variando a escala musical. Dedilho alguma coisa, mas a única música que sai são as sinfonias melancólicas e fazem a trilha da minha vida de desde que aprendi a toca-las. É tão deprimente. Permaneço tocando até a exaustão.

É sábado. O dia amanhece iluminando a sala através das cortinas. Escuto a voz da Sra. Jones chamar. Minha cabeça está explodindo. Abro os olhos lentamente para ver a silhueta esquia e elegante da minha fiel empregada.

- Que horas são? – Gemo esfregando os olhos.

- São 8:00, senhor Grey. O senhor precisa de um analgésico? – oferece atenta ao desconforto que demonstro.

- Por favor, Sra. Jones. – Aceito depois de sentir no sofá. Como foi que vim parar nele?

- Está bem. Volto logo. – ela sai das minhas vistas indo pra cozinha. Voltando pouco depois com o comprimido e um copo d'água; que bebo até a metade. – O que o senhor gostaria para o desjejum?

- Por enquanto nada, Sra. Jones. Estou sem fome agora. – Respiro pesadamente – Vou tomar um banho.

Debaixo do chuveiro repasso as duas semanas sem nenhuma notícia de Virginia. Não sei como está depois daquela cena que protagonizamos e muito menos o que está pensando. A água com sabão que escorre da cabeça percorrendo as linhas do meu peito faz mais do que uma limpeza. Preciso arrumar as coisas do jeito certo dessa vez.

{Virginia}

Duas semanas. Duas porcarias de semana que custaram a passar como o inferno. Estou uma pilha de nervos e não sei como Artemis não voltou correndo para as colinas na Toscana. Ela diz que não liga para o meu mal humor, mas convenhamos que tenho momentos intragáveis. Quando repito tudo o que gostaria de dizer na cara do meu ex-chefe tudo que está entalado ela concorda e apoia dizendo que se fosse com ela, Grey estaria sem as bolas. Minha melhor amiga não consegue engoli-lo depois que foi ignorada pelo mesmo. Durante o trabalho fiz experiência com o oscilar de dias calados e dias ranzinzas do Senhor Grey. Sinceramente, Andreia é uma santa para aguenta-lo há tanto tempo. E só de pensar nele meu sangue ferve.