Depois do dia acariciando egos frágeis e de mais um jantar estranho em que dolorosamente assisto a maioria dos convidados empurrarem sua comida à boca, fingindo comer, eu quase corro para a cozinha principal para tomar uma cerveja gelada com o meu pessoal.
- E aí, H? Como estão te tratando os Onze Eróticos? – pergunta o subchefe, Niall Horan.
O garoto é uma anomalia, metade irlandês, metade francês. Ele está acostumado a ser atacado por donas de casa com tesão encantadas com seu cabelo loiro em topete, seu físico não musculoso e sua pele pálida. Quando eu perguntei a ele como seus pais conseguiram misturar as suas culturas, ele respondeu: "Todo mundo é fluente na linguagem do amor".
Sim, certo, essa parece ser sua teoria de vida, ainda assim, ele é um cara legal, se não fosse tão imaturo quando se trata dos assuntos do coração. Se alguém como eu tivesse amigos, Niall seria um deles, mas infelizmente, não sou seu amigo. Eu pego duas geladas na geladeira e as abro, antes de entregar a Niall a sua que ele aceita alegremente.
Todos aqui sabem que, embora eu assine contracheques, estou longe de ser um chefe o quanto possível. Não há senhor Styles aqui, sem advertências formais ou reclamações para redigir. As regras são simples: se você quiser trabalhar comigo, ótimo, se não, por mim tudo bem. Todo mundo é substituível e com os salários e benefícios tenho o respeito mútuo de todos os empregados. Se você é lavador de pratos ou chefe de cozinha, massagista ou decorador, eu estou raramente envolvido na sua tarefa, apenas na sua contratação ou demissão.
- Os Onze Eróticos? Eles não são muito diferentes do último grupo. Como você os chamava? Os furiosos?
Niall ri antes de dar um grande gole da sua cerveja e depois olha para o rótulo dela.
-Krombacher, hein? Onde você conseguiu essas?
-Alemanha.
-É onde você passa o seu verão? Corrompendo um bando de beldades em Berlim?
-É apenas um dos lugares, eu meio que vaguei pela Europa. Parei em Amsterdã, Bruxelas e Praga e um pouco na Espanha.
-Você faz isso parecer como se estivesse de mochila e dormindo em albergues ou outra merda assim. Fala sério, cara, você fez isso no melhor estilo playboy como sempre faz e provavelmente encontrou sua própria "Gisele Bündchen" por aí. – Niall balança a cabeça e sua boca se curva em um sorriso.
- Não, isso nunca.
Niall está meio certo, eu vaguei pela Europa em grande estilo, dirigindo pelo litoral de Mônaco, ficando nos resorts mais luxuosos, me satisfazendo das comidas mais incríveis e também fodendo os cus e bucetas europeus mais apertados. Mas hey, não me julguem, eu estava de férias.
- Claro, claro. - ele comenta nem um pouco intimidado da minha indiferença, pois ele já sabe que a privacidade é meu grande negócio e que raramente vou divulgar qualquer informação pessoal.
- Apenas jogue do meu lado e você sempre terá suas mãos cheias demais para dar conta de todas essas senhoras e senhores eróticos que você tenta esconder em seu quarto. - Eu termino a minha cerveja em silêncio, ouvindo Niall divulgar sobre as exigências insanamente frustrantes dos nossos hóspedes.
- Sem manteiga, sem glúten, sem laticínios, sem gordura, sem calorias, sem sabor. O que diabos essas pessoas querem comer? Ar?
- Se você pudesse fazer um prato com um pouco de ar e salsa, talvez fosse um sucesso.
- Porra! Eu quero uma pessoa que coma. Alguém que eu possa cozinhar e alimentar quando ela estiver ao meu lado na cama. Não quero uma pessoa como um saco de ossos, quero dizer, você tem visto a maioria deles? Merda, se eles virarem de lado, eles fodidamente vão desaparecer e vou confundir peito e bunda com um esqueleto, um ET ou qualquer droga do dia.
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TAINT [sexual education] l.s
Fanfiction"Ele é o anjo deste inferno solitário projetado especialmente pra mim." Nesse momento, você está provavelmente se perguntando duas coisas: Quem sou eu? E, que diabos é que você está fazendo aqui? Vamos começar pela pergunta mais óbvia, certo? Vocês...