Martina, uma camponesa qualquer nascida na classe desprezada. Porém, pelo seu enorme talento com música é contratada para ensinar tocar piano o filho mais novo da família real, Christopher, assim, deixa seu irmão e seus avós para trás começando uma...
"Ela é a saudade mais sincera que eu sinto, é a canção mais bonita que eu já ouvi, é o poema de amor que li e nunca esqueci, é a minha mais linda recordação. Ela é tudo de bom que eu tenho em mim."
Jennifer passava maquiagem em Clarisse. A mesma não aceitou de primeira ser minha acompanhante no baile, mas depois de um tempo acabou vestindo o vestido e aceitando ir. Jennifer conseguiu fazer outro vestido para mim à tempo. Era cinza, alça fina tomara de caia, saia longa com um cinto simples.
Esse era o momento da Clarisse, deixaria ela ser uma princesa, que tanto parece e que tanto deveria ser.
Vesti o vestido.
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Clarisse se levantou pra arrumar meu cabelo e percebo que o dela ainda não estava pronto. Levantei uma mão.
— Jennifer, arrume o cabelo dela. – peço. — Tenho que te arrumar primeiro. Já estamos atrasadas! – Clarisse diz apressada. — Eu vou deixar meu cabelo assim, não se preocupe.
Clarisse se sentou e Jennifer arruma seu cabelo. Jogo o meu para o lado e passo uma maquiagem fraca. Calço um salto prata e me levanto ajeitando o vestido.
— Já estou indo! – aviso saindo do quarto rapidamente não dando chance de Clarisse me impedir.
Assim que fecho a porta vejo Phillip de braços cruzados encostado na parede como um guarda. Me assusto por ele está tão repentinamente ali.
— Grande noite, Phillip. – comprimento-o e ele sorri ao meu ver. — A senhorita está esplêndida! – fala e sinto minhas bochechas arderem. — Você também não fica para trás. – brinco e depois rimos.
Phillip não estava com o normal uniforme de guarda, ele vestia terno preto e estava muito elegante.
— Me dê a honra de acompanhá-la ao baile? – perguntou esticando a mão. — Claro que sim. – pego-a e andamos até o salão.
Depois de um tempo decido mudar o clima silencioso que estava um tanto tenso e constrangedor.
— Hoje não irá fazer seu papel de capitão da guarda cara-amassada? — O quê?! Para você eu tenho cara amassada? – Phillip gargalha e eu sorrio por ele não estar sério como normalmente. — Mais ou menos. Você parece não sorrir frequentemente. — Tenho que fazer meu "papel de capitão da guarda cara-amassada"... – ele ri, mas logo fica sério. — Eu comando isso tudo, se eu der uma ordem errada pode trazer tremendas consequências, por isso permaneço sério geralmente. —Deve ser um cargo muito complicado. – comento percebendo que aproximávamos do salão e era possível ouvir o som dos maestros. — Todavia eu gosto do que faço, desde pequeno esse sempre foi meu sonho e eu o conquistei.
