Sociedade

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Me pergunto como é escrever sobre o ser e descrever 

sobre a cadeira que sustenta a fadada vida morta de homens,

que são máquinas, e falar sobre as máquinas quebradas, que,

são livres, sobre as fábricas visuais impecáveis, como

 seria cantar sobre a voz que comanda o mundo de 

seu trono e sobre seus pobres e sujos súditos que

sobreviveriam das migalhas cuspidas da boca do soberano,

como seria escrever sobre ex-nobres, que, do quo-status 

burguês olham com olhos sedentos o pescoço do rei e

daqueles que pouco veem, sob o nascer do sol caminham

ofuscando os olhos dos monarcas, aqueles que, incredulamente, 

pensam os ameaçar. Se realmente os ameaçassem cogumelos

 já teriam nascido sobre o pretexto da paz. Como sempre foi 

e sempre será.

Como seria descrever tudo que nesse mundo há? 

Meus Meros Devaneios Tolos-PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora