Poemas incompletos

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O quão humildemente me despeço 

de vossa alma

Que um dia me abrigou

E que tanto me fez sofrer

Sobre o meu amor


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Roda o ponteiro do relógio

Roda a roda da vida

O tempo passa

O mundo gira

A todo instante

Tudo muda

De maneira incessante

Cada dia vai passando

Como os carros no trânsito

Os homens reclamam

De maneira redundante


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Como dizer, antes, que podia compreender a paz se nunca a conheci?

E do pouco  que experimentei me satisfiz

Como dizer que ela é possível, se ninguém tenta encontrar?

Todos massacram

Todos fingem se importar

Pois ninguém deseja a paz 

Não querem ter 

O prazer

Da paz descobrir

Seu mundo sorrir


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Coração errante 

Que anda sobre muitas vidas a todo

Me ilude profundamente


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"Como mostrar a ti tudo que sinto 

sem matar o sentimento de sermos amigos?"

É o que me perguntaria se esse fosse o motivo,

Mas, a realidade não é tão simples.

Com dois ou três pensamentos, estaria tudo resolvido.

A vida é mais simples que isso.

Ei! Digo, porém, mais complexa, nas mentes dos

Seres vivos.


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E há apenas universos surdos a minha volta

pois nenhum pode me entender

mas, quem disse que deveriam

pois, não os entendo também

direito nenhum tenho de cobrar que me entendam

todavia, vivo feliz

cercado de misteriosos universos

que estão sempre a sorrir

Sorrisos falsos e verdadeiros

Dentre todos o meu, o mais sincero

Muitos universos


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Será que alguém tem coragem, de pular

nos grandes buracos negros que dominam minha face?

Será que um dia encontrarei alguém que esta escuridão

Vai iluminar?

Essa dúvida perpétua sobre a qual já tanto

Escrevi jamais hei de saciar

Porque não sei se um dia o quis

Mas me lamentar, talvez, seja o verdadeiro propósito

do porquê indago

Meu consolo

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Meus Meros Devaneios Tolos-PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora