Capítulo 7

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 Vinte minutos se passaram até chegarmos em Newcastle. A rodovia não tinha muito trânsito, então foi tranquilo. Quando chegamos à cidade, fomos à instituição de adoção, que se chamava Doting Mom. Josh estacionou o carro, e nós descemos. Quando chegamos fomos abordados por uma velhinha muito simpática.

 - Olá meu jovens, em que posso ajudá-los? - perguntou ela.

 - Olá. Meu nome é Alexia, e esse é o Josh...- a velhinha me interrompeu.

- Ah! Vocês querem adotar uma criança? Posso ver a certidão de casamento de vocês?

 Olhei pro Josh, que tava com uma sobrancelha levantada, e rimos.

- Não, não somos casados, e nem queremos adotar nenhuma criança. Deixe-me explicar. Eu fui adotada aqui, há alguns anos. E queria saber se a senhora poderia me fornecer alguns dados sobre minha adoção. Andei pesquisando e na mesma data que eu, nasceram mais quatro meninas com o mesmo nome que o meu, aqui em Newcastle. Porém não sei quantas delas foram deixadas na adoção.

 - Bom minha querida. Eu até gostaria de lhe ajudar, porém essas informações são sigilosas. 

 - Ela só quer saber quantas foram deixadas aqui, com o mesmo nome que o dela. Isso não é grande coisa.- insistiu Josh.

 - Meu rapaz, isso pode não parecer grande coisa, mas pra os superiores, sim, é grande coisa. Posso perder meu emprego. Mas vamos fazer o seguinte, eu vejo o que consigo fazer em relação à isso. 

 - Ok,  vou deixar meu e-mail e meu telefone, caso a senhora possa me ajudar.- entreguei um papelzinho com meu e-mail, e o número do  meu telefone.

 Deixamos o local, e entramos no carro. respirei fundo, pois minhas lágrimas queriam descer. Eu estava cansada de chorar, porém essa era eu, delicada, sensível. 

 - Eu não vou conseguir, sou uma idiota por achar que algum dia posso encontrá-los. O mundo é grande demais. Eles podem já ter morrido, ou quem sabe podem está morando em uma casa abaixo d'água no Oceano Pacífico.- felei por entre as lágrimas.

 - Você não é idiota. Que isso Al? Sempre lhe conheci otimista, por que vai desistir agora? Estamos perto de conseguir. Eu sei.

 Ele me abraço. AH COMO EU AMAVA AQUELE ABRAÇO .

- Casa abaixo d'água? No Oceano Pacífico?.- ele riu.

- Isso não tem graça. - falei dando um tapa no seu peito, minha mão escorregou pra seu abdômen. OH! QUE BARRIGA SARADINHA.

 Nós ficamos nos olhando por um tempo em silêncio. 

- Então? Vamos voltar?- falei quebrando aquele clima constrangedor. 

- Ah, é. Vamos.- respondeu ele, quase que voltando a superfície.

 A viagem durou uns trinta minutos de volta, pois o trânsito havia aumentado. Ao chegarmos, ainda no carro Josh perguntou:

- Vamos fazer alguma coisa hoje à noite? Pra espairecer, você anda um pouco estressada com todas as coisas que vêm acontecendo.

 - O que você tem em mente?

- Tem um parque de diversões aqui na cidade, que está arrecadando fundos pra uma instituição de crianças com câncer. Parece legal. 

- Tá, me busque às 18:00 hrs.-dei um beijo no rosto dele  e sai. 


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