Capítulo 4 [revisado]

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Finalmente voltei! Desculpe pela demora, eu estava viajando... Literalmente. Eu viajei para Avaré. Então, eu fiquei sem ideias para esse capítulo então já aviso que não está muito bom.

Bem, obrigada pelos comentários no cap anterior. Aproveitem o capítulo!

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Eu abri a porta bem devagar e nós saímos do quarto pisando na ponta dos pés, sabe, se fosse algum tipo de assassino... É melhor não fazer barulho nenhum por segurança.

Estávamos quase no meio da escada quando eu consegui ver minha mãe conversando com uma mulher estranha, não estranha do tipo "eu estou aqui para te matar", estranha do tipo... Estranha mesmo, mas ao mesmo tempo muito familiar para mim...

- Abaixa um pouco Gi, eu também quero ver! - A Mari disse sussurrando atrás de mim e fazendo de tudo para conseguir observar também.

Nós estávamos encostadas entre a parede e a escada, e a Mari estava praticamente em cima de mim enquanto eu tentava me manter equilibrada com o peso de nós duas.

- Não dá Mariana, se eu abaixar mais eu posso cair e derrubar nós duas. - Respondi sussurrando também e ainda tomando cuidado com o equilíbrio, me apoiando na parede.

- Se você cair do chão não passa, não é? Ok. Mas se não tem como abaixar, então desce um pouco pelo menos. - Ela disse brincando um pouco e em seguido me empurrando um pouquinho, para fazer eu descer mais. Quase que eu caí. Meu Deus, será que ela não percebeu que se eu abaixar nós podemos cair e que se eu descer um pouco mais elas podem nos ver? Poxa, a Mari não entende!

- Mariana, não dá para mim desc... - Eu comecei a dizer, mas não deu para terminar a frase, pois a Mari tinha se inclinado para a frente e eu tinha perdido o pouco equilíbrio que eu ainda tinha. Desci a escada literalmente rolando, e nisso eu percebi o quanto dói cair assim. Como isso dói!

Cai de lado no final da escada, apoiada no meu braço direito e nas costelas, e as duas mulheres ali presentes olharam para mim. Só deu tempo de eu rolar de lado, apoiando as costas no chão, e reparar nisso até que Mari caiu bem em cima de mim. Ela está um pouco gorda mesmo. Doeu minhas costelas.

- Giselle! - Lauren exclamou bem alto enquanto sua "amiga" tentava esconder o rosto levantando um tipo de touca.

- Tia, eu posso explicar. - Mari dizia enquanto tentava se levantar.

- Mãe, desculpa. Eu sei que a senhora pediu pra a gente não descer, mas aí nós escutamos um barulho e depois você gritou... Desculpa! Eu só... - Eu comecei a dizer enquanto empurrava a Mariana, tentando me levantar.

- Não era para vocês descerem! Eu avisei! - Ela grita me interrompendo e assustando tanto eu quanto a Mari.

O que será que deu nela? E o que está acontecendo? Quem é essa mulher estranha aqui na sala? Por que a minha mãe está tão brava? Perguntas desse tipo saltavam por todo lado na minha mente.

- Acho que eu já vou embora Lorenna, eu tenho que ir. - Disse a desconhecida se virando mais.

Lorenna? Quem é Lorenna? Quem é você? Isso era exatamente o que eu gostaria de perguntar a essa desconhecida.

- Não. - Disse Mari, me assustando. Como assim não?

- Não?! - Dissemos eu, minha mãe (ou Lonenna?) e a desconhecida-sem-nome ao mesmo tempo.

- Sim! Quer dizer... Não! - Respondeu Mari fazendo uma verdadeira confusão. - Ah, vocês entenderam! Você não pode ir embora!

- Até breve Lorenna. - Falou a desconhecida-sem-nome abrindo a porta e saindo.

- Espere, por favor... - Minha mãe disse e deixou a frase morrer no ar.

- Quem era ela? - Perguntou Mariana, olhando para minha mãe.

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Espero que vocês me desculpem pela demora mas eu estava realmente sem ideias.

Até o próximo capítulo!!! (Não deve demorar tanto quanto esse)

De Repente... Princesa? [Hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora