De Repente... Princesa? [Hiatus]

Capítulo 5 [revisado]

Está aqui gente, o capítulo que eu falei que ia postar na sexta. Não está lá grande coisa, mas é o que temos para hoje.

Estou pensando em publicar um capítulo novo toda sexta-feira mas não sei se vai dar porque eu estudo das 07:00 ás 12:00 e depois faço escola profissionalizante das 12:30 ás 18:00. Mas é uma opção.

Espero que gostem do capítulo.

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- Quem era ela? - Perguntou a Mari novamente, ainda encarando minha mãe.

Sério, se minha mãe não me falar quem era essa estranha-desconhecida-sem-nome, eu vou fazer um escândalo. Porque eu sou calma até o momento em que eu tenho as respostas que desejo. Ok, eu não assim tão estressada nesse assunto, mas eu queria as respostas e de preferência agora mesmo.

- Responde mãe. Quem era essa mulher? O que ela queria? E por que ela te chamou de Lorenna? - Eu perguntei, também a encarando fixamente.

Minha mãe olhou para o lado, parecendo desconfortável, mas depois olhou para nós com uma cara nada boa. Uma expressão bem brava.

Certeza de que lá vem briga...

- Para que vocês querem saber? Não era nem para vocês terem descido! Eu mandei vocês ficarem no quarto, e oque vocês fizeram? Vocês desceram! Agora vocês estão de castigo. Vão já para o quarto! AGORA! - Minha mãe gritou, me assustando. E sério. Só de birra vou chamar ela de tia mesmo.

Meu Deus, socorro. Eu nunca tinha visto a tia Lauren tão alterada assim! Está bem, isso é mentira. Eu tinha visto ela assim só no dia em que eu fugi de casa com 12 anos, junto com a Mari e a Jade; mas depois disso ela nunca tinha ficado tão brava!

- Não. - Fala Mari. - Eu não sou sua filha, eu não sou sua sobrinha, nem nada sua, então você não tem o direito de me colocar de castigo e nem de gritar comigo. E também não tem esse direito com a Giselle, porque ela não é sua filha e... - A Mariana começou a falar e eu já sabia o que poderia acontecer.

Eu já estava com o pressentimento de que isso não ia acabar muito bem, para nenhum desses nossos lados, então interrompi a Mari e disse:

- Mariana, cala a boca.

Ela fez uma cara muito, mas muito, brava e incrédula para mim. Lógico que eu já tinha mandado ela calar a boca várias vezes ao longo dos anos, porém nunca em uma situação dessas. Geralmente eu deixo ela falar tudo o que tem que ser dito e quase sempre ela está certa, mas dessa vez foi diferente. Eu senti que eu conhecia aquela mulher. E eu já estava sem paciência com ninguém.

- Como é Giselle? Eu escutei bem? Você mandou eu calar a boca? - Ela perguntou incrédula e me encarando mais incrédula ainda.

Isso já estava me cansando, me cansando demais.

- Sim, Mari. Eu mandei você calar a boca porque eu estou cansada disso tudo. Estou cansada de a minha tia sempre mentir para mim. Estou cansada de você sempre brigar com ela. Estou cansada de vocês!

- Mas... - A Mari começou a dizer, Mas eu a interrompi novamente.

- Chega de mas, Mariana. Chega. - Eu falei.

Pronto. Dei minha palavra final e subi para o meu quarto, mas deu tempo para ouvir minha tia falar para a Mari:

- Isso é tudo sua culpa Mariana. Você é tão estúpida com todos!