Capítulo 18- Coma?(Guilherme)

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Com a minha mão sangrando muito eu não sabia se ia no hospital ou se ia atrás da mimada da Kathleen. Aquela atitude para mim foi o fim e agora eu estava disposto. O nosso namoro ia acabar naquela noite, custe o que custar!

Pelo menos foi o que pensei até receber uma ligação.

Ligação on..

xxx: Sr Guilherme?

Guilherme: Sou eu, quem gostaria?

xxx: Sou Ana, sou do hospital santa clara e tenho uma notícia para te dar.

Guilherme: Senhor, o que ouve agora?, penso aflito.

Guilherme: Pode dizer sra.

Ana: Estou com uma paciente em coma e nós à encontramos na rua sem documentos nenhum, só achamos uma carta em seu bolso com o nome do Sr e o seu número no celular da paciente.

Guilherme: Okay moça, mas quem é a paciente?

Ana: Seu nome é Kathleen Rudson, o senhor a conhece?

Guilherme: Sim ela é ... (Digo com a voz falha) Minha namorada! Já estou indo, obrigado por avisar.

Meu Deus, em coma?
Não sabia o que fazer e muito menos como agir, então, simplesmente corri para o hospital.

Minutos depois...

xxx: Senhor, o que deseja?

Guilherme: Sou parente da sra Kathleen Rudson.

xxx: Ela deu entrada aqui no hospital à duas horas e pelo seu estado vão ter que fazer uma cirurgia, então, o Sr pode aguardar?

Guilherme: Tudo bem, obrigado.

Sento-me nas cadeiras do hospital e abaixo a minha cabeça, eu estava perdido, minha consciência estava muito pesada, por que afinal, minutos antes estávamos brigando e se isso aconteceu por minha culpa? E se aquelas ligações que não atendi foi um pedido de socorro?

Meu Deus, por que eu fiz isso?

Guilherme: Senhor, me desculpe por tratar a Kathy daquela maneira, sei que ambos estavam errados, mas como ela não está aqui eu peço desculpas por nós dois. Pai, eu sei que ela é uma cabeça dura e que não me deu um bom exemplo de uma serva do Senhor, mas com o meu pouco conhecimento de ti eu te peço, salva a kathy, dá a ela mais uma chance de viver e principalmente mais uma chance de se arrepender e te conhecer verdadeiramente. Muito obrigado por estar comigo. Eu te oro e te agradeço, amém!

Por incrível que pareça essa foi a minha primeira oração com fé.
Sempre frequentava a igreja quando podia, mas sinceramente não era algo que gostava muito, mas nessa oração eu senti algo diferente. Não sei o que é e muito menos como explicar, mas foi diferente, pois dessa vez eu simplesmente sei que fui ouvido.

xxx: Ei meu filho? Diz uma senhora passando a mão nas minhas costas.

Guilherme: Sim? Digo levantando a minha cabeça e tendo uma surpresa. Era ela. A menina que chorava tanto no dia em que conheci o wagner.
Aqueles olhos me paralisavam.

xxx: Deus já te ouviu, acredite.

Sai do transe que aqueles olhos me deixaram e respondi a amável senhora.

Guilherme: Eu acredito! Digo sorridente.

xxx: Amém, agora vá limpar a sua mão por que o sangue está escorrendo pelo chão e se a senhora da limpeza ver isso vai ter um Treco. Sabe como é essas velhas rabugentas né meu anjo.

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