Capítulo 25- Verdadeira felicidade (Guilherme)

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Acordei e fui direto para o hospital. Depois do acidente com a Kathy eu mudei o meu horário do serviço para bater com o horário de visita do hospital.
E em relação a ela os médicos não me deram nenhuma esperança, simplesmente falaram que do mesmo jeito que ela pode acordar hoje, ela pode acordar daqui à 10 anos.
Enfim, acho que se ela ficar um dia ou dez anos, eu vou estar ao seu lado..

Guilherme: Bom dia flor do dia.

Guilherme: Hoje a nanda vai vim aqui de novo, eu te contei?

Guilherme: Acho que sim ne? Como diz minha mãe, quando eu gosto de algo eu repito 500 vezes, digo sorrindo.

Guilherme: Ela é a minha única fortaleza para não desistir de você, então fique muito grata por ela...!

xxx: Senhor Guilherme? Diz a enfermeira.

Guilherme: Sim?

xxx: A respeito da Kathleen eu posso tratar com o Senhor? Por que só vejo você aqui e mais ninguém da família.

Guilherme: Pode sim, eu sou o responsável por ela.

xxx: Então, ontem a Kathleen teve uma confusão, que de fato isso foi consequência da bati na cabeça e notamos que ela perdeu uma parte da memória, porém não sabemos se é somente o nível mais leve ou o nível mais grave. O problema é que ou vocês vão ter que contratar uma enfermeira particular ou vão ter que ficar com ela aqui no hospital durante o período da noite.

Guilherme: Nossa! Mas agora eu trabalho a noite.

xxx: Eu vou ficar com ela.

Guilherme: Nanda? Digo olhando para a porta.

Nanda: Sim!

Guilherme: Não pode ficar com ela e a sua escola?

Nanda: Já estamos em dezembro, faltam poucos dias para eu terminar o colégio.

Guilherme: Mais mesmo assim, ela é responsabilidade minha e não sua.

Nanda: Ela é responsabilidade dos pais dela! E não sua. E já que eles não dão a mínima para ela, temos que ajudá-la.

xxx: Então, vocês podem me dar a resposta até as 4hs da tarde.

Guilherme: Tudo bem obrigado.

Ela sai do quarto e volto a encarar a nanda.

Guilherme: Por que vai fazer isso por ela? Você nem a conhece. E se ela te conhecesse com certeza não ia gostar de você.

Nanda: Temos que amar os outros como a nós mesmos.

Guilherme: Você é incrível.

Nanda: Sua uma serva e tenho que fazer jus do meu cargo, diz sorrindo.

Nanda: O que tinha para me mostrar?

Guilherme: Vem cá!

Digo a guiando para o corredor.

Guilherme: Onde achou isso?
Digo pegando o colar que era da minha avó do meu bolso.

Nanda: Nossa onde achou? Isso é meu, minha avó me deu.

Guilherme: Ela comprou isso?

Nanda: Não, ela achou na rua e quando percebeu que era jóia, ela limpou e me deu, por que?

Guilherme: Por que isso era da minha avó.

Nanda: Como sabe que é da sua avó? As vezes só é igual ou parecido.

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