Capítulo 51- Ela se foi

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Chego no hospital e meu coração continua acelerado.

xxx: Acompanhante da senhora vitória? Pergunta a atendente.

Guilherme: Sim, digo ofegante.

xxx: Espere na sala 316 por favor.

Guilherme: Obrigado, Bato no balcão e volto a correr.

Viro o corredor e dou de cara com a nanda.

Guilherme: Nanda? O que  houve meu amor? Digo olhando para os seus olhos tristes que escorriam lágrimas.

Nanda: Ela...

Nanda: ... Ela

Guilherme: Ela o que nanda?

Nanda: Ela faleceu!

Vejo um sorriso fraco com os olhos marejados e segundos depois nanda cai em meus braços.

Guilherme: Nanda, grito assustado.

Guilherme: Nanda!!

Horas antes antes...

Chego no hospital e vejo a dona lisa chorando.

Vou em sua direção, sorrio e te dou um longo abraço.

Guilherme: Deus sabe o melhor para ela, digo serenamente.

Lisa: Eu sei, mas é a minha mãe, diz chorando.

Guilherme: Calma, calma, digo enquanto avisto o matheus vindo do fim do corredor sorridente.

Guilherme: Olha quem está vindo, digo enquanto vira-se rapidamente.

Lisa: Matheus?? Diz engulhindo as lágrimas.

Matheus: Calma, Calma, diz aproximando-se.

Lisa: Já acabou? Ela está bem?

Matheus: Já e ela está!

Lisa: E quando posso vê-la? Pergunta empolgada.

Matheus: Em breve, diz sério.

Olho para ele e reparo que ela não está tão bem assim.

Ele vira-se e vai em direção ao posto hospitalar.

Guilherme: A senhora está melhor?

Lisa: Sim.

Guilherme: Então eu vou tomar um café, está servida?

Lisa: Não obrigado.

Sorri e fui em direção a cantina. Na verdade, não ia comprar um cafe para mim e sim para o matheus.

Guilherme: EÍ, grito referindo-me a ele que estava encostado na parede do posto hospitalar com as mãos sobre a cabeça.

Matheus: Sim?, pergunta com um sorriso fraco.

Guilherme: Você pode até esconder para a lisa, mas não para mim, somos melhores amigos, esqueceu?

Matheus: Eu sei, mas o caso dela é grave.

Guilherme: Vamos tomar um café, aí você me conta.

Matheus: Tá bom.

Pedimos o café e sentamos na cantina.

Guilherme: O que ela tem?

Matheus: O câncer cresceu a ponto de chegar ao cérebro e não lembrar de nada e nem ninguém.

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