Capítulo 1
A Grande Proposta."Livremente servimos
Porque livremente amamos, conforme nosso arbítrio
De amar ou não; assim nos erguemos ou caímos."Essas palavras não saiam da cabeça de Clary, nem o nome que Jace sugeria "Clary Herondale". Por que será que ele tinha falado aquilo? Será que ele estava a pedindo em casamento e ela não percebera?
Já era tarde, Jocelyn já havia ido se deitar há algumas horas e Clary esperava pela visita de seu querido e amado convidado noturno. Ela deixara apenas a luz da sacada acesa, era como um sinal de que a mãe havia ido dormir e o aguardava ansiosa cheia de saudade e de desejo.
Como ele demorava. Enquanto ela o esperava, seu estomago reclamou, a fome já apontava, ela foi até a cozinha, fez um copo de leite, pegou um pedaço de bolo de chocolate e voltou para o quarto. Ele estava encostado no batente da janela sem camisa olhando o céu, admirando as estrelas. A luz da lua refletida em sua pele clara, situando cada linha, cada curva e cada musculo de seu corpo, suas runas estavam com um aspecto brilhante, sua expressão era suave, seu sorriso era lindo e tranquilo.
- Você demorou. Já estava ficando com fome. - disse Clary com o copo de leite e um pedaço de bolo na mão. - Você não vai querer né? Por que estou com muita fome.
- Desculpa te fazer esperar. Estava criando coragem para vir aqui. - disse Jace de cabeça baixa.
- Está perdoado, mas só essa vez, não me deixe mais esperando. Por que precisava de coragem? Não estou entendendo. - disse Clary com a voz tremula.
Jace se aproximou de Clary e deu-lhe um longo, carinhoso e ardente beijo. O corpo todo de Clary vibrou, era como se uma dose de adrenalina estivesse sido injetada nela. Cada parte do corpo de Jace a atraía, Seu corpo tremia, ela o amava, cada centímetro de seu corpo amava-o e pedia por ele. Jace tenso lhe contou mais uma vez a historia de seus oito anos de idade e seu falcão.
- Eu conheço essa história Jace, é a história mais triste que eu conheço, mas o que isso tem a ver com ter coragem de vir até aqui. - indagou Clary.
- Clary, eu fui ensinado que tudo que envolve o amor é destruído. Tudo que envolve esse sentimento morre, apodrece. Quando eu conheci você, esse sentimento aflorou em meu peito, tudo ficou tão diferente. Eu te envolvi em tantos perigos, achando que eu tinha que te proteger e quem acabou me salvando fora você. - Jace disse com um sorriso sincero.
- Eu não poderia viver num mundo no qual você não existisse Jace. Desde o primeiro momento, do primeiro encontro, eu fui completamente atraída por você, pelo seu corpo. Você me mostrou a verdade Jace, me mostrou quem eu realmente era. Com você eu descobri que o mundo não é como imaginei, com você aprendi a me defender, descobri meu dom, Jace foi você quem me salvou. - disse Clary, que gelou, pois nunca havia confessado aqui em voz alta e não sabia qual seria a reação de Jace.
- Venha Anjo, sente-se aqui comigo, Clary preciso te perguntar uma coisa, na verdade duas coisas. - disse Jace pegando-a pela mão e assim que ela se aproximou dele, ele lhe deu um beijo carinhoso.
- Então me pergunte. - disse Clary inquieta.
Eles se sentaram na cama e Jace começou a acariciar seu rosto e a enroscar seus dedos nos cachos avermelhados de seus cabelos, ela continuava tensa, mas com o toque de Jace, seu corpo se aquietou.
- Clary o quanto você me ama? Qual o tamanho do amor que você sente por mim? Qual é a necessidade que você tem de estar comigo? - perguntou Jace, sua expressão estava ficando tensa.
Clary ficou novamente em pé, foi ate a janela e fitou o céu. Virou-se para Jace novamente que estava com a cabeça baixa, e com uma expressão de dor.
- Quantos mundos existem? - perguntou Clary.
Jace não entendendo o que essa pergunta teria a haver com o que havia perguntado a ela, respondeu.
- Ninguém sabe ao certo, podem ser milhões, bilhões, trilhões. Mas o que isso tem a haver? - perguntou.
- Digamos que existam trilhões de mundos, mais trilhões de galáxias, isso é algo bem grande não é? - perguntou Clary.- Sim, imenso, mas Clary... - ela o interrompeu com um beijo e o puxou para ela.
- Viu, você mesmo respondeu. - Clary disse sorrindo.
- Hãn? - Jace não estava entendendo.
- Você me perguntou o tamanho do meu amor, imenso. Meu amor por você é imenso, meu desejo por você é imenso, minha necessidade de você é imensa, Eu te amo, eu te amo mais do que a quantidade de mundos e universos, meu amor é maior do que o céu, o que sinto por você é mais forte do que o mar... - ela não conseguia mais falar, pois lágrimas já brotavam em seus olhos.
Ele a observava e ela se perguntava o que ele estava esperando.
- Clary, eu me apaixonei por você no primeiro dia em que lhe vi, no dia em que você me viu matar aquele demônio no Pandemônio. Depois daquele dia, não consegui mais ficar longe de você. Tudo que aconteceu me fez acreditar que é com você que eu quero ficar. - disse Jace.
- Tudo o que aconteceu só fez o meu amor por você se fortificar. - disse Clary.
- Clary, não consigo mais, não dá, eu preciso de você. - disse Jace inquieto
- Jace, o que você está querendo me dizer? - perguntou Clary assustada.
- Clarissa Fray, quer se casar comigo? - perguntou Jace.
Houve um momento de silencio e só se ouvia a respiração dos dois. Lágrimas cairam dos olhos de Clary.
- Jace, tem certeza que quer se casar comigo? Você é tão perfeito Jace e eu sou apenas, eu. Merece alguem melhor que eu. Alguém do seu nível. - choramingou Clary.
- É claro que tenho, nunca tive tanta certeza na minha vida. Você é a razão do meu viver. Eu te amo Clarissa Fray, não existe ninguém melhor que você, e mesmo que existisse, eu amo você. Minha futura senhora Herondale, claro se você aceitar meu pedido. - respondeu Jace esperando por sua resposta aflito.
- Sim, é claro que eu quero me casar com você. Eu quero viver contigo para sempre. Eu sou sua Jace Herondale. Sim, sim, sim, mil vezes sim. - respondeu Clary se jogando nos braços de Jace e beijou-o.
Jace a beijava e abraçava com ferozidade e desejo, enquanto Clary deslizava a mão pelo seu peito e pelos seus braços. Jace interrompeu o beijo e a encarou. Ele estava imaginando eles casando, enquanto brincava com o cabelo dela. Clary subiu no colo de Jace e o beijou fervorosamente. Ela o olhou com um sorriso malicioso que o enlouqueceu.
- Clary, eu te amo e eu quero que seja minha, a nossa primeira vez não foi do modo que eu gostaria que fosse. Mas foi linda e nesse dia eu descobri que eu quero que você seja minha, só minha para sempre. - disse Jace apaixonado.
- Jace, eu te amo, sempre te amei e sempre vou te amar, eu sou sua. E sim eu tambem quero transar com você. - disse Clary sincera.
Ele a jogou na cama e começou beijar seu corpo, ela tirou a camisola e ele parou para admira-la. Não era a primeira vez dos dois, mas na primeira vez estava escuro e ele nao conseguiu ve-la, porem agora conseguia. Ela corou e ele beijou suas bochechas.
- Linda. Perfeita. Gostosa. Maravilhosa. - disse Jace.
Ele beijou seu nariz, depois seu queixo, depois desceu para seu pescoço, depois para seus seios, beijou-os sentindo a pele macia em seus lábios, depois desceu beijando sua barriga enfiou a lingua em seu umbigo, desceu ate sua virilha dando mordidas e depois desceu mais um pouco acariciando e beijando suas coxas. Ele olhou para ela esperando uma confirmação de que pudesse continuar.
- Não pare, sou sua. - respondeu ela ao seu olhar.
Ele se livrou de sua calcinha. Clary se retorcia de prazer, enquanto olhava aquela cabeleira loira no meio de suas pernas. Ele subiu novamente ate seus rostos ficarem pareados.
- Se eu te machucar você me avisa ok? - disse Jace cheio de paixão. Clary concordou com a cabeça.
Ele se encaixou nela num movimento envolvente. Jace começou com um movimento calmo, uniforme, devagar, depois foi aumentando a intensidade deixando o ritmo de seus corpos em êxtase. O encaixe era tão perfeito que parecia que os dois foram feitos sobre medida um para o outro. Clary se retorcia na cama de desejo, pedindo mais. Quando ambos atingiram o auge do momento, Clary soltou um gemido baixinho, Jace interrompeu o frenesi e então cansado lhe deu um beijo.
- Clary, eu te amo tanto. - disse Jace exausto.
- Jace, eu te amo, sempre amei e sempre vou amar. - disse Clary sorrindo.
Jace ficara acariciando seus braços e costas até que ela pegou no sono exausta. Clary naquela noite sonhara com seu casamento, a mãe de azul bebê, Luke de terno preto, Jace de terno branco...
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Fanfic Os Instrumentos Mortais
Fiksi PenggemarCapítulo 1 A Grande Proposta. "Livremente servimos Porque livremente amamos, conforme nosso arbítrio De amar ou não; assim nos erguemos ou caímos." Essas palavras não saiam da cabeça de Clary, nem o nome que Jace sugeria "Clary Hero...