- Mãe - ela estava na sala assistindo, parecia que sairá daquele lugar desde quando eu havia saído.
- Oi filha, como foi o dia?
- Foi normal, apesar que aconteceu uma coisa estranha hoje.
- O que aconteceu?
- Uma janela da escola explodiu sozinha.
Ela ficou me encarando com cara de assustada.
- Ela estava próxima de você?
- Mais o menos.
Ela continuou com a mesma cara.
- Nossa, que estranho.
- Aham, se quiser algo de mim, so me chamar ok?
- Ok.
Subi as escada entrei no quarto e lá fiquei o restante da tarde mechendo no celular e pensando no que havia acontecido naquele dia e lógico, naquele beijo e nele. Será que eu estaria me iludindo novamente? Será que ele realmente iria querer algo comigo? Será que...
Ouvi pedras baterem na minha janela, fiquei assustada e achei extremamente estranho. Olhei através da cortina, não vi quem era pois estava escuro, mas parecia um garoto.
Desci as escadas e reparando na casa que estava silenciosa e que não havia ninguém lá. Não dei atenção, pois sempre meus pais desaparecem do nada. Cheguei a porta e a olhei, não decifrei quem era. Olhei ao meu redor na esperança de haver algo para bater se fosse alguém perigoso, não encontrei, fui até a cozinha com passos lentos e com o mínimo de barulho possível, peguei uma faca e voltei. Abri a porta rápido e avancei com a faca na frente. Olhei para a pessoa e era Dylan. Ele estava todo suado e parecia que lhe faltava ar.
- O que aconteceu? - disse.
- Você precisa vim comigo.
- Para onde?
- Nós temos que ir agora.
- Mais na onde?
Ele segurou em meu braço, jogou a faca no chão e começou me arrastar não respondendo a minha pergunta. Ele estava correndo muito rápido, estavamos indo em direção a floresta. Após andarmos pela floresta que parecia um labirinto de tantas árvores que havia, avistamos uma casa bem velha, era grande e não tinha uma aparência boa. Dylan começou a andar devagar, quase parando. Rodou a maçaneta e abriu a porta, achei que Dylan estava ficando louco, ele nem morava lá.
