Tive um precentimento e uma visão ruim daquela casa, que chegou a me dar calafrios. A casa tinha muitos gatos pretos, os móveis eram lindos e pareciam ter acabado de sair da loja, a árvore que aparentava ser podre por fora estava novíssima por dentro. Não sabia o que fazer nem em que reparar. Dylan e eu estavamos de mãos dadas, estava apertando a mão dele com força, eu estava com medo.
Após alguns segundos apareceu uma garota muito linda tinha mais ou menos uns 19 anos. Ela era morena, tinha os olhos azuis como o mar, seus cabelos cacheados eram negros, ela possivelmente encantava a todos. Olhei para Dylan, ele estava de boca aberta olhando para ela.
- Como você ficou assim? - disse Dylan.
- Ora meu caro, você me conhece muito bem, sabe como consigo.
- Então vamos.
Ele me olhou, balançou a cabeça em forma de concordância esperando que fizesse o mesmo.
- Não. Eu quero saber na onde vamos, onde estou e o que EU estou fazendo aqui?
Senti uma dor muito grande na nuca e não vi mais nada.Acordei, estava numa cama, havia uma capivara ao meu lado, levei um susto ao vê-la.
- Bom dia senhorita.
- Bom d.. O que? Você está falando? Como assim?
- Nem me dar um bom dia descente não serve é?
- O que? Você é uma capivara não devia estar falando.
- Para muitos não falo. Falo somente para os da sua espécie.
- MINHA ESPÉCIE?
Ela fez um aceno com cabeça em afirmação. Olhei para mim estava com minhas roupas, era um alívio. Tentei me levantar mais fui interrompida pela capivara.
- Ei, me deixa.
- Não você precisa de repouso. Terá uma grande escolha à alguns dias e será de bastante esforço.
- Eu?
Ela fizera o mesmo gesto de antes, isto estava me irritando ela era uma capivara não devia falar.
- Qual seu nome?
- É Frank.
- O meu é...
- Eu sei - Frank disse me interrompendo.
Fiquei observando Frank enrolar uma fita.
- Deixe-me eu ver essa fita?
- Claro.
Peguei a fita e começei olha-lá. Ela era de várias cores, conforme olhava ela mudava em uma sequência: verde, amarelo, azul, roxo.
- O que significa esta sequência? - perguntei.
- Ela muda conforme o meu humor. - Ele olhou concentradamente para a fita - era da minha esposa, mas ai ela faleceu e então a deixou para mim, ela me obedece após aquele dia, e eu obedeço a rainha das Orquídeas.
- Quem ela é?
- Eu sou ela - apareceu a mulher que tinha visto logo que entrei na casa.
- Onde estou? - disse perguntando a Frank e ignorando o que a tal rainha havia dito.
- Você esta na entrada para os dois castelos: Terremor e Orquídeas. - respondeu a rainha.
Olhei para ela e virei o rosto para Frank.
- Licença minha rainha.
- Sim.
Frank saiu do quarto e se foi, ficando somente a rainha e eu.
- Então minha jovem, vou buscar algo para você vestir, fique aqui, volto logo. - ela disse com um tom amável e também saiu do quarto.Não sei como Dylan estaria com uma pessoa dessas, não confio nela. Parece esconder muitas coisas. E que lugar é este que ele me trouxe.
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Ooi gente, tudo bem?
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