𝟭.𝟳 ━ 𝗔 𝗣𝗘𝗗𝗥𝗔 𝗙𝗜𝗟𝗢𝗦𝗢𝗙𝗔𝗟

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⋅ॱ˙˙ॱ⋅

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⋅ॱ˙˙ॱ⋅.˳˳.⋅ॱ˙˙ॱ 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟎𝟕 ⋅.˳˳.⋅ॱ˙˙ॱ⋅.˳

𝒂 𝒑𝒆𝒅𝒓𝒂 𝒇𝒊𝒍𝒐𝒔𝒐𝒇𝒂𝒍

⸻ Gɪɴɴʏ·s ᴘᴏɪɴᴛ ᴏғ ᴠɪᴇᴡ ⸻

   ERA UMA MULHER de estatura média e de longos cabelos ruivos. Olhos castanhos e de muitas sardas. Era eu. Ao lado de um homem alto de cabelos escuros, despenteados, espetados para todas as direções. Não, não poderia ser, afinal, homens de cabelos dessa cor são comuns. Qual a probabilidade desse homem ser Harry Potter? Muitas. Eu estava muito ferrada. Uma vez que, escondida atrás dos fios negros estava a peculiar cicatriz em formato de raio. E não obstante, os olhos tão singularmente verdes. Muitas pessoas têm os olhos verdes, no entanto, aquele tom esverdeado era único, exclusivamente de Harry. 

   Como se isso ainda não fosse o suficiente, havia mais. Crianças. Meia dúzia, ou mais. Todas ruivas, exceto dois meninos. Esses tinham os mesmo cabelos do que o… pai.

   É, eu estava realmente muito ferrada.

   Essa era a imagem que refletia para mim no espelho. Sentada ao lado de Harry, conversávamos sobre absolutamente tudo. E aos pouco fui conhecendo mais sobre sua infância. Como a vez que ele aparatara acidentalmente para cima do telhado enquanto fugia do seu primo asqueroso. Ou como seu cabelo crescera magicamente quando Tia Petúnia o cortou mais curto que o necessário. Quem diria que seu cabelo era rebelde até nisso. 

   Forem três longas madrugadas, e não passaram disso. Na terceira e última, Dumbledore nos encontrou. Não parecia surpreso, tampouco bravo. Arrisco dizer que seus olhos serenos pareciam até divertidos. 

   — Vejo que encontraram o Espelho de Ojesed — sim, o velho Diretor se divertiu com nossos olhos espantados ao sermos pegos em flagrante, e sua longa barba prateada tremera ao rir. — Mas espero que, a essa altura, vocês já tenham percebido o que ele faz?  

   Eu não fazia a mínima ideia. Existia muitas hipóteses, mas todas improváveis. Quer dizer, eu não desejava casar com Harry… ou deseja? Não, eu NÃO deseja.

   — Mostra-nos nada mais nem menos do que o desejo mais íntimo, mais desesperado de nossos corações — às vezes o coração nos prega peças que nem nós entendemos. — Porém, o espelho não nos dá nem o conhecimento, nem a verdade. Já houve homens que definharam diante dele, fascinados pelo que viam, ou enlouqueceram sem saber se o que o espelho mostrava era real ou sequer possível. O espelho vai ser levado para uma nova casa amanhã, e peço que vocês não voltem a procurá-lo. Se algum dia o encontrar, estará preparado. Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver, lembre-se. E agora, por que vocês não põem essa capa admirável outra vez e vai dormir?

𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐉𝐄𝐈𝐓𝐎 𝐃𝐈𝐅𝐄𝐑𝐄𝐍𝐓𝐄¹, ℎ𝑖𝑛𝑛𝑦Onde histórias criam vida. Descubra agora