Apenas Um Ponto Final

Capitulo 10

Anteriormente :

Quando pergunto isso vejo minha mãe ficar pálida. E começar a suar. Ela fica apenas calada e então de alguns segundos abre a boca com a resposta :
- Sim...- ela fala ainda - ele era...

Nesse momento minha mãe se cala e vejo que mais lágrimas estão rolando por seu rosto.
Resolvo me aproximar e dou um forte abraço nela.
— Mãe por favor eu preciso que você me responda se conhece algum Clarckson. – insisti mais uma vez.
Ela se afastou, enxugou as lágrimas e respirou fundo.
— Sim filha eu conheço. Ele é o líder de uma empresa muito importante na Dinamarca. Porém comanda a daqui empresa. Seu...– ela começou a chorar de novo — seu pai trabalhou um tempo para ele. O salario era bom, mas quase sempre seu pai se queixava de coisas que aconteciam na filial que eles implantaram por aqui. Depois de algum tempo  seu pai se demitiu. Algumas semanas se passaram e ele não conseguia um novo emprego, ele começou a ficar estressado e...pra ser sincera acho que...acho que foi por isso que ele teve uma parada cardíaca. – ela falou mais uma vez chorando e soluçando agora.

Se ela soubesse... Se soubesse que meu pai não morreu assim...

Nem percebi mas minha mãe esta jogada no chão chorando cada vez mais.
Me abaixo para levanta-la, mas quando eu faço ela me diz algo.
— Me perdoa filha por favo... Me perdoa?!– ela fala ainda soluçando mas agora ela esta me abraçando afasto para olha-la melhor :
— Não tenho oque perdoar mãe!– digo enchugando suas lágrimas. — você não me fez nada.
— Isso não é verdade América. – ela diz.— Eu...eu...eu sei que foi culpa minha o seu pai ter morrido.– ela falou ainda chorando.
Quando ela me disse isso fiquei em choque. Como assim? ela foi a culpa-da.
Apesar de saber que isso não era verdade, queria saber o porquê de ela pensar ser a culpada.
— Mãe do que você esta falando?– perguntei a ela.— A culpa não foi sua!
— Claro que foi América. – ela disse com tanta firmeza que eu quase acreditei.— A parada cardíaca pode ser causada por muito stress, má alimentação, e abalos emocionais fortes.
— Ta mãe, eu sei mas que culpa você tem?– perguntei a ela.
— Quando seu pai pediu demissão do emprego que tinha, eu brigava muito com ele, afinal o salario era excelente. Eu brigava com ele toda vez que entrava-mos  no quarto para que vocês não escutassem. Eu dizia que ele foi um tolo por ter se demitido e ele apenas dizia vai ser melhor para nossa família que eu não continue trabalhando com os Schreave - ela fez uma pausa e algo me veio em mente esse é o sobrenome dele. Não era muito mas já era alguma coisa. Mas espera um pouco, Aspen não disse que era muito difícil encontra-lo? Se ele é dono de uma empresa não deveria ser tão difícil. Alguma coisa esta errada. Minha mãe continuou— ele sempre dizia isso e eu nunca entendia. Ate que um dia em ele tinha acabado de chegar da rua e novamente discutimos. No meio da discussão ele disse que estava começando a sentir uma dor no peito e logo desmaiou.— ela disse mais uma vez um prantos.

Nessa hora tinha vontade de dizer tudo oque sei como : MÃE NÃO FOI VOCÊ QUE MATOU MEU PAI. E SIM AQUELE CLARCKSON.  Mas eu sabia que se fizesse isso coisas muito ruins poderiam acontecer. Se esse tal Clarckson fez isso com meu pai, era porquê ele devia saber de alguma coisa. Então imagina oque ele poderia fazer se soubesse que eu sei oque ele fez.
Não me preocupo tanto comigo. Mas não sei do que seria capaz de fazer se ele encostasse na minha família - de novo.

Levantei a cabeça de minha mãe para que ela me olhasse e digo :
— Ei?! Nunca mais diga isso de novo me ouviu? A culpa não foi sua.- digo calmamente
— Mas filha eu...– antes que ela continuasse eu a interrompe.
— Você não fez nada mãe. A culpa não foi sua.– falei com uma voz seria.
— Eu...– ela parecia tentar encontrar palavras.— Obrigada filha!– ela disse e logo depois me deu o mais apertado dos abraços.

Na quele momento percebi que ela ficou tão abalada com a perda de meu pai tanto quanto eu. Talvez ate mais.

Nesse momento percebi que eu já não deveria buscar Clarckson pelo que ele fez com meu pai. Agora sei que devo ENCONTRAR Clarckson pelo que ele fez comigo e com minha família. Quem ele pensa que é para tirar ele de nós.
Nessa hora fecho os olhos por um tempo e faço uma promessa :
Eu prometo pai, que eu vou fazer a justiça por você, não importa quanto tempo. A justiça sera feita.

Minha promessa é selada quando sinto uma lagrima rolando pelo meu rosto. Ela não é quente como as outras, ela é fria e solitária. Assim como e meu atual sentimento.

Oi pessoal, feliz 2016. Um ano cheio de Deus e muita alegria. Se você gostou desse capitulo deixa sua ★ e sua opinião.
Feliz ano novo.