Capitulo 13

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Mais um dia, uma nova descoberta, e as vezes uma nova lágrima, por um velho sentimento.

Mau consegui dormir direito a noite, acordei com vários pesadelos e todos eles relacionavam meu pai. As vezes eram lembranças da minha infância, as vezes era quando eu o vi pela ultima vez. Eu nunca me despedi dele. Pelo menos não de verdade. Quando meu pai teve o ataque cárdico, ele tinha saido de casa mais cedo para procurar trabalho. Quando ele saiu eu estava dormindo então ele me deu um beijo na testa e eu despertei.

Flashback on:
- Vai sair pai?- perguntei sonolento.
- Vou sim gatinha! Mas não se preocupe, eu volto no máximo as 17:00.- disse enquanto fazia carinho em minha cabeça.
- Mas pai hoje eu vou chegar da escola as 18:30. Então eu só vou te ver praticamente de noite. Você não pode ficar em casa hoje?- perguntei a ele. Por incrível que pareça essa foi a única vez que pedi a meu pai para que ele ficasse. Estava com uma sensação estranha. Não queria que ele fosse.
- Sinto muito gatinha, mas sabe que preciso encontrar um trabalho logo. Não se preocupe, eu sei me cuidar. Ate a noite.- com isso ele deu um beijo em minha testa e se foi.

Se eu soubesse que essa seria a ultima vez que eu o veria com certeza não deixaria que ele fosse.

Oque mais me doía era que eu não pude dizer adeus. Quando cheguei no hospital em que meu pai estava minha familia estava em prantos. E um medico chegou e avisou que meu pai havia falecido.

Flashback off.

Mas chega de lembrar o passado. Esta na hova de viver o presente.
E planejar o futuro.

Me levanto da cama e vou ao banheiro para tomar um banho e tirar o resto de sono que ainda esta empriguinado em mim pela má noite de sono.

Quando término, visto uma calça jeans, um All Star preto, uma blusa azul, e uma jaqueta de couro escura. Estou pronta.


Me olho no espelho rapidamente para conferir se não estou com cara de quem chorou uma noite. Quando vejo minha imagem percebo que sou muito parecida com meu pai. Mesmo que eu tente esquecer sua ausência, é impossível. Pra mim, ele ainda esta vivo. Parece que ele ainda vai me dar o abraço que apenas ele sabe dar. Sua memoria sempre estará viva em mim.
Desperto de meus devaneios quando escuto May me chamar para tomar café.

Término de me arrumar e desso para tomar meu cafe da manhã.
- Bom dia mãe.- digo dando um beijo na cabeça de minha mãe. - Bom dia May.- faço o mesmo com May.
- Bom dia América. - dizem as duas ao mesmo tempo.

...

Termino meu café e vou de ônibus à escola. Sei que tenho 17 anos mas minha familia não pode me dar um carro. Sem falar que quando ando de ônibus penso muito. Esse tem uma coisa que eu preciso fazer agora é pensar.

Nem percebo mas já cheguei na parada da escola. Quando desso ainda tenho que caminhar duas quadras. Vou andando e pensando em tudo oque vou enfrentar quando chegar na faculdade. Agora eu não vou enfrentar só um lugar ondes profissionais iram me guiar para que eu arrume uma profissão, agora eu vou a um lugar onde vou encontrar uma pessoa que vai me ajudar a fazer oque for necessário para que a justiça seja feita. Queria poder contar com o apoio de Marlee e Carter. Mas acho que estou sozinha.

Enquanto ando, sinto alguém segurar em meu ombro. Instantaneamente me viro e vejo ele. Ele sorri e eu retribuo o gesto com um sorriso singelo.
- Queria mesmo falar com você América! - ele exclama e da um sorriso de canto.

Não consigo evitar um sorriso involuntário.

Continua...


Quem será que falou com América?

Oi pessoas, mais um capitulo ai. Espero que tenham gostado.
Se gostou deixe suae suas opiniões.
Ate o próximo capítulo.

Apenas Um Ponto FinalOnde histórias criam vida. Descubra agora