PRIMEIRAMENTE:
Feliz Ano Novo! Desejo um ótimo 2016, com muito amor, dinheiro e felicidade para todos! Muitos sonhos realizados e momentos bons e memoráveis!
Agradeço todo o apoio das leitoras, cada uma de vocês é muito importante para mim! Então, muito obrigada!
Lembrando que, estou aberta a sugestões e comentários! E quem puder votar e indicar INTENSO para a família, os amigos, os vizinhos, os colegas de trabalho (enfim, todo mundo haha) eu ficarei muito contente e agradecida!
Vamos lá, então, começar esse capítulo!
Beijos <3
***
– Sua pulsação está normal, Sr. Wilson. –Alexandra guardou o aparelho de medir pressão e voltou-se novamente para o paciente, um senhor de idade, calvo e com uma grande barriga redonda e dura, que havia chegado ao hospital com queixas de dor no peito. –O médico já vem atender o senhor, enquanto isso fique deitado e calmo.
Ela deixou o leito da emergência, fechou a cortina que o separava dos demais e foi em direção à sala de funcionários, dando olhadelas constantes em seu relógio de pulso. Ia tirar seu intervalo pra lanche e relaxar um pouco naquela noite caótica. Eram quatro e meia da manhã e ela não havia parado um segundo desde que chegara à meia-noite.
Aquela noite estava fria e tinha uma grande lua cheia no céu. Deve ser esse o motivo. Sempre ouviu que quando a lua cheia aparece, os loucos aparecem junto. Por isso havia atendido casos bizarros que iam desde objetos sugestivos presos no cólon, até um homem que havia pulado de um telhado achando que podia voar.
Bateu o ponto do lanche e sentou-se na cadeira. Outro enfermeiro dormia calmamente com a cabeça apoiada na mesa. Ela o invejava, dormia pouco mais de quatro horas por dia. Simplesmente não conseguia dormir, era só a noite chegar para o sono se esvair por completo.
E tudo ficava mais difícil quando sua mente ficava indo sempre para a última conversa com o estranho pelo celular. "Irei falar pessoalmente". O que diabos isso queria dizer? Quem era ele? No primeiro dia ela ficou com muito medo, chegou realmente a ligar para a polícia, mas eles disseram não poder fazer nada a respeito uma vez que não ouve nenhuma ameaça.
Ficou furiosa com a incompetência deles, mas tentou manter a calma. Esperou por alguma visita surpresa em sua casa, talvez um doido saltando de trás de uma lata de lixo para falar com ela, mas não houve nada.
Já tinham se passado três dias, agora era madrugada de quarta para quinta-feira e ela não tinha recebido mais nenhum sinal de vida do estranho. Minhas ameaças devem ter surtido efeito.
Não bastasse isso, de vez em quando ela estava perdida em pensamentos com James. Sabia que não o conhecia, mas queria muito tê-lo feito.
Precisou de muita coragem para beijá-lo e mais coragem ainda para deixa-lo depois de sentir como seus lábios e os dela se encaixavam como se tivessem sido feitos um para o outro. Seu gosto doce e o másculo aroma amadeirado do que deveria ser o perfume dele, junto com o cheiro do suor decorrente da corrida, tão envolventes quanto aqueles lábios macios, deixando-a excitada mesmo que com um contato tão breve.
Mas isso era muito equivocado. Além de já terem se passado vários dias, ela nem ao menos o conhecia, então não tinha como sentir algo por ele.
Mesmo que ao conversar com ele, ouvindo-o contar como passou por algo parecido, ela tenha chegado a pensar por um momento que poderiam dar certo juntos, pois ele a entendia e vice-versa; o contato entre eles havia sido coisa de poucos minutos, muito provavelmente ele já tinha até mesmo esquecido dela.
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Intenso [DEGUSTAÇÃO]
RomanceSINOPSE: Até que ponto o amor supera a dor? Alexandra Henley, aos seus vinte e seis anos de idade, acredita ser uma pessoa danificada para o amor e cheia de problemas, mas ainda assim, uma mulher forte que seguiu com a vida apesar dos traumas. Contu...