CAPÍTULO 14

86 8 0
                                    

Alguns Meses Depois...

O Tony não fez nada contra o meu pai. Recentemente, venho recebendo muitas mensagens. O Tarado não me deixava em paz. Isso eu sei que é porque o Tony não fez o que ele ordenou. Eu estava um pouco preocupada, com nosso casamento perto, e eu estando grávida, ele iria aprontar uma. Minha barriga já estava aparecendo. Sentia alguns enjôos de vez em quando. Estava tão animada com meu casamento que não esperava a hora.

-Ángel, amor. O que achou da nossa nova casa?- perguntou Tony fazendo eu voltar para o mundo real.

-Eu adorei. Como sempre você me surpreende- disse colocando meus braços em seu pescoço, sorri, mordo seu lábio e sua orelha, e ele soltou um sorriso. E o beijei.

-Vamos ao cinema?

-Vamos. Que horas?

-Agora, uê.

-Então vamos.

Peguei minha bolsa, e ele segurou em minha mão e fechamos a porta, e partimos rumo ao cinema.


-Aff, eu não queria esse filme. -Disse emburrada.

-Ah, mas sempre é você quem escolhe. Nessas últimas semanas, você não deixou que eu escolhesse nenhum. Agora é minha vez. -Disse chegando perto para me beijar, mas eu virei o rosto.

-Ah, qual é o anjo?- falou irritado.

-Não venha com isso- ele sabia que eu adorava quando ele me chamava de anjo, e sempre eu dava o braço a torcer.

-O que eu fiz? -Disse se fazendo de ingênuo, e passando a mão pelo meu corpo, e parando na minha coxa, fazendo minha espinha se arrepiar.

-Pare com isso!- ordenei .

Mas na verdade, queria que ele continuasse, queria que estivéssemos em quatro paredes, sem ninguém nos observando.

Ele se aproximou , e começou a mordiscar o meu pescoço.

-Tony, Tony, por favor, estamos num cinema.

-Se você não tivesse ficado brava- me deu um selinho- eu não estaria- mordeu meu lábio- fazendo isso.

Eu estava excitada. Ai que ódio.

Não aguento com isso. O beijei. Mas ele pensa que vai ficar barato? Não mesmo. Eu comecei a esquentar o beijo, e sai a procura de sua língua. Até...

-Aiii.- disse ele parando o beijo.

Não aguentei prender o riso. Comecei a sorrir que nem uma louca, enquanto o Tony, tentava fazer algo para aliviar a dor por eu ter mordido sua língua.

-Desculpa, amor...- continuei sorrindo. - Mas você me provocou. -Falei enquanto tentava me acalmar com o ataque de risos que estava passando.

Tony continuava com uma cara emburrada. Aquela cena ficaria na minha mente pra sempre. Sai do meu lugar e sentei em seu colo, para provocá-lo, e ver se ele tirava aquela cara de bravo do rosto.

Fiz o mesmo que ele. Só que com mais charme.

Fui mordendo sua orelha enquanto apertava seu membro. Dessa vez, o beijei, mas não com a intenção de mordê-lo novamente.

-Não vai me morder de novo, não né?- perguntou. Ele já não estava mais sério.

-Prometo que não - segurei no colarinho de sua camisa- agora vem cá. - e o puxei pra mais um beijo.

Ele afundou sua mão em meu cabelo, e apertou minha coxa com a outra. Ele me deixava louca a cada movimento, com suas palavras, com seu toque, com seu beijo.

-Vem comigo?

-Pra onde?

-Depois de você me deixar nesse estado, você acha que vai ficar por isso mesmo? Vamos fazer uma rapidinha?

-O quê? Transar no cinema?- sussurro.

-Qual o problema?

-Quantas vezes você já fez isso? Perguntei.

-Você não vai querer saber.

Sorri com suas palavras. Amo esse homem, meu Deus.

Fomos até o banheiro, e fizemos uma rapidinha...

O grande dia da minha vida estava chegando. Faltavam alguns dias.

Hoje eu completo dois meses de gravidez, e estou indo com o meu futuro marido saber o sexo do meu filho ou filha.

Mas, pra mim, isso não importa. O que vier, será muito, muito bem vindo. O que importa de verdade, é que ele tenha saúde.

Chegando lá, uma vadia de uma enfermeira dos seios gigantes, ficou dando mole pro Tony. E o pior é que ele se divertia com o meu ciúme.

-Esperem aqui, a doutora já vai voltar. Foi preciso atender algo urgente, mas já deve estar chegando.

Estava bufando de raiva daquela mulher. E do Tony também. Ela falava olhando pra ele. E ele sorria.

-Tá, tá querida. Muito obrigado.

Acho que ela entendeu o meu recado e se mandou. Virei para o Tony, que me olhava que nem um bobo.

-Não gostei dela. Se ela fosse mais gostosa e linda como você, eu não estaria mais aqui. -E sorriu. - Ah, você fica mais maravilhosa com ciúme.

Sorri, e dei um leve murro em seu braço.

-Ai...-falou com voz de choro fingindo que eu havia o machucado.

Sorri novamente e o beijei. Queria tanto que a enfermeira chegasse para nos ver assim.

Logo a porta se abriu, e a doutora entrou.

-Opa, perdoem-me por atrapalhar, e pela demora. Mas vamos ao que importa.



A Cor Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora