Alguns Meses Depois...
O Tony não fez nada contra o meu pai. Recentemente, venho recebendo muitas mensagens. O Tarado não me deixava em paz. Isso eu sei que é porque o Tony não fez o que ele ordenou. Eu estava um pouco preocupada, com nosso casamento perto, e eu estando grávida, ele iria aprontar uma. Minha barriga já estava aparecendo. Sentia alguns enjôos de vez em quando. Estava tão animada com meu casamento que não esperava a hora.
-Ángel, amor. O que achou da nossa nova casa?- perguntou Tony fazendo eu voltar para o mundo real.
-Eu adorei. Como sempre você me surpreende- disse colocando meus braços em seu pescoço, sorri, mordo seu lábio e sua orelha, e ele soltou um sorriso. E o beijei.
-Vamos ao cinema?
-Vamos. Que horas?
-Agora, uê.
-Então vamos.
Peguei minha bolsa, e ele segurou em minha mão e fechamos a porta, e partimos rumo ao cinema.
-Aff, eu não queria esse filme. -Disse emburrada.
-Ah, mas sempre é você quem escolhe. Nessas últimas semanas, você não deixou que eu escolhesse nenhum. Agora é minha vez. -Disse chegando perto para me beijar, mas eu virei o rosto.
-Ah, qual é o anjo?- falou irritado.
-Não venha com isso- ele sabia que eu adorava quando ele me chamava de anjo, e sempre eu dava o braço a torcer.
-O que eu fiz? -Disse se fazendo de ingênuo, e passando a mão pelo meu corpo, e parando na minha coxa, fazendo minha espinha se arrepiar.
-Pare com isso!- ordenei .
Mas na verdade, queria que ele continuasse, queria que estivéssemos em quatro paredes, sem ninguém nos observando.
Ele se aproximou , e começou a mordiscar o meu pescoço.
-Tony, Tony, por favor, estamos num cinema.
-Se você não tivesse ficado brava- me deu um selinho- eu não estaria- mordeu meu lábio- fazendo isso.
Eu estava excitada. Ai que ódio.
Não aguento com isso. O beijei. Mas ele pensa que vai ficar barato? Não mesmo. Eu comecei a esquentar o beijo, e sai a procura de sua língua. Até...
-Aiii.- disse ele parando o beijo.
Não aguentei prender o riso. Comecei a sorrir que nem uma louca, enquanto o Tony, tentava fazer algo para aliviar a dor por eu ter mordido sua língua.
-Desculpa, amor...- continuei sorrindo. - Mas você me provocou. -Falei enquanto tentava me acalmar com o ataque de risos que estava passando.
Tony continuava com uma cara emburrada. Aquela cena ficaria na minha mente pra sempre. Sai do meu lugar e sentei em seu colo, para provocá-lo, e ver se ele tirava aquela cara de bravo do rosto.
Fiz o mesmo que ele. Só que com mais charme.
Fui mordendo sua orelha enquanto apertava seu membro. Dessa vez, o beijei, mas não com a intenção de mordê-lo novamente.
-Não vai me morder de novo, não né?- perguntou. Ele já não estava mais sério.
-Prometo que não - segurei no colarinho de sua camisa- agora vem cá. - e o puxei pra mais um beijo.
Ele afundou sua mão em meu cabelo, e apertou minha coxa com a outra. Ele me deixava louca a cada movimento, com suas palavras, com seu toque, com seu beijo.
-Vem comigo?
-Pra onde?
-Depois de você me deixar nesse estado, você acha que vai ficar por isso mesmo? Vamos fazer uma rapidinha?
-O quê? Transar no cinema?- sussurro.
-Qual o problema?
-Quantas vezes você já fez isso? Perguntei.
-Você não vai querer saber.
Sorri com suas palavras. Amo esse homem, meu Deus.
Fomos até o banheiro, e fizemos uma rapidinha...
O grande dia da minha vida estava chegando. Faltavam alguns dias.
Hoje eu completo dois meses de gravidez, e estou indo com o meu futuro marido saber o sexo do meu filho ou filha.
Mas, pra mim, isso não importa. O que vier, será muito, muito bem vindo. O que importa de verdade, é que ele tenha saúde.
Chegando lá, uma vadia de uma enfermeira dos seios gigantes, ficou dando mole pro Tony. E o pior é que ele se divertia com o meu ciúme.
-Esperem aqui, a doutora já vai voltar. Foi preciso atender algo urgente, mas já deve estar chegando.
Estava bufando de raiva daquela mulher. E do Tony também. Ela falava olhando pra ele. E ele sorria.
-Tá, tá querida. Muito obrigado.
Acho que ela entendeu o meu recado e se mandou. Virei para o Tony, que me olhava que nem um bobo.
-Não gostei dela. Se ela fosse mais gostosa e linda como você, eu não estaria mais aqui. -E sorriu. - Ah, você fica mais maravilhosa com ciúme.
Sorri, e dei um leve murro em seu braço.
-Ai...-falou com voz de choro fingindo que eu havia o machucado.
Sorri novamente e o beijei. Queria tanto que a enfermeira chegasse para nos ver assim.
Logo a porta se abriu, e a doutora entrou.
-Opa, perdoem-me por atrapalhar, e pela demora. Mas vamos ao que importa.
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A Cor Do Amor
Любовные романыÁngel, uma adolescente que está começando sua carreira em uma família meio conturbada sofre uma grande perda, e se muda para Londres, onde conheçe e se apaixona pelo Antony. Ele, que sofreu por amor no passado, tem medo de se apaixonar novamente e...