CAPÍTULO 05

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ÁNGEL:

Acordo com a claridade do sol no meu rosto. Acordo sorrindo, sonhei mesmo com ele.

Flash Back:

Eu estava andando na rua, com um vestido muito grande, como um daquelas princesas de desenhos infantis, estou colhendo flores, flores de todo tipo. De repente, eu fico presa entre os espinhos de uma rosa. E vejo uma carruagem em velocidade vindo em minha direção. E eu fico desesperada, tentando sair, e acabo me enrolando mais. Até que entro em desespero, e quando me vejo morta, surge do nada um cavalo branco, com um cavaleiro montado, no qual me salva, fazendo nós dois cair na grama, eu respiro em alívio, olho nos olhos do príncipe e ele está me encarando. E adivinhem quem é o príncipe dos meus sonhos? Isso o Tony. Ele me olhava com um sorriso lindo, e foi se aproximando cada vez mais de mim, até que sinto seus lábios colados nos meus, me sinto nas nuvens. Que clássico.

Nos separamos por falta de ar, eu estava com um sorriso de orelha a orelha.

Ele se ajoelha em minha frente e diz:

-Eu estava a sua procura, a procura da princesa que me fizesse sair do chão, e eu te encontrei e, quero que você se case comigo.

-Sim, eu aceito.

E ele me beija de novo. Me carrega ainda me beijando e me põe em seu cavalo branco.

Flash Back Off.


Ai, ai. Eu nem conheço ele direito e já estou sonhando com ele.

Pego meus exames debaixo do travesseiro e desço. Tenho que ir pra casa pra poder tomar banho e escovar meus dentes.

-Mãe, já vou indo.

Pego uma maçã em cima da mesa de minha avó e saio com as chaves na mão. Quando saio, olho minha roupa e me lembro da blusa que achei. Meu Deus.

Olho pela rua, e sou a atenção de muitos olhares masculinos. Vou andando rápido, até ouvir alguém por trás de mim me seguindo, olho pra trás e vejo ele. O príncipe dos meus sonhos. Não, que brega. O Tony.

-Ei, o que você está pensando?

Como você sai na rua assim? - Diz olhando pros lados parecendo até que está me protegendo dos olhares.

Sorriu comigo mesma.

-Ei anjo, anda logo!

Me viro e fico parada em sua direção.

-Me obrigue. Digo cruzando os braços.

-Não me desafie.

-Ah é? E o que você vai fazer?

-Isso.

Ele me carregou e me levou até a porta de casa.

-Ei me solta. Me coloca no chão.

-Só se você me prometer que nunca mais vai sair com uma blusa na altura da bunda pela rua.

A Cor Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora