CAPÍTULO 18

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Uma Semana Depois:

Estou indo fazer a última prova do vestido. Peguei um táxi, e fui para a loja. Senti um arrepio depois que saí do mesmo, algo muito estranho. Quando cheguei na porta da loja, senti algo, ou melhor, alguém, segurar meu braço. Olhei pra trás, e me deparei com ele. Tarado estava com um sorriso maligno no rosto. Passei a mão em meu ventre, e me mantive forte.

-Me solte. -ordenei. -Você está me machucando!

-Que bom. Agora, venha comigo, e nenhum pio.

Levantou a sua camisa, para que eu pudesse ver o revólver que ele mantinha.

O segui temendo o pior. Se o Tony estivesse aqui.

Ele me jogou dentro do carro, e entrou logo em seguida. O que ele queria comigo?

Sequestro é crime!

-Você vai ser preso. O Tony vai te procurar.

-Eu sei, e eu quero acertar contas com ele mesmo, mas, se Maomé não vem até a montanha, a montanha vem até Maomé. Isca viva, me entende?

-Seu infeliz.

Cuspi em sua cara. Ele me olhou furioso, eu estava com medo, mas me mantive firme.


TONY:

Estou completamente preocupado com a Ángel. Já está anoitecendo, e desde a manhã eu não a vejo. Ela foi ver o vestido pela última vez, e não retornou. Já liguei pra loja e disseram que ela não apareceu, e se não puder remarcar, vai ficar como está mesmo.


Anoiteceu, e nada da Ángel, liguei pro celular dela e nada, chama, chama e cai na caixa.

Fui na casa da mãe da Ángel, ela também não sabia do paradeiro da filha. Isso não é normal. Outro dia foi a mesma coisa, mas não, não, não, não, não, não. O imbecil do Tarado não pode fazer nada, ele não seria capaz. Aquele imbecil. Que ódio.

Porque não pensei logo nele?

Liguei pra ele, e ele não atendeu...

E assim foi o meu

'dia', se é que posso chamá-lo assim. Passei a noite em claro, sem pregar o olho durante a noite.




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