Duas semanas semana depois — 24 de dezembro
Duas semanas haviam se passado, desde que cheguei no Brasil e se vocês acham que aconteceu muita coisa comigo em apenas 48h, imaginem o que não deve ter acontecido durante 15 dias, mas resumindo pra vocês terem uma noção: Eu a e Bia estávamos namorando, Careca descobriu que que ela estava comigo e não parava de ligar pra mim, me ameaçando e ameaçando a minha família, só sinceramente, eu não dava muita importância ao que ele dizia, Toninho não seria capaz de bater de frente com o Magrão e muito menos fazer algum mal à nossa família, até porque ele tinha negócios e interesses em comum com o Magrão. Era véspera de Natal e como era comum todos anos, a família inteira se reunia na casa dos Nogueira na Maré e eu achei que essa seria a oportunidade perfeita, pra comunicar a todos que eu e a Bia estávamos juntos. Pois é; ninguém da minha família sabia sobre o assunto.
Acordei com beijos carinhosos pelo rosto e pescoço e com uma mão macia e suave, acariciando o meu membro que já estava ficando duro com a massagem, era Bia tentando me acordar do seu jeito gostoso e nada ortodoxo, que me fazia delirar.
Bia: Acorda dorminhoco. - sussurrou perto dos meus ouvidos me fazendo arrepiar, mas eu me não abria os olhos, simplesmente me virei para o a outro lado, mas ela era persistente e não desistia.
VR: Que horas são? - sussurrei, enquanto tentava abrir os olhos e procurava por um relógio, ou pelo meu celular.
Bia: 10:16 meu bem! - disse olhando para o seu relógio de pulso - E já agora, você não disse que precisava fazer compras para o Natal? - quando ela disse isso, me lembrei que precisava comprar presentes para ela e para a minha familia.
VR: Oh my god! Preciso correr, antes que as lojas fechem! - disse levantando da cama num pulo, Corri até o banheiro, liguei o chuveiro, só pra molhar o corpo mesmo, saí botei uma roupa qualquer e quando cheguei na sala, Bi já estava pronta, me esperando sentada no sofá, saímos de casa pegamos o meu carro que estava estacionado em frente ao prédio e fomos em direção ao shopping mais próximo.Chegando no shopping, que estava lotado, (o que não era de se estranhar, tendo em conta a ocasião) começamos a procurar presentes. Comprei um jogo de video game para o Ghinho, dois conjuntos de maquiagem que a Bia me ajudou a escolher (afinal de contas, eu não entendo nada dessas frescuragens de mulher) e que segundo ela a Rê e a Gabi iriam adorar, um vestido para a Cacau (que também contei com a ajuda preciosa da minha majestosa nova namorada), uma carteira para o Magrão, e coloquei uma nota de 1 dólar dentro (dizem que dá sorte), para a Graça comprei um livro de culinária do Edu Guedes, de quem ela era fã. Para a nossa grande anfitriã, a tia Luísa, comprei um conjunto de louça de porcelana que eu achei muito legal, e um Buquê de rosas, em sinal de agradecimento pela ceia, para o RN comprei um vinho português que muito provavelmente ele iria adorar, não consegui comprar nada para o Gui porque é muito difícil saber ao certo, o que aquele cara quer, acho que nem ele mesmo deve saber. Enquanto fazíamos compras, de repente, Bia sumiu, fiquei sem saber direito aonde procurar por ela, aproveitei, entrei numa joelheira que havia no shopping e comprei um belo colar para a minha rainha. Passados cerca de cinco minutos, até que, sinto meu celular vibrar no meu bolso e quando vejo é um SMS da Bia:
"Tó te esperando na frente da loja da Brandili"— Bia
Naquele momento, me deu alívio tão grande que eu saí correndo em direção ao lugar aonde ela disse que estava e logo que a ví, não sei explicar direito, mas me senti bem, meu coração ficou mais calmo e eu finalmente conseguia respirar compassadamente, é impressionante como aquela mulher tem a capacidade de me fazer sentir bem.
Não existe explicação para isso. Eu simplesmente amo essa mulher.
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De playboy a patrão
RomansaVitor Hugo Ramos, um jovem carioca residente em Nova Iorque. Vê sua vida virar do avesso, depois de passar umas mini Ferias na sua cidade natal. Vitor terá que confrontar a responsabilidade da qual fugiu a vida toda. Assumir o controle do morro pert...