Chegando em casa por volta de 13:00 horas, não encontro ninguém na sala, vou pra cozinha a mesma coisa. Mas chegando na cozinha, algo chamou minha atenção, um bilhete deixado colado a geladeira por um íman e no bilhete estava escrito o seguinte:
Rapazes, fomos à Maré ajudar nos preparativos para a ceia, não temos hora pra voltar, mas o almoço está pronto.
PS: Quando acabarem de comer, por favor lavar a louça. Ass: Cacau, Graça e Rê.Depois de ler o recado que as mulheres da casa deixaram, almocei, pois estava varado de fome, elas tinham deixado um frango assado no forno e salada. Após almoçar, lavei a louça como elas haviam ordenado a final é melhor não contrariar, feito isso, sentei na sala, liguei o meu laptop e fiquei por lá, enviando e lendo as mensagens de feliz Natal dos meus colegas de faculdade pelas redes sociais, fiquei naquilo por uns 40 minutos, até que me deu vontade de dar um passeio na praia pra relaxar, coisa que eu não fazia já algum tempo. Peguei as chaves e o capacete da Kawasaki, fui na garagem peguei a moto e saí descendo o morro rumo à praia de São Conrado.
Chegando na praia, estacionei e eis que logo ao descer da moto, uma voz bem familiar chama o meu nome e ao me virar, vi Naldo, o irmão mais novo de Careca, vindo na minha direção. Naldo e eu sempre fomos muito chegados, estudamos por muito tempo na mesma escola, ele sempre preferia andar com os playboys do asfalto e bancar o Don Juan, já eu sempre fui mais na minha, mas a gente se dava bem e era muito amigo.
Vitinho: E aí Naldo? - Disse cumprimentando-o seguido de um toque de malandro que agente usava para se cumprimentar quando éramos adolescentes.
Nando: Fala Vitinho! Você anda perdido irmão! - retribuiu o toque. Em seguida, nos sentamos num quiosque e ficamos por lá conversando e inevitavelmente, o assunto acabou sendo a Bia. Naldo me contou sobre a relação abusiva e complicada que havia entre os dois, as inúmeras vezes em que ele tentou controlar o irmão para que ele parasse de bater na Bia, os hematomas e até um aborto espontâneo do qual ela sempre evitava falarDepois de muito tempo conversando com Naldo, lembrei que ainda precisava passa em Copacabana para pegar a Bia e depois ir para a ceia na Maré.
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De playboy a patrão
RomansaVitor Hugo Ramos, um jovem carioca residente em Nova Iorque. Vê sua vida virar do avesso, depois de passar umas mini Ferias na sua cidade natal. Vitor terá que confrontar a responsabilidade da qual fugiu a vida toda. Assumir o controle do morro pert...