-POR FAVOR NÃO FAÇA ISSO!!! -Ela grita.
-Cala essa maldita boca! -Pego a bolsa no chão e vou até ela e dou uma coronhada na cabeça dela, ela desmaia no mesmo instante, caída no chão, eu aproveito e abro a bolsa e vasculho o que tem nela, vejo que tem um celular e uma carteira, coloco eles no bolso da jaqueta e jogo a bolsa em cima dela, coloco a arma na cintura atrás das costas, saio dali como se nada tivesse acontecido.
Caminho até o ponto de troca de coisas roubadas, hoje vou faturar alto.[...]
A noite está fria e úmida, eu podia ver minha própria respiração, passa das 11 da noite, apertei minha jaqueta no corpo e coloquei o capuz, o friu pareceu mais intenso naquela parte da cidade, entrei em um terreno abandonado e pulei a cerca de arame enferrujado, caminhei até um caminho desconhecido para muitos na cidade, porém muito bem conhecido por aqueles que roubavam.
Ao chegar a um prédio velho e caindo aos pedaços, bati em uma porta de ferro, esperei e vi uma fresta sendo aberta e um par de olhos me olhar, em um clique a porta se abre rangendo como uma sela de prisão, o cara alto que faz a segurança faz um sinal para que eu entrasse.
Entrei e ele ja sabia o que eu ia fazer, ele já nem perguntava mais o que eu ia fazer, todos os dias do mês eu vinha ali.Caminhei em direção a última porta do corredor, bati e então a porta se abriu.
-Olá meu querido! -Karl me comprimenta sem ao menos olhar para mim, já sabendo quem era, ele estava sentado olhando um jornal na sua sala mal iluminada e cheirando a mofo, cocaina e bebida alcoólica barata.
-E aí! -Falei ja indo em direção a mesa e colocando 3 celulares e 5 carteiras com tudo dentro, ele olha para os objetos espalhados pela mesa e coloca o jornal de lado.
-Pelo visto alguém teve uma boa pescaria! -Ele pega um celular.
-Eles são fáceis demais! -Eu disse me sentando na cadeira na frente da mesa.
-As carteiras estão cheias! Você roubou perto do banco?
-Duas sim, as outras foi pura sorte. -Ele tirou tudo dentro das carteiras e chamou o segurança da porta, ele veio e pegou os documentos e as carteiras, so deixando o dinheiro.
-Queime tudo! -O segurança saiu.
-Então, quanto eu vou ganhar? -Já perguntando e querendo ir embora, o cheiro de mofo era insuportável.
-Tem 5.270 dólares aqui, meio a meio, 2.635 pra você e 2.635 pra mim, ja os celulares, vou pegar o pagamento amanhã, mas os celulares de ontem eu ja vendi, pega aí a tua parte! -Ele jogou pra mim um pacote com dinheiro dentro, eu abro e conto, 10.000 dólares.
-Eu tô vendo que roubar celular e mais lucrativo. -Falei colocando o dinheiro de volta no pacote e pegando o dinheiro separado de cima da mesa e colocando também dentro do pacote e guardando na jaqueta.
-Mais é, porém e mais arriscado, já que hoje tem rastreador, anos atrás não tinha essas frescuras, mais hoje o nosso trabalho anda difícil.
-Pois é! -Falei ja me levantando. -Vo indo nessa. -Virei as costas.
-Sube que você vai embora amanhã. -Parei no mesmo instante e virei.
-Como você sabe disso? -Perguntei desconfiado.
-Max me contou.
-Aquele boca solta. -Max era um cara que tinha um bar aonde eu ia beber e me satisfazer minhas necessidades masculina, prostitutas, para ser mais exato.
-Então você vai mesmo?
-Vou, tenho que ir embora o quanto antes, tu sabe o porque, eles estão em toda parte, são como ratos em busca de queijo, eles não vão para até conseguir me achar, juntei a grana toda e vou me manda.
-Foi bom te conhecer cara! Quando tu volta, pode trazer mais mercadoria roubada que eu vou compra. -Ele levanto da cadeira e estendeu a mão e eu bati e dei umas batidas nas costas dele.
-Falo!
-Pera aí! -Ele foi até a mesa e pego o monte do dinheiro dividido das carteiras e me entregou. -Pega aí, pelos celulares de hoje, ja que tu vai amanhã, não vai da pra pega o teu pagamento.
-Valeu, mano, foi bom te encontrar! -Falei e enfie o dinheiro no bolso da calça.
-Aaaaa para de viadagem e vai logo! -Ele deu um tapinha no meu ombro e fui pra casa.
No caminho eu parei em uma mercearia e comprei dois maços de cigarro.
Cheguei em casa, quer dizer um quarto nos fundos de um mercadinho, que tinha uma cama que era só tábua, um armário embutido na parede com uma pia em baixo e uma pequena cômoda com uma televisão mais antiga que minha bisavó e um banheiro fedendo a cloro, Cá entre nós, eu não sou de limpar, paguei adiantado por um mês.
Eu já tinha preparando uma mochila e uma mala pra ir embora, tudo o que eu tinha era algumas peças de roupa e 3 pares de tênis e um chinelo.Minha vida é resumida em fugir de um bando de filho da mãe, que mataram meu irmão e agora estão atrás de mim.
Então eu não tenho muita coisa, metade do que eu tinha foi perdida nesse processo de fugir de um lado para o outro.
Vou pra Califórnia, pra ser exato, eu vou pra los Angeles, pego o ônibus amanhã cedo e chego de noite de amanhã, não posso pegar avião porque eles podem saber aonde eu estou, e mesmo que pudesse eu não tenho passaporte.Abri a pequena geladeira e de lá só vi uma cerveja e um pacote de amendoim, peguei e me sentei na cama e liguei a TV e estava passando um jogo de futebol que eu ja tinha visto, a TV e por antena aquelas de colocar o maço de palha de aço nas pontas, abri a cerveja e bebi um gole e comi um amendoim e fiquei assistindo o jogo até terminar.
[...]
Escuto um bípe e logo dou um pulo, vejo que já amanheceu, olho pra parede e já são 6:18 da manhã, e eu tenho que pegar o ônibus as 6:30, corro pro banheiro e vou toma um banho rápido, corro e taco as roupas sujas dentro de um saco plástico e enfio dentro da mala, pego a garrafa de cerveja e o saco de amendoim vazio do chão e taco no lixo e pego as malas e saio em disparada pela rua e vou esbarrando nas pessoas, que xingam e me olham torto, a rodoviária fica a 50 metros da onde eu morava, era perto e era rápido, porém eu já estava atrasado, corri e cheguei a tempo de ir correndo até o ônibus e mostra minha passagem, entrei no ônibus e coloquei a minhas coisas em cima do banco aonde eu ia sentar, me sentei e o ônibus partiu, rumo a uma nova cidade a uma nova vida.
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Um Fora Da Lei. (Justin Bieber)
Novela Juvenil$$$$$$$$ Justin Bieber $$$$$$$ Nem todos tem uma segunda chance de ser normal, mas Justin teve e ele vai lutar com todas as suas forças para não terminar como seu irmão, morto em um beco qualquer!