JUSTIN OFF.
CHRIS ON...Coloquei meu tênis e corri escada abaixo, Olivia me observava da cozinha, enquanto eu pegava o celular e selecionava a minha Playlist favorita, coloquei (Young - The Chainsmokers) e coloquei os fones, fui até a geladeira pegar uma garrafa de água e colocar dentro da pequena mochila.
-Você tem que estar em casa antes das 4 da tarde, o jantar com os Blame vai ser as 7, não se esqueça. -Olivia disse e eu a ouvi por cima da música que soava nos meus fones, acenei com a cabeça em afirmação que eu a havia escutado, fui até ela e dei um beijo no seu rosto e fui até o quintal de trás da casa e peguei o meu Bobby, um lavrador de 5 anos, que ganhei de aniversário a 4 anos atrás de Olivia.
Peguei a coleira em cima da mesa perto da casinha dele e o chamei, ele veio correndo e abanando o rabo, coloquei a coleira nele e sai pelo portão, caminhei até o fim do quarteirão e depois comecei uma corridinha leve, Bobby me acompanhava perfeitamente, ele era muito melhor do que eu nas corridas e caminhadas.Atravessei a rua e corri até a praia, era ótimo correr na praia, tinha uma vista maravilhosa, corri no calçadão e desci as escadas soltei a coleira do Bobby e ele correu até a água.
Cada vez que a água vinha ele corria dela e quando a água ia ele ia de atrás dela.
Comecei a correr mais rápido e chamei o Bobby, ele veio atrás de mim, eu corri mais rápido, ele passou na minha frente.Já tinha mais ou menos meia hora de caminhada e corrida e eu ja estava cansada, mais meu cachorro pulava e corria atrás de gaivotas, me sentei na areia e fiquei ali por um bom tempo, observando ao longe três crianças brincando na areia com seus baldinhos e seus pais atrás sentados em baixo do guarda sol.
Foi ai que eu me lembrei de quem eu queria esquecer, meus pais, a lembrança ainda está fresca em minha memória como se acabasse de acontecer."- Eu vou tentar da próxima vez! -Eu disse ao meu pai.
-Você está desistindo fácil. -Ele disse.
-Não estou não! -Me sentei no sofá da pista de boliche.
-Você está, vai lá e tente de novo. -Ele disse.
-A mamãe ja ganhou. -Eu disse.
-Falta duas rodadas, se você tirar um 9 e um 10 você ganha. -Ele disse anotando o resultado da mamãe na tela.
-Então, Você pode ainda me ganhar! -Ela disse ao se aproximar de mim no sofá.
-Talvez. -Eu disse e eu suspirei.
-Esse seu talvez pode ser um sim! -Eu levantei do sofá e fui em direção a bola e peguei e enfiei os dedos nela, caminhei até a pista e olhei ao fundo os pinos do boliche, olhei para trás e vi meu pai me olhando e dizendo em silêncio, (Vai! Você consegue!) Olhei para a mãe e ela levantou os dedos cruzados.
Olhei pra frente e dei dois passos corridos e joguei a bola, e ela foi em linha reta e foi rolando e rolando até chegar ao fim da pista e bater no meio e derrubar todos os pinos eu dei um pulo e um grito de felicidade.-Muito bem, essa é minha garota! -Meu pai me abraçou e minha mãe também.
-Acho que já temos uma ganhadora! -Minha mãe me disse.
-Mais ainda falta uma rodada. -Eu disse.
-Deixa, vamos comer alguma coisa e depois vamos pra casa, ja está ficando tarde. -Falou papai.
-Okay!
Fomos em uma lanchonete e comemos batata frita e alguns sanduíches.
Pegamos o carro e fomos embora, era uma noite boa e agradável, era início de verão e chovia, como a maioria dos dias de verão.Já era quase 10 da noite e paramos atrás de um carro, que parou quando o sinal fechou, tinha mais dois carros ali um atrás de nós e um do lado do primeiro, esperando abrir o sinal, o limpador do vidro não dava conta de tanta água que caia, era um movimento frenético, de um lado para o outro, eu estava no banco de trás, o papai dirigindo e a mamãe ao seu lado.
Quando o sinal abriu os dois carros da frente se moveram e então o papai esperou por alguns segundos e também foi atravessar a rua.
Não sabia direito o que havia acontecido, só vi uma luz muito forte, eu virei o rosto naquela direção em que a luz vinha como um relâmpago no céu, o estranho foi ouvir um estouro e depois da luz densa veio a escuridão, me senti leve e depois pesada, não sabia como eu estava me sentindo, na verdade eu não sentia nada.
Então escutei alguém gritando ou falando alto, algo que eu identifiquei como (Chamem uma ambulância, rápido!).Meus olhos estavam grudados, mais quando abri me vi de ponta cabeça pendurada pelo cinto, vi água, escorrer pra dentro do carro, mais tinha cheiro de gasolina ou era sangue?
Olhei pra frente e vi meu pai eu o chamei mais ele estava tão quieto, olhei para a mamãe mais ela não estava lá, onde ela estava?
Me soltei do cinto de segurança e cai com a cabeça no vidro estilhaçado, me arrastei pra fora do carro e então vi algumas sombras que eu deduzir ser pessoas, eu sai e vi que eles estavam ao redor de alguém caído no asfalto, eu me levantei com uma dor insuportável na perna esquerda e olhei para ela e vi sangue, muito sangue por onde eu andava, as pessoas se viraram todas pra mim, com os olhos assustados como se vissem um monstro ou algo pior, a chuva fria batia em mim com violência, os meus cabelos estavam ensopados, eu estava com friu, eu não tinha levado casaco depois de 20 vezes que a mamãe falou que era pra levar um, foi aí que um choque me atingiu, vi as pessoas falarem baixinho uma com as outras ou era eu que não estava ouvindo?
Quando elas sairam da frente eu vi quem eu não queria ver.
Minha mamãe, deitada no asfalto com a cabeça cortada e totalmente machucada, não tinha um só lugar que eu não via sangue sair dela, formando uma poça gigante junto com a chuva, uma poça vermelha.
Caminhei na direção dela e me ajoelhei sentido dores até na alma, ela estava palida e eu abracei e falei baixinho pra ela.-Da próxima vez eu levo o casaco, mamãe! -E deitei com a cabeça em cima do peito dela e o som que mais eu queria ouvir naquele momento era Tum Tum...Tum tum, mais não foi o que eu ouvi..."
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Um Fora Da Lei. (Justin Bieber)
Novela Juvenil$$$$$$$$ Justin Bieber $$$$$$$ Nem todos tem uma segunda chance de ser normal, mas Justin teve e ele vai lutar com todas as suas forças para não terminar como seu irmão, morto em um beco qualquer!