Capítulo 1 - O Encontro

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Bom, todos nós temos problemas na vida. Para alguns a vida é até um pouco mais fácil por assim dizendo. Mas isso é algo que eu não diria da minha vida que é sempre tão cheia de aventuras das quais eu não queria entrar. Sempre busquei uma vida calma e tranquila, mas fui destinada à algo tão grande que não fazia ideia até descobrir simplesmente por obra do destino que apronta muitas peças. Aqui irei contar muitas das minhas aventuras com o Daniel. Acho que o final vocês já devem imaginar mas é preciso saber o que nos trouxe à esse final:

Era uma manhã de sábado quando eu estava saindo da minha casa para o meu trabalho que ficava no centro. Eu me chamo Ana Alice, tenho 19 anos e moro na cidade de Miami nos Estados Unidos, tenho olhos azuis e longos cabelos castanhos claros. Sempre fui uma garota calma e tudo mais apesar de tudo o que passei.

Estava feliz, hoje eu receberia uma promoção da minha chefe até que vi uma pessoa estranha. Estava completamente de preto. Franzi a testa e não dei importância, continuei andando até chegar ao prédio onde trabalho.

Eu já estava quase chegando quando fui abordada por um homem de óculos escuros, cabelos negros e uma vestimenta que julgo ser muito estranha, pois se tratava de uma capa escura e ele já me parecia ser bem suspeito. É a mesma pessoa que eu vi antes, só que agora o susto maior se deve pelo fato de um objeto preto brilhante estar em suas mãos. Uma arma. Arregalei os olhos, minha respiração ficou pesada e meu coração acelerou.

Estava prestes a gritar, mas ele tampa minha boca com uma das mãos e sussurra no meu ouvido para eu ficar quieta e começa a me levar para algum lugar e eu não consigo conter o pânico, tento de todas as maneiras escapar mas são em vão.

Alguém ao longe deve ter visto meu desespero e acaba ligando para a policia, pois alguns minutos depois chegam duas viaturas e cercam o local. Estou aterrorizada, quando saem vários homens de dentro das viaturas e um deles, de cabelos pretos, também de óculos escuros e com um megafone na mão diz:

- Largue a moça e tudo ficará bem!

Nesse momento o cara aponta a arma para a minha cabeça e eu começo a implorar por ajuda e a chorar. O policial diz para eu ficar calma que vai dar tudo certo mas mesmo assim eu continuo me sentindo aflita. Vejo o policial de cabelos pretos fazer um sinal com a cabeça para outro policial que está um pouco mais longe dele. Ouço um disparo ensurdecedor, fecho os olhos e em seguida os abro. Depois percebo que o outro policial atirou na perna do cara que apontara a arma para a minha cabeça e o policial de cabelos pretos me chama com as mãos.

Corro em direção à ele e paro no meio do caminho ao sentir alguma coisa me perfurando. O cara que estava me sequestrando acertou um tiro em minhas costas. Começo a me sentir tonta e o policial que me chamou vem em minha direção bem a tempo de me segurar antes que eu caia no chão e de repente tudo parece ter ficado mudo. Ele diz alguma coisa mas eu não consigo ouvir, fixo minha atenção apenas nos olhos cinzentos dele agora que ele tirou os óculos. Estou quase apagando e ouço apenas sirenes de ambulância até que tudo escurece.

Acordo em um hospital, com uma enfermeira injetando alguma coisa no meu braço. O policial dos olhos cinzas está sentando em uma cadeira logo á minha frente. Olho ao redor e vejo uma rosa branca em um copo na mesa ao meu lado, uma bandeja com comida e um copo ďagua.

- O que aconteceu? - pergunto e começo a me levantar sentindo uma tremenda dor em minhas costas.

- Aquele cara atirou em você e te trouxemos pra cá. - diz ele passando a mão pelos cabelos e vindo em minha direção. - Não se levante. Você ainda está se recuperando. - diz e em seguida me ajuda a ajeitar-me naquela cama de hospital.

- Prenderam ele? Eu preciso prestar depoimento? - começo a franzir as sobrancelhas. - Não quero ter que vê-lo de novo. - disse já que era verdade pois eu fiquei muito abalada com o que aconteceu.

Prova de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora