Lunna - Surpresas Do Coração Vol. I

Capítulo I

Hey people,

Espero que gostem do capítulo.

Não esqueçam de votar e comentar, pois isso me ajuda muito e faz com que o livro fique mais conhecido na plataforma. #Thanks

Se quiser ficar sabendo das novidades em primeira mão e ficar mais perto da Malu (não só escritora), basta me seguir la no instagram madams.autora. 

Lunna

Todos os dias é um vai e vem

A vida se repete na estação

Tem gente que chega pra ficar

Tem gente que vai pra nunca mais

Tem gente que vem e quer voltar

Tem gente que vai e quer ficar

Tem gente que veio só olhar

Tem gente a sorrir e a chorar.

(Encontros e Despedidas - Milton Nascimento e Fernando Brant)

Doze horas antes.

Como diz Milton Nascimento, "Coisa que gosto é poder partir sem ter planos, melhor ainda é poder voltar quando quero. "

E cá estou dividida entre duas plataformas, a que vai e a que vem. A que vai é a realização dos meus sonhos e a que vem é a motivo para realizar esses sonhos.

Do outro lado dessa plataforma estão meus amados pais e o menino dos meus olhos despeço-me deles e sigo rumo ao desconhecido com meus olhos marejados.

Hoje após quatros anos me dedicando integralmente a faculdade estou deixando para trás todos os amigos que fiz para realizar meus sonhos em outro país. Mas veja bem leitor eu não estou me lamentando por estar indo embora, muito pelo contrário, estou mais feliz que pinto no lixo. Amo meu país e principalmente minha cidade, mas sempre sonhei em ser uma grande escritora e infelizmente o Brasil ainda não valoriza seus escritores, por isso, tive que aceitar a proposta para trabalhar em um grande jornal norte americano, fora o salário maravilhoso que eles vão me pagar ainda terei a chance de mostrar meu verdadeiro trabalho que são meus livros.

Depois de meia hora de choradeira da minha mãe, uma lista de recomendações do meu paizinho e um abraço do meu irmão estou finalmente acomodada na poltrona do avião em aproximadamente dez horas estarei chegando a terra do tio Sam. New York me aguarde que estou chegando!

Doze horas mais tarde.

A terra do tio Sam promete fortes emoções, leitor. Assim que me recupero daquele terremoto que me atingiu, corro para a saída do aeroporto. Isso mesmo leitor, eu sou aquela louca correndo empurrando o carrinho com a bagagem e gritando desesperadamente ao ver a libélula purpurinada do Callif com uma plaquinha escrita; "Lunna, minha deusa anda logo. Eu deixei o bofe me esperando na banheira." Aí eu te pergunto leitor, o que fazer senão correr em direção a libélula? Joguei-me em seus braços e as lagrimas inundaram meus olhos de tanta saudade que estava sentindo desse traste. Não existe abraço no mundo que supere o do Callif.

— Hei minha borboleta, nada de choradeira. — Diz ele enquanto limpa minhas lagrimas e beijando minha testa. Callif sempre foi assim comigo, desde o dia em que nos conhecemos na UFG, para ele eu sou sua irmãzinha e para os meus pais ele é o filho mais velho deles. Acho que por sua família nunca ter aceito sua opção sexual ele se apagou aos meus pais e os meus pais a ele e hoje somos uma grande e louca família.

— Como eu senti sua falta libélula! —

Depois dessa recepção calorosa do meu melhor amigo, seguimos em direção a Manhattan que será meu novo lar, pelos próximos meses ou anos.