Prólogo

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Hey people, hoje estou postando o prólogo e o capítulo 1 de Lunna.Espero que gostem! Não esqueçam de votar e comentar, pois isso me ajuda muito e faz com que o livro fique mais conhecido na plataforma. #ThanksSe quiser ficar sabendo das novidades em primeira mão e ficar mais perto da Malu (não só escritora), basta me seguir la no instagram madams.autora.

Prólogo

" Hora anjo outras vezes fera

Prefere as flores amarelas

E não gosta de televisão

Tenta esconder que tem ciúme

E chora quando assume que me ama

E quer me ter nas mãos"

— Victor e Leo, "Anjo Ou Fera".

Minha vida não é perfeita, mas também não é uma droga. Tenho uma família estruturada e pais que sempre me deram mais do que mereci, mas acima de tudo me deram amor e, é claro, um irmão mais novo que é o meu xodó.

Sempre estudei em boas escolas e acabo de me formar em uma universidade federal (tudo bem que foi uma Universidade de Goiás, mas quem liga?) tô zoando! Amo a UFG e digo sem medo de soar muito clichê, que ela foi responsável pelos melhores anos da minha vida. Nunca vou esquecer aquele primeiro open bar que participei e como aquele dia mudou minha vida.

Enquanto estou divagando aqui sobre minha vida e os open bar que passaram por ela, um terremoto passa por mim me derrubando em pleno JFK. Ainda tentando entender o que aconteceu, sou "despertada'' dos meus pensamentos pela voz de um ser, que deve ter saído dos infernos só para azedar meu dia.

— Presta atenção por onde anda garota!

— Pode isso Senhor? — O idiota quase me mata com uma queda e a culpa é minha? Ahhhh mas isso não vai ficar assim mesmo! Ele vai conhecer agora o terremoto LUNNA!

— Olha aqui seu idiota, quem você pensa que é para falar comigo desse jeito? Você só pode ser louco, porque a culpa para que eu esteja aqui nesse chão imundo é sua, seu imbecil! — Falo já me levantando pronta para a briga, mas nem todos os anos de karatê me preparam para um oponente como ele. Caralho, eu devo ter cuspido chiclete no cabelo de Jesus durante a Santa Ceia, só pode! O cara deve ter dois metros, mas pense em dois metros bem distribuídos. Faço um raio-X básico, ainda me recuperando da visão. O deus, quer dizer, o servente do demônio nem se quer se dá ao trabalho de me estender a mão, mas voltando ao raio-X; pés grandes, pernas grossas e com certeza tem um tanquinho por baixo daquele blazer, ombros largos e um par de olhos azuis como eu nunca vi. Puta que pariu! Esse foi esculpido pelas mãos do próprio demônio, com certeza!

Quando finalmente estou de pé, ele olha em meus olhos, com raiva ou surpresa, que rapidamente é substituída por uma expressão indecifrável, me dá as costas e simplesmente vai embora. Pode isso produção? E eu? Simples, fico com cara de tacho olhando para o ser dos infernos sumindo em meio à multidão e me perguntando mentalmente se essa é a recepção calorosa da terra do Tio Sam.

Essa sou eu, Lunna Marie Sanches de Alcântara e essa é minha história, ou o que sobrar dela, porque se eu for atingida por outro terremoto desse, acho que não vai restar muito para contar.

Essa sou eu, Lunna Marie Sanches de Alcântara e essa é minha história, ou o que sobrar dela, porque se eu for atingida por outro terremoto desse, acho que não vai restar muito para contar

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Beijos.

M. Adams

20/09/2018















Lunna - Surpresas Do Coração Vol. IOnde histórias criam vida. Descubra agora