Capítulo 2

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Rachel Pov

Mordidas... mas que merda é essa? Quem está me mordendo?

Abri os olhos assustada dando de cara com uma Quinn me olhando com uma expressão travessa no rosto enquanto distribuía mordidas por partes do meu corpo.

— Você está virando uma vampira, canibal, cadela ou alguma coisa assim e eu não esto sabendo?

Minha voz saiu arrastada e ela gargalhou alto. Aaaah, aquela risada dela era tão contagiante e gostosa de se ouvir.

— Vampira talvez.

Brincou e se jogou sobre mim me fazendo rir.

— Saí sua gorda. — Empurrei ela que caiu ao meu lado na cama e fez bico. — Awwn fica tão bebezão com esse biquinho.

Apertei suas bochechas e ela bufou se fingindo de irritada.

— Você magoa meus sentimentos assim, Berry.

Levou uma das mãos até seu tórax e fez uma cara de sofrimento.

— Que dramática, meu Deus.

A empurrei de cima da cama rindo e ela caiu no chão me fazendo rir mais ainda. E espera... como eu vim parar na cama?

— Me machucou, sua galinha.

Resmungou enquanto levantava do chão e eu lhe dei língua.

— Como eu vim parar na cama?

Resolvi ignorar seus resmungos e ela deitou ao meu lado de novo.

— Os duendes te trouxeram.

Fez uma voz de narradora de filmes de terror e eu não aguentei comecei a rir sendo acompanhada por ela.

— Gente, minha melhor amiga é o Peter Pan.

Falei entre risadas e ela me olhou confusa.

— Por quê?

— Porque a senhorita... — Empurrei seu ombro e subi em cima dela apoiando minhas mãos ao lado da sua cabeça e aproximei meu rosto do seu roçando nossos narizes fazendo ela sorrir. — Não cresce nunca.

Sem que eu perdesse ela inverteu a posição comigo ficando por cima agora. — Como anda sarcástica essa garota abusada.

Fingiu surpresa e eu ri.

— Eu sarcástica? Não, nunca.

— Idiota.

Rimos e continuamos brincando. Até meu celular começar a tocar e Quinn levantar de cima de mim e correr para o atender.

— Me dá, sua cabeça de vento.

Corri atrás dela que saiu com o aparelho em mãos rindo enquanto corria pela casa. Não disse? Não cresce nunca.

— Deixa eu ver quem é... — Parou bruscamente, fazendo-me colidir com suas costas, olhou para a tela do celular e leu o nome. — É a Santana.

Me entregou o aparelho e saiu andando, lhe lancei um olhar mortal que foi ignorado por ela que estava rindo nem ligando se eu fiquei com raiva ou não.

— Oi, Satã.

Finalmente atendi o celular animada e pude ouvir ela bufar do outro lado da linha.

— Anã, por um acaso a senhorita estava transando?

Ouvi sua risada alta depois que eu fiquei em silêncio e eu tenho certeza que ela sabia que eu havia corado.

— Não, Santana, eu estou no apartamento da Quinn.

A Melhor Amiga da Noiva - FaberryOnde histórias criam vida. Descubra agora