Transilvania

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     Estava com tanta pressa q fui com toda velocidade. E cheguei em menos de meia hora na Transilvania.

    Cidade bonita. Um novo mundo pra mim literalmente. Me senti em casa, era se eu já conhecesse tudo daquele lugar.
  Muitas árvores, casa bem arrumadas, as pessoa caminhavam tranquilamente por ali, era uma sensação muito boa.

   Fui até um lugar mais escondido e fiquei visivel. Começei a caminhar por ali sem rumo, ñ fazia idéia de como e por onde começar. Avistei uma bela mulher parada ela estava me olhando. Ela era alta, muito linda, olhos azuis, muito branca cabelos cor de chocolate longos e sedosos estava bem vestida, resolvi ir até ela, q ñ deixou de olhar pra mim um só minuto.
  Me aproximei com cautela e medo.

- olá!
- oi!- "hum...cheiro bom" pensou ela.
Ops será uma vampira? Meu coração parou. Ela me olhava como se eu fosse uma picanha suculenta. Tenho certeza q ela é uma vampira.
- eu...- ñ sabia oq dizer, talvez ela pudesse me ajudar...ou ñ.
- fale!- "vc dará uma bela refeição" pensou ela. Me estremeci.
- ñ! Por favor!
- ñ oque?- ela estranhou.
- eu ñ posso e nem quero ser sua refeição.
- ãhm- ela arqueou as sombrancelhas - como vc sabe oque pensei?
- er...eu leio pensamentos, eu sou uma vampira.

  Ela ficou surpresa.
- mas...vc tem coração. Cheiro humano...como? A ñ ser q- ela parou do nada de concluir sua fala.
- eu sou metade humana e metade vampira.
- oh ! Ñ acredito!- ela me olhou assustada, meio feliz meio surpresa eu ñ entendi a sua reação.
- qual o seu nome?- perguntou ela.
- Melissa!- ela sorriu e me abraçou, aquilo estava ficando muito estranho, até seus pensamentos estavam confusos.
- ei!- a afastei- quem é vc?
- meu nome é Paula. Vc é muito parecida com seu pai, mas seus olhos cinza...são iguais ao da sua mãe.
- perai! Vc tem noção de qm eu sou?- eu quem estava confusa agora.
- claro. Vc é minha sobrinha.
- como?- meu coração acelerou.
- vc voltou. E eu...nem consegui prever.- ela abaixou a cabeça parecendo desapontada.
- eu to muito confusa.
- ok. Vem vamos.- ela me pegou pelo braço e me puxou eu o puxei, parei e coloquei a mão na cintura.
- oque foi?- perguntou ela.
- pra onde vc ta me levando?
- pra sua casa!.
- minha casa é no Brasil.
- sua outra casa.
- e pra que?
- vc ñ quer ver sua mãe?
- e como eu posso confiar em vc?
Ela suspirou.
- ok vc tem razão. Vampiros ñ são confiáveis. Mas vc lê pensamento, então pode ler os meus e se eu estiber mentindo vc descobrirá. Os pensamentos ñ mentem.

   Ela tem razão.
- ok. Eu vou.

   Seguimos para a tal casa. Ficava meio escondida, longe das demais. Uma casa grande, mais parecia uma mansão. Ñ tem caixões como eu pensava, era uma casa normal mas a decoração e os móveis era mais antigo com aparência de velho. As cores era tons escuros já era de se esperar. A sala era muito grande, tinha até uma lareira, quatro sofás uma poltrona e muitos quadros de seis ancestrais.
- cadê ela?- perguntei desconfiada.
- foi caçar!
   Já eram sete horas da noite.
- ela vai demorar?
- acho q ñ.
- faz tempo q ela saiu?
- foi assim q o sol se pôs.
  Disse como se fosse óbiviu pra mim. Mas ñ era. Pelo menos agora terei respostas.
- vc tem um cheiro tão bom Mel. O melhor cheiro humano q já senti.- eu estava sentada no sofá e ela na poltrona. Senti um calafrio percorrer meu corpo.
- hum, acho que é porque sou duas em uma.
- pode ser.
- eu nunca pude sentir o cheiro d um vampiro nunca tinha encontrado um até agora, mas vcs tem um cheiro muito forte.
- pois é!
- hum...ppsso fazer uma pergunta?
- claro!
- porque a...tipo sua irmã foi caçar assim q o sol se pôs?
- vc ñ sabe?
- eu devia saber?
- sim. Vc é vampira.
- meio vampira- a corrigi.
- ok. Se saimos no sol durante o dia perdemis nossos poderes, somos invalidos duramte o dia.
- perde o poder tipo pra sempre?
- ñ. Só durante o dia. E pra caçar precisamps deles.
- comigo ñ acontece nada.
 
   Paula olhou para a porta e sorriu, dois minutos depois a porta se abriu e entraram duas pessoas. Uma mulher...a mulher dos meus sonhos...minha mãe. Ela é exatamente como nos sonhos, incrivelmente linda. Aparenta ter uns vinte e cinco anos, mas creio q tem mais.
Ao lado dela estava uma jovem, muito bonita tambèm, cabelos lisos avermelhados, até o meio das costas, olhos verdes igual de sua mãe. Elas olharam direramente pra mim, eu estava em pé ao lado de Paula.

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