vc vai continuar fugindo desse sentimento.

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- vc vai continuar fugindo Mel?- ele falou sério. Eu estava de costas pra ele.nem vi quando ele se levantou.- vc ñ pode continuar fugindo de mim e doque eu sinto por vc..,eu sei q vc sabe q eu te amo, ñ sabe?- isso foi mais uma afirmação doque uma pergunta
- sei!- ainda estava de costas pra ele.
- por isso q vc foge?
Respirei fundo e me virei para poder olhar no fundo dos seus olhos.
- ñ! Ñ é por isso!
- e é porque então?
- porque eu Ñ quero te magoar.
- como vc pode me magoar?
- eu ñ sinto o mesmo Dri.
O olhar dele mudou. E isso me feriu de certa forma.
- eu...ñ posso te amar!
- mas porquê? Em?- ele me olhova profundamente.
- porque um dia vc vai morrer, seja num acidente ou naturalmente, e eu ñ quero sofrer por isso.- voltei meus olhos para o chão , ele se aproximou segurou a minha mão e levantou meu queixo, para q pudesse me olhar.
- Mel...pra isso tem solução, basta vc me transformar.
Oque?? Essa foi a coisa mais absurda que eu já ouvi.
- nunca!- puxei a minha mão com agressividade e me afastei- vc está louco? Eu jamais faria isso Adriano. Nunca.
O encarei ainda por um tempo expressando raiva, depois sai dali correndo e é logico invisivel.

Como ele pode pensar que eu faria uma coisa dessas. Acabar com a vida dele, pra viver assim se escondendo, ñ poder ser quem realmente é diante os outros...eu jamais faria isso, nem sei oque eu sou direito, e fazer isso está fora de cogitação literalmente.

Cheguei em casa fui direto pro quarto, me joguei na cama e fiquei encarando o teto.
Tem uma frase que diz o seguinte: Quando agente acha que sabe todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas.
No meu caso, eu ñ sei nenguma resposta para minhas perguntas, e a vida sempre as muda acrescentando algo a mais nelas.

Tenho uma grande vontade de ir pra Transilvania, mas parte de mim tem medo de ñ encontrar nada, ou de encontrar e me decepcionar.

Droga!! Oque eu faço?!

No dia seguinte ñ fui a aula. Disse a meus pais que ñ estava me sentindo bem eles foram trabalhar meio que preucupados com meu falso mal estar. Eu sei, mentir é feio mas foi preciso.
Assim que eles sairam fui direto pro computador, pesquisei um mapa para se chegar na Transilvania. Estou decidida. Vou atrás da minha historia ñ posso ficar pra sempre com essa dúvida dentro de mim.
Imprimi o mapa e pronto. Agora só falta o principal. Coragem. E muita pra partir e deixar tudo pra trás, deixar meus pais que sempre me deram amor, carinho...para ir atrás de alguém que me abandonou. Mas é a minha historia que está em jogo, eu vou voltar.

Deixei meu clone em casa e fui pra casa do Adriano, claro estava invisivel. Eu pulei a janela e entrei no quarto dele. Ele estava dormindo, parecia um anjo, fiquei observando por algum tempo. O Adriano é lindo, e muito, seu sorriso é encantador, seu jeito...se eu ñ estivesse tão confusa e ñ fosse uma vampira...daria uma chance pra ele.
Tranquei a porta de seu quarto e me abaixei ao lado de sua cama ficando cara a cara com ele, sua respiração estava calma e tranquila.
- Adriano, acorda- falei em seu ouvido carinhosamente. Ele abriu os olhos ao poucou e piscou três vezes" será um sonho" pensou. Pra me divertir um pouco fiquei invisível quando ele esfregou os olhos. Ele respirou fundo desanimado e enterrou a cabeça no travesseiro.
- foi só um sonho!- resmungou
- ñ foi ñ!- falei aparecendo sentada em sua cama. O susto foi tanto que Adriano caiu da cama, e ainda ficou vermelho ao perceber que estava só de cueca, cueca box ok. Puxou um lençol rapidinho pra se cobrir, sem esconder que estava muito se graça, confesso que eu tambèm fiquei sem graça mas nem tanto. Eu ria feito louca, mais pra discontrair mesmo, levantei e virei de costas pra ele.
- vista-se logo!- mandei ainda rindo. Ele vestiu uma bermuda, mas ainda sim continuou sem camisa.
- pode virar.!- disse sentando na cama. Seu cabelo estava meio bagunçado, oqie o deixou ainda mais charmoso, e sem falar no seu corpo escultural...caraca! Que corpo!
- vc malha?
- as vezes! Porque?
- nada!- fui até ele e dei um beijo em sua bochecha me sentando ao lado dele.
- desculpa, eu ñ quis te assustar.
- ah ñ. Imagina se quisesse- disse ironico eu ri.
- eai tudo bem?
- tudo sim!- ele me pareceu meio inquieto, a todo momento passava a mão no cabelo bagunçando ainda mais, parecia inseguro, e ñ estava focado em mim.
- Dri? Ta tudo bem?
- sim....ñ... chega!- disse levantando-se bruscamente.
- oque foi?- eu estava assustada, seus pensamentos estavam vazios, ñ pude antecipar nada.
- Até agora eu me comportei como um moleque fraco incapaz de lutar por aquilo que quer. Mel- ele veio até mim e me puxou segurando a minha mão e olhando no fundo dos meus olhos- eu te amo Mel- eu ia saindo mas ele me colocou contra a parede- dessa vez vc ñ vai fugir, eu ñ sei ler mentes como vc, mas eu sei que vc gosta de mim...só está com medo, eu sinto como vc fica quando estou do seu lado Mel, vc fica sem graça quando eu chego perto de vc...e vc está assim agora- ele se aproximou mais ainda, levou uma de suas mãos até meu rosto e eu acabei perdida naquele olhar, meu coração acelerou e eu começei a sentir umas coisas estranhas dentro de mim, mas era bom, ñ fiz nada, apenas o olhei profundamente, até que seus lábios tocaram os meus. O melhor beijo da minha existência, seus lábios eram macios, foi um beijo suave e terno. Me senti como se estivesse flutuando....e realmente estava. Quando paramos percebi que nois dois estavamos flutuando, ñ sei como mas consegui levitar nois dois ao mesmo tempo sem ao menos pensar em levitação.
- Mel...oque estamos fazendo aqui em cima?- ele demonstrou um certo medo. Estavamos a ponto de tocar o teto..
Ok. Me concentrei e estavamos no chão novamente.
- isso foi...fantástico!- falei.
- oque? O beijo ou o fato de termos flutuado?- perguntando uma das sombrancelhas
- os dois!

Um minuto de silêncio.
- eu vou pra Transilvania- falei.
- vai!? Nossa! Vai quando!?
- ainda ñ sei quando- eu fui me sentar em sua cama ele fez o mesmo.
- vc vai vir se despedir de mim né?
- claro!

O olhei fundo, e cheguei a uma conclusão da minha vida. Por mais que eu esteja tentando evitar o fato é que eu estou gostando do Adriano, fico muito mexida quando estamos juntos, e eu ñ posso mais evitar isso. Tudo mudou desde que nos aproximamos e eu estou gostando disso.

- eu vou sentir sua falta!- dise ele segurando a minha mão.
- talvez nem dê tempo.
- vc não sabe oque irá encontrar lá.
- talvez nada!
- e se vc encontrar seus familiares?
- vou querer respostas, saber minha história...
- e se vc encontrar sua mãe?
- oque é que tem?
- vc vai ficar por lá?
- ñ! Posso visita-la de vez em quando. Meu lugar é aqui...com vc...- o olhei intensamente.. ele me abraçou.
- eu já vou.- me levantei e segui em direção à janela.
- ok.
- é. Eu tô de castigo e meu clone está em casa.
Ele riu.
- tial Dri!- falei, fiquei invisível e fui pra casa.

Meu pai estava lendo jornal sentado no sofá, com uma chícara de café, eu clone estava na cozinha bebendo água, a dispensei e bebi em seu lugar. Nem percebi mas estava morrendo de sede.
- uau filha. Que sede em!- disse minha mãe, indo até a mesa pegar uma macã.
- estava mesmo!
- filha!- minha mãe me olhou meio receosa
- oi mãe diz- coloquei o copo na pia e sentei na mesa, ela sentou também, e logo depois meu pai chegou e sentou - se ao lado da minha mãe, eles estavam de frente pra mim. O clima começou a ficar tenso, e eu ñ estava gostando daquilo.

- fala logo! Vcs estão me deixando nervosa!- eu sinceramente estava com medo doque estaria por vim.
- bom,- xiiiii quando comea assim...- nós vamos ter que mudar de cidade.

Como? Eu ouvi direito? É sério isso? Não pode ser! Não,não,não!
- isso é uma pegadinha! Cade a câmera escondida?- me levantei e começei a procurar algo que eu tinha certeza que ñ iria encontrar,mas a esperança é a última que morre.

- Melissa, isso ñ é brincadeira!- falou meu pai totalmente sério.
- e porque? Em? Porque isso agora?- eu estava começando a me irritar.
- Mel, eu fui transferido para a empresa do Rio.- bom meu pai trabalha em uma empresa de cosméticos, ele cuida da distribuição e é quase sempre assim...mudaça, faz parte da minha rotina.
- e vc mãe? Foi transferida também?
- eu já resolvi tudo!- meu coração estava incrivelmente acelerado.
- ok. E eu? E a minha opinião?
- Mel é trabalho entenda.
- ah! Claro!- disse em tom sarcástico- e quanto aos meus amigos, escola?
- vc nunca deu problema com esse tipo de coisa Mel.
- mas agora as coisas mudaram. EU CANSEI DE MUDAR E MUDAR OK. VCS RESOLVEM AS COISAS SEM AO MENOS FALAR COMIGO...CANSA SABIA.- eu estava completamente alterada. Meus pais se assustaram um pouco com meu comportamento.
- Mel!
- EU NÃO VOU!- falei decidida.
- vc vai!
- ñ vou- meus olhos já estavam cheio de lågrimas.
- vai. Isso é uma ordem.- minha mãe se levantou irritada e subiu pop quarto. Meu pai me deu um beijo na testa e subiu também.

As lágrimas comearam acair e eu acabei sentando no chão, afundei a cabeça entre os juelhos.

Fiquei ali por uns vinte minutos, depois subi pto meu quarto.

Oqu será de mim? A única pessoa que sabe a meu respeito mora aqui. Oque vai ser de mim? Eu não quero ir embora! Eu não vou! Não quero recomeçar.

Depois de um tempinho, ouço batidas na porta. Era minha mãe.
- filha. Abra a porta eu quero falar com vc !- a porta estava trancada e eu estava com vontade de abrir.

- filha, vamos conversar.
- me deixa!- gritei.
- filha por favor...abra a porta.
Levantei sem vontade nenhuma, abri a porta e voltei pra cama.
- Mel para de ser tão difcil.
- poxa mãe isso ñ é justo caramba! Quando eu to de boa num lugar, ai vc chega e fala que vamos embora, é justo isso? Ñ!
- Mel, entenda por favor!
- ok mãe. Tabom, vc venceu, tudo bem!
- filha...
- mãe- cortei a- eu vou ok. Agora licença por favor me deixa sozinha
- Mel.
- me deixa sozinha.- não olhei pra ela, a mesma me deu um beijo e saiu

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