de volta ao Brasil

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   - sentiu minha falta! - falei. Adriano foi virando-se aos poucos, ñ estava acreditando que era realmente a minha voz que ele estava escutando. Ao me ver, seu célebro demorou ainda alguns minutos para processar que era realmente eu quem estava ali, e que ñ se tratava de uma mera ilusão.
- Mel- ele falou devagar. Sorriu, levantou e veio me abraçar. Um abraço apertado e bom.
- oi.
- vc voltou!- ele acariciou meu rosto . E é por isso, pelo carinho que ele tem por mim que ñ posso e nem quero magoa-lo.
- eu disse que voltaria!- fui sentar na cama dele. Ele me seguiu e sentou ao meu lado.
- vc demorou achei que...sei lá estivesse acontecido algo.
- é! Aconteceu.
- encontrou sua familia?
- sim.
- então...existe mais d vc?
- de mim ñ. Mas existem vampiros.
- hum, que...legal.
Eu ri com, sua expressão.
- vc vai me contar oque descobriu?- disse ele meio receoso.
- claro!
A campainha tocou, como ele estava sozinho em casa foi atender eu fui atrás .
- acho melhor vc ficar aqui caso seja algum conhecido.

  Pode crer que vou ficar aqui.
   Fiquei invisível e fui atrás dele ver quem era a visita. Ele abriu a porta, eu levei um susto. Era eu. Quer dizer meu clone. Eu apareci, ela(eu) sorriu.
- olá Mel.
- oi.- eu estava meio assustada.
- Mel!? Eu ñ falei pra vc ficar lá dentro?- disse Adriano.
- cala a boca Adriano! Oque vc- apontei pro clone- faz aqui.
- ver o Adriano, vc sempre fazia isso esqueceu!?- ela riu. Era estranho estar falando comigo mesma.
- ok.
- seus pais voltaram Mel.- falou o clone.
- voltaram?- meu coraçåo palpitou.
- sim. Estão na sua casa.
- mal posso acreditar.- essa estava sendo a melhor noticia da minha vida.- obrigada por faze-los pensar que vc era eu, quer dizer...vc é. Obrigada.
- esse é o meu trabalho ñ é?- ela deu de ombros e sorriu, eu estalei os dedos e ela desapareceu.
  Eu fui saindo e Adriano segurou meu braço.
- onde vc vai?- perguntou ele confuso.
- pra casa.
- e vc ñ vai me contar sobre oque aconteceu?
- depois Dri, ñ to com pressa de te falar nada, assim como vc ñ teve pressa de me falar que meus pais tinham voltado.- puxei meu braço bruscamente, e fui pra casa muito anciosa.
 
   Mal podia esperar pra chegar em casa, fui andando tranquilamente. Ao chegar em frente em casa, parei olhei e me concentrar para ñ sair correndo quando ve-los.

  Entrei. Luci minha irmã estava na área da piscina brincando com uma mulher, deve ser nova babá.
- oi Luci-.segurei as lágrimas pra ñ chorar.
- Mel vc voltou .- ela sorriu. Corri e a peguei no colo, abraçando- a.
- oiii minha linda.
- vc quer brincar comigo e com a Maria ?
- claro.!

   Tenho que aproveitar o máximo de tempo com minha familia agora. Afinal nunca se sabe oque acontecer.

   Já estava anoitecendo, tomei banho e fui pra sala esperar meus pais chegarem.
  Assim que a porta abriu corri em direção a minha mãe que entrou primeiro e a abraçei ela meio que ñ entendeu o motivo do abraço mas retribuiu. Meu pai entrou em seguida e eu fiz o mesmo.,

- oque vc aprontou Mel!?- perguntou meu pai desconfiado.
- eu? Nada. Porque? Ñ pode mais abraçar um pai ñ?
- pode sim- ele riu e me abraçou novamente...

  Passamos um bom tempo depois do jantar conversando, rindo...como a tempos ñ faziamos.

   No dia seguinte após levar Luci pra aula, resolvi ir ao paraiso. Ainda ñ fui pra minha segunda casa, meu aconchego.

   Pulei na minha árvore preferida e fiqiei por um bom tempo olhando a cidade, até ouvir alguém me chamando. Desci era Adriano.

- oque vc faz aqui?- perguntei.
- bom dia pra vc também. Olha Mel me desculpa, eu devia ter falado logo quando vc chegou que seus pais tinham voltado mas...desculpa por favor- seis olhos mostravam sinceridade.
- ok eu te desculpo. E oque vc veio fazer aqui!?
- bom...vc disse que ia me contar sobre como foi lá na Transilvania.
- ah! - eu sentei na grama sentindo o cheirinho da natureza. Como senti saudade disso.
- caramba. Ñ fazia idéia de como aqui era bom.
- hum. E...como foi lá ?
- maravilhoso- pensei em Bruno.
- e vc encontrou sua história?
- acho que sim.
- vc encontrou sua mãe?
- sim. Ela, uma tia, uma prima...e um amigo- e que amigo.
- amigo??- ele estranho. Acho que detectou ameaça.
- minha mãe verdadeira se chama Sandra. Meu pai era humano, mas morreu na guerra há 17 anos.
- guerra?
- ñ me interrompa! Existe um clã de vampiros muito poderosos, eles se acham o rei da cocada preta. O chefe deles Jullyos Lafaiett criou três leis e todos os outros tem que obebecer. Nunca se apaixonar por um humano. Ñ tranformar humano em vampiro sem ordem dele. E nunca falar aos humanos oque somos.
- então eu vou morree?- ele perguntou desesperado.
- ñ! Eu ñ vou deixar. Agora, me deixa eu terminar a historia. Minha mãe desobedeceu as leis dele e quando ele soube que Sandra estava grávida, fez a tal guerra. Eu tinha dois meses quando tudo aconteceu. Ele matou meu pai e quis me matar, mas Sandra mandou alguém me trazer para o Brasil e ponto final.
- putz! Que história louca.
- pois é. Se esse tal Jullyos souber que eu estou viva, vem atrás de mim pra me matar.
- vc tem medo?
- ñ! Ah um pouco. A Aline disse que eu sou mais forte que ele.
- sério?
- sim, todos os vampiros possuem um poder apenas, já eu ppssuo quatro.
- mas ele deve ter um exécito né Mel?
- esse é o problema, na guerra muitos morreram justamente porque o exécito dele é grande. E forte.
- e vc é apenas uma.
- é!..

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