Capítulo 1

9.4K 666 22
                                    

Olá leitores, estão gostando? Esse livro foi escrito a muito tempo atrás,  porem não gostei do resultado e resolvi reescrevê-lo. Espero que gostem.

beijos, P.Guarate

                                ALEX

Desde que conheci Rubi nos corredores da escola minha vida mudou consideravelmente. A senhorita ousadia como eu gosto de chama-la só para irrita-la, se tornou minha melhor amiga. No começo eu não via mais que uma irmã quando olhava para ela, a gente se entendia bem, somos parecidos e ela é uma pessoa incrível, o que torna fácil gostar dela. Mas desde aquele dia em que fomos acampar na ilha particular do meu pai, não consigo esquecer o que vi, o que eu senti.

Duas semanas atrás

Estávamos nas ferias do meio do ano e tínhamos planejado passar uma semana na ilha particular da minha família, um paraíso quase intocado de paisagens maravilhosas. Uma de nossas paixões era surfar, e na ilha tinha uma praia perfeita. Apesar de ser uma gordelícia como ela sempre diz, Rubi sempre amou estar em movimento.

A gente surfa junto, corre, e treina. Ela tem muito mais energia do eu e se gaba disso, na verdade, acho que nunca conheci alguém como ela. Além do surf adorávamos escaladas, e como se não bastasse era o aniversário de dezessete anos de Rubi. Primeiro ao chegar à ilha, a levei para conhecer todo o lugar, inclusive o quarto em que ela iria ficar.

Era um belo quarto com vista para o mar. Tinha uma cama enorme com lençóis macios.

– Esse quarto é só pra mim? Ela disse se jogando na cama, tentei em vão não olhar para suas pernas sob o vestido curto que ela usava.

– É sim, a não ser que você queira que eu durma aqui com você. Eu disse brincando (ou talvez não)

– Claro que não, você fica no seu quarto e eu no meu. O que você quer que sua mãe pense vendo que você dormiu no mesmo quarto que eu?

- Ela não vai pensar nada porque ela não esta aqui. Estamos a sós. Apenas eu e você. Deitei ao lado dela e toquei os fios negros e macios espalhados pelo travesseiro. Exalavam um cheiro maravilhoso e adocicado.

– E os empregados! Disse ela soltando uma gargalhada, completamente corada. Eu simplesmente amo sua risada escandalosa.

– Tudo bem senhorita engraçadinha. Pode rir, mas vai acabar perdendo a sua surpresa. Disse me levantando. Estava cada vez mais nervoso e confuso - esse era o efeito que ela tinha sobre mim, me deixando atordoado e o pior era que ela se quer percebia.

- Eu tenho uma surpresa? Ah, me conta vai! Ela disse me abraçando sem se dar conta do quanto aquilo me afetava.

-

– Se eu contar vai deixar de ser surpresa não e?

- Você é muito chato às vezes sabia? Ela disse me desferindo um tapa.

- Eu sei, mas você me ama mesmo assim. Eu sempre brinquei com ela dessa forma, no entanto, as palavras nunca saíram com tanto sentimento de

minha boca. Eu começava a perceber que o meu sentimento não era simplesmente amizade, e isso me assustou muito!

A trilha acabava em uma praia deserta, uma que descobri quando ainda era um garoto solitário zanzando pela ilha. O lugar era lindo e cheio de flores e plantas exóticas. A praia era afrodisíaca. O cheiro do mar, a brisa. Parei olhando aquela paisagem e sorri, tirei do bolso seu presente de aniversário. Uma Corrente de ouro branco com um delicado pingente de rubi.

– O que é isso? Perguntou ela com curiosidade.

– É uma corrente de ouro.

– Eu sei que é uma corrente, eu me referi ao pingente vermelho. Ela apontou para a pequena pedra em forma de gota.

- Este pingente é uma pedra preciosa, chamada rubi. Esta pedra é em homenagem ao seu nome que quer dizer intensa e irresistível. Assim como você é.

Suas bochechas assumiram um lindo tom rosado. Eu adorava vê-la corar daquela forma, e adorei mais ainda saber que era por minha causa.

- Obrigada Aléxis. Você sempre me surpreende, ela é realmente linda. Ela disse com os olhos cheios de água.

– Você é muito importante, e essa corrente é para que você nunca se esqueça disso.

Rubi aceitou o presente e deixou que eu colocasse a corrente delicada em seu pescoço. O cordão repousava entre seus seios fartos, aliás, fartos até demais, tão grandes e redondos. Acho que eu não deveria estar pensando nos peitos da minha melhor amiga.

Ainda na praia nós mergulhamos e surfamos, desfrutamos a vista do por do sol. Ao final do dia corri em direção à mata e ela me seguiu, quando finalmente parei, estava diante de uma grande árvore, rodeada por flores e pequenos cogumelos coloridos. A ajudei a chegar mais perto e com um canivete que estava em meu bolso comecei a talhar nossas iniciais no velho tronco.

- O que está fazendo Alex? Disse Rubi curiosamente tentando espiar sobre meu ombro.

- Estou eternizando o momento minha pequena. Gentilmente me afastei da árvore e deixei que ela visse o que eu tinha feito.

- Havia cravado nossas iniciais na madeira grossa, e escrevi a frase em português, sua língua natal "para sempre".

- É lindo. Tudo aqui é tão perfeito que eu queria morar aqui, me faz esquecer o que vai acontecer com a gente. Ela abaixou a cabeça. Senti uma vontade indescritível de abraça-la, de nos proteger do que aconteceria.

- Esqueça isso. Vamos falar sobre isso mais tarde, agora vamos nos divertir. Era impossível ignorar seu cheiro gostoso. Peguei-me desejando minha melhor amiga. Tive medo de não me controlar, jamais magoaria Rubi.

Rubi era uma menina diferente, apesar de seu corpo ser fora do padrão imposto pela sociedade, ela era tão linda. A danada ousada como era, colocou um biquíni brasileiro tão pequeno que era difícil disfarçar minha ereção. Eu suava dobrado tentando desviar a mente da bunda dela, quando de repente a safada se joga em cima de mim me afundando na água, não deixei barato é claro, brincando de afundar o outro, percebi que estávamos muito próximos.

Sentia todo o seu corpo junto ao meu, sua pele brilhava ao sol e seus seios subindo e descendo com o ritmo acelerado de sua respiração. Seus olhos colados no meu, nem tinha me tocado que a segurava pela cintura. Rubi estava praticamente no meu colo, não consegui me controlar, ataquei sua boca num beijo bruto e necessitado. Aquele foi o meu fim, estava inteiramente viciado.


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Curvas do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora