10- Estupro

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Acordo e vejo que ele esta parado na minha frente ao lado de um balde de metal com água suja (de sangue presumo) e um pano de chão tambem sujo. Cabisbaixa eu encaro seu tênis all star...

Mas ele não usa tênis e sim coturno!

Ao levantar minha cabeça percebo que na minha frente está um garoto um pouco menor que coruja, ele está de camiseta preta babylook e short jeans. Nenhuma mascara nem luvas, apenas uma roupa comum em uma pessoa estranhamente comum.

Ele me encara com olhos frenéticos como se eu fosse um carro valioso ou uma jóia formosa

-Tão linda! - Ele disse sem ao menos movimentar os lábios.

-O que você quer?

-Te possuir! - Ele parecia estar sobre algum tipo de encanto pois não movia um musculo visivel.

Foi quando percebir o que ele pretendia e comecei a gritar em negação me contorcendo naquela cadeira e ele então agarra meus braços e grita para eu ficar calada. Seus olhos sanginario me amedontra então me calo e olho em seus olhos pretos e profundos.

Ele avança seu rosto contra o meu e tenta me beijar e então desliza por seus dedos pelo meu corpo apalpando meus seios. Um nojo faz minha espinha tremer e sinto os dedos dele soltando minhas mãos e em seguida tirando meu sutiã, então ele me levanta e começa descer beijando meu corpo agora paralizado, ele abaixa minha calcinha e da alguns beijos em minhas partes então desce e solta meus pés me coloca deitada de bruço no chão, ele abaixa a propria calça e me estrupa enquanto fico imovel, sentindo nojo e desprezo, escorrendo lagrimas de tristeza e dor.

Aquilo dura por alguns minutos até eu ver a porta no fim do corredor se abrindo e vejo que coruja segue em minha direção não muito contente

-SEU MERDA! HUMANO MALDITO! ELA É MINHA! COMO OUSAS TOCAR EM MINHA CASTA VITIMA!

Ele abre um armario enquanto o garoto se levanta rápido pensando em como fugir da ira do seu senhor

-MALDITO KLÉBER! TE TIREI DO FUNDO DO POÇO, DAS GARRAS DA MORTE! E É ASSIM QUE TU ME RETRIBUI! - coruja avança em direção ao garoto chamado Kléber com uma adaga nas mãos e então esfaqueia o menino durante tempo o sulficiente para que tigre entre, coloque novas lingerie em mim e me coloque de volta na cadeira.

Ainda em prantos eu fico totalmente paralizada até coruja pare de esfaquiar aquele nojento garoto e com suas luvas de couro suja com sangue ele segura meu queixo e me faz olhar para ele. Ele aproxima seu rosto de meu pescoço e cheira profundamente.

-MALDITO! REMOVEU A ESSÊNCIA CASTA DO MEU JANTAR! - Ele jogou meu rosto para o outro lado e saiu tempestuoso mandando tigre limpar tudo.

Ela então pega o corpo morto e puxa-o para fora e depois volta com um balde metálico com água e um pano dentro e começa a limpar a sujeira deixada e depois de limpar tudo me leva para um banho

-Quinze minutos! Não se preocupe, vai acabar bem....talvez!

Não me soou muito bom, mas então eu entrei e tomei um banho demorado de quinze minutos que pareceu durar por muito mais tempo que isso. Então tigre entrou no banheiro e me deu toalha e mais um conjunto de lingerie.

Após ser colocada novamente na cadeira tigre saiu e voltou instantes depois com uma mesa farta, arroz, feijão preto, carne de boi, frango assado e cozido, saladas e frutas. Fiz uma refeição calma com tigre me olhando com decepção.

- Isso estraga um pouco as coisas!

- Como assim?

- O coruja, meu mestre, só come carne de mulher casta. Se algum dia essa mulher já perdeu sua virgindade, ele rejeita a pessoa, mata e joga fora!

Isso me deixou tremula, após tudo isso serei descartada como lixo, como se eu não tivesse valor algum, apenas um objeto que perdeu sua funcionalidade. A idéia de que iria virar comida de um canibal psicopata também não me agrada, mas não servir para nada também me deixa com rancor.

Maldita hora que desejei ir para aquela festa, maldita hora que fui chamada para aquela festa, culpo minha mãe, culpo minhas amigas, todas malditas que me arrastaram para esse destino, é tudo culpa delas!

- Durma! - disse tigre - Depois veremos qual será seu destino certo!

- Morte!

- Provável! - Ela pegou um copo de vidro com algo parecido com água e me entregou. - Beba e durma!

Relutante eu bebi e fui ficando fraca e dormir logo após de ter derrubado o copo no chão que por sua vez quebrou derramando o resto do líquido doce no chão!

- Boa noite minha querida!

Nas Mãos Do MedoOnde histórias criam vida. Descubra agora