Meu Namorado Gay

Justin Carrick

Continuação da apresentação dos personagens.

Bom. Me chamo Justin Carrick tenho 23 anos, faço faculdade de advocacia junto com a minha melhor amiga a Katrina.

A gente se conheceu logo no início das aulas, eu não queria fazer advocacia sinto que não sirvo pra isso, ficar sentado na frente de um juiz enquanto leio pilhas de papel não é o que eu me imagino fazendo no futuro. Na verdade sempre quis fazer faculdade de moda, amo de paixão assistir desfiles e ir em eventos da alta costura, mas lógico que sempre imaginei os meus vestidos nos corpinhos daquelas meninas lindas.

Comecei a fazer advocacia por causa do meu pai, ele é o tipo de homem durão que não aceita ser contrariado, a única que ousou até hoje contrariar o meu pai foi a minha mãe. O amor deles é o típico amor perfeito, desde que me entendo por gente eles nunca brigaram na minha frente, e eu admiro muito eles por que apesar de muito anos eles ainda continuam se amando intensamente. Intensamente mesmo, porque as vezes eu ouvia mamãe gemendo não é legal de ser ouvir principalmente para uma criança de 7 anos.

Meus país nunca deixaram faltar nada pra minha nem para os meus irmãos. Mas papai sempre foi rigoroso, fazia a gente estudar 5 horas por dia, e se tirasse nota menor que 9 era posto de castigo sem TV ou vídeo game por uma semana.

Por meu pai ser assim sempre controlador, nunca tive coragem para contar que sou gay, a única que sabe é a Katrina, nós não conseguimos esconder nada um do outro isso tem suas vantagens e suas desvantagens.

As pessoas acham que a pessoa se torna gay por escolha,ela acorda em um belo dia e simplesmente descidi ah hoje eu acho que vou ser gay. Vocês seres irracionais que pensam assim, posso afirmar que estão completamente errados, você nasce com isso, não como uma doente mas sim como um diferencial em você. Quando pequeno eu lembro que eu sempre preferi assistir Victoria secrect com a minha mãe ao invés de brincar de carrinho com o meu irmão. Naquela época ninguém poderia me denominar gay até porque eu era apenas uma criança não sabia nem o que a palavra homossexual significava, então como eu poderia escolher ser uma coisa que eu nem ao menos sabia o que era.

No começo eu até tentei me sentir atraído por Katrina, mas eu não sentia nada além de carinho entre amigos. Muitas vezes ela chegou a trocar de roupa na minha frente e não vou mentir eu olhava até porque ela tem um corpo maravilhoso diga-se de passagem. Mesmo assim meu corpo não reagia ao dela, ou seja, o amiguinho que eu guardo no meio das pernas não acordava. Quando eu a via eu só imaginava meus vestidos sendo moldados por suas curvas estreitas, nenhum desejo ou atração.

Não sou do tipo gay afeminado, não tenho nada contra lógico, mas para não dar motivos pros meus pais desconfiarem e pelo fato de que eu também não gosto de chamar atenção, eu prefiro ser o que eu chamo de "gay contido". Perto do meu pai eu sou um homem sério frio e completamente controlador, porque ser controlador pelos padrões dos machos alfas significa ser homem de verdade, mas com a Katrina eu sou eu mesmo.

Outra coisa importante sobre mim, é que eu odeio admitir mas nunca fiquei com um cara. Podem arregalar os olhinhos porque é verdade, nunca fui pra cama com um homem apesar de ter beijados alguns discretamente. Já devo ter ficado com umas 3 mulheres para chegar a definitiva conclusão de que eu realmente não gosto de buceta. Mas admito que estou esperando meu homem do cavalo branco, quando eu o encontrar, vou assumir publicamente a minha sexualidade, porque vai ser nele que eu vou depositar minha total confiança e enfrentar, não apenas meus pais mas o mundo também, porque hoje em dia não está sendo nada fácil sair do armário.

Até lá vou precisar da ajuda da minha melhor amiga e fiel escudeira, para me acompanhar em uma visita que vou fazer aos meus pais, na verdade esta mais para intimaçao da minha mãe falando que se eu não fosse dessa vez ela iria vir até aqui e me puxar pela orelha, e eu não duvido nada que ela faça isso.

Mas o único problema é que papai está começando a ficar desconfiado por eu nunca ter levado uma namorada em casa para apresentar a eles. Então nada melhor do que pedir ajuda a Katrina. Só que do jeito que aquela mulher e cabeça dura, duvido que vá aceitar sem fazer uma gritaria antes. E lógico se indignar por eu ainda não ter tido coragem de contar a eles.

Mais um capítulo saído do forno para vcs anjinhos.

Leiam minha outra história também.

A infiltrada.

Bjoss anjinhos