Capítulo 18

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Meus queridos e Crushados leitores, eu sei que estou devendo mais que isso, mas aqui vai mais um capitulo para vcs para vocês não pensarem que morri. Sério gente não pensam isso. Bjs de Luz e Asas. Até o próximo que eu tentarei postar até o fim do carnaval.

Os dia se passou normal todos passamos o dia na biblioteca, Kara esteve o dia todo com Mary, Julie hackeou o celular de pelo menos três meninos, Ilene esteve conversando com Adam, Scott e Cal foram jogar Hóquei com alguns garotos e o restante, babou o príncipe e as princesas.

A festa será a noite, só que eu não quero ir, mas por que me encher de comes e bebes se tem muita gente passando fome? Parece injusto, lembro de Allisson que só tomou uma colher de sopa e deu o resto à criança.

-Senhor, seu terno! -Um dos mordomos a qual eu esqueci o nome se ponha de pé a minha frente.

-Ah claro. -Eu disse pegando e indo ao banho.

Me vesti rápido, eu vou apenas conhecer o príncipe e subir. Cal, Adam e Scott já desceram.

***Allisson***

Talvez ir atrás de Max não tenha sido a melhor opção, mas eu preciso falar com ele antes de ir a guerra. Desde que ele e Kara vieram tudo aqui melhorou, eles exalam vida, Leslie que estava prestes a contrair uma grave pneumonia melhorou, O senhor Andersen e sua esposa conseguiram enfim levantar-se e agora eles conseguiram um trabalho. Algo em Max fez que eles melhorassem. Já desde que Kara passou por aqui eu tenho visto plantas crescerem, as vezes aqui fica claro, e o frio é suportável em dias normais.

Algo neles fez isso, os olhos mostram que não são simples pessoas.

-Ali estou com fome! -Leslie disse de uma forma meiga e de súplica.

-Eu também meu amor. -Eu disse acariciando seus cabelos loiros -Mas hoje não tem nada para comer, assim como ontem, e antes de ontem.

-Só teve no dia que o menino que tinha olhos cinzas trouxe.

-O Max.

-Espero que ele venha logo. -Ela disse com um brilho no olhar.

-Eu também espero.

A Leslie não é só como uma irmã para mim, é como se fosse uma filha. Eu a achei quando ela tinha um ano e meio, eu só tinha onze anos e ainda vivia na casa que minha deixou para mim, eu cuidei dela lá até o dia em que a casinha de madeira, como eu costumava chamar, desabar. Vivemos por aí desde então. Não sei o que acontecerá com ela quando eu for para a guerra, talvez se eu participar dos rebeldes ela viva bem.

-Desculpa por aquele dia -Max disse ao entrar no prédio segurando uma caixa térmica.

-Que nada, você estava com pressa, eu pude notar. -Eu disse ao abraça-lo

-Trouxe uma sopa para VOCÊ -Ele disse abrindo a caixa - E uma pizza para depois. Desculpe não estar tão fresca, é de ontem a noite, esquentei antes de vir.

-Muito obrigado -Eu tomei uma colher de sopa e comi um pedaço de pão, tenho que guardar comida para os próximos dias -LESLIE TEM COMIDA! - Ela chamou a garotinha loira do outro dia.

-Obrigado!!! -Leslie disse com a animação de uma criança ao ganhar um brinquedo, enquanto abraçava Max. - Você é uma boa pessoa.

-Não tem de quê. -Permaneci calada, esperando que Leslie se afastasse. -Lucy disse que queria falar comigo?

-Pois bem, eu estive observando você e Kara, sei que pode não gostar do que eu falo, mas eu não gosto daquele garoto. -Lembrei do garoto que andava com Kara.

-Também não gosto.

-Quando você estava desmaiado o vi sair do carro que o levou ao hospital. E o motorista parece trabalhar para ele, assim que ele saiu disse "Zack obrigado por seu trabalho, mas tente não fazer parecer que me conhece" .

-Eu entendo, mas sinto que Kara está cega.

-Eu só peço para que tomem cuidado.

-Claro.

Ele se despediu de mim Allisson e de Leslie, pois amanhã terá que viajar para o Sul, por mais ou menos dois meses, mas como as férias da sua escola são daqui a um mês, claramente voltaram antes. Chamei Leslie e a dormimos sobre um colchão velho e o restante dos inconsoláveis que vivem conosco não apareceram hoje, devem ter dormido em outro lugar, só eu, Leslie e os Andersen que chegaram logo.

***Julie***

Desde que Max veio a casa tem estado mais dinâmica, todos se sentem mais vivos, sempre foi assim. Claire tem estado mais alegre e esquecido que sua mãe foi para a capital, Adam continua um pé no saco só que agora mais animado e minha mãe não chora mais a noite, não sai mais e volta bêbada no outro dia com um soldado novo, tudo isso para afogar as lembranças do meu pai, ver a pessoa que você ama sendo assassinada na sua frente não é fácil de esquecer.

Quando eu tinha quatro anos meus país ainda eram muito jovens, o nosso país ainda era belo no inverno, meus pais viajaram para a antiga França, meu pai um grande general da base tática e minha mãe uma ex-atriz, foram alvos de ataques de um adversário do país. Minha mãe foi estuprada e meu pai morto na frente dela, ela não fala muito, mas sei pelos jornais que ele foi torturado até a morte, um processo que demorou três meses, já minha mãe foi espancada e estuprada, ela ainda é muito sensível, preferiu viver longe da capital apesar de ter vários títulos lá, vive uma vida simples para não chamar atenção.

-Você não está pensando naquilo de novo né? -Claire disse enquanto lia uma revista.

-Não, mais ou menos... Quer dizer estava.

-E a viajem? -Ela guardou a revista e deitou-se na janela.

-Essa viajem não é um passeio da escola, deve ter algo por trás, eventos para tirar a atenção ao número de mortes são muito comuns nos outros países.

-O que pode ter acontecido?

-Talvez outra batalha perdida, talvez mais uma divisão inteira morta.

-Vamos tentar aproveitar al máximo enquanto não descobrimos o que está acontecendo. -Ela disse e virou-se para dormir.

-Vamos descobrir...

Jardim Negro (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now