Capítulo 2

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Meu despertador gritava em meus ouvidos me fazendo acordar, eu só não quebrei ele ainda porque ele é meu celular, realmente eu não tenho a menor vontade de sair da cama, olhei as horas, 6:20, meu voo sairia as 7:30, ainda tinha muito tempo para dormir, já estava me deitando de novo, quando minha mãe abre a porta, e começa a cantarolar uma música qualquer, ela abriu a janela  deixando um vento gelado entrar, puxou me edredom, e disse:
_Você não pode se atrasar num dia importante como esse, então querida vamos, levanta.
_Tabom_ resmungo.
_É assim que se diz_ ela sorri_ Caleb e Alex estão tomando café já.
Vou até o banheiro faço minhas higienes, coloco um cropped preto com uma calça jeans escura e um all-star vermelho, vou até meu espelho e passo um batom vermelho e uma sombra clara, coloco meus brincos de coração que minha mãe me deu no meu último aniversário, pego minha mala e minha mochila, desço a escada lentamente por causa da mala, quando cheguei lá vi que a tia Kelly tinha chegado, ela logo me dá um abraço e um beijo no rosto, retribuo o abraço, vejo que Caleb está pronto também.
_Filha você não vai comer nada?
_Não quero vomitar no avião.
Alex começa a rir, faço uma careta pra ele, olhei no relógio da parede que estava em cima da cabeça de Alex, eram 6:50, o aeroporto fica do outro lado da cidade.
_Vamos gente, já estamos atrasados.
Nós cinco entramos no carro, Alex foi dirigindo eu fui no banco do passageiro, minha mãe foi em uma das pontas Caleb foi no meio e a tia Kelly na outra ponta, paramos em frente ao aeroporto, lá dentro estava bem cheio então fomos direto para ala de embarque e desembarque que estava mais vazia, despedi da minha mãe que já estava se debulhando em lágrimas, dei um abraço apertado nela, prometi que ligaria todas as noites, me despedi da tia Kelly também, outra que estava chorando, e Alex me deu um abraço e beijou a minha testa.
_Se cuida viu, vê se não entra em confusão_ ele ri.
_Não prometo nada_ brinquei.
Confesso que teve um momento ou outro que caíram algumas lágrimas, e o mesmo aconteceu com Caleb. E surgiu uma voz no alto-falante.
"Cinco minutos para o voo de Paris" 
_É o nosso voo, vamos.
_Vamos.
Estava morrendo de medo quando entrei no avião, de dez em dez minutos beliscava Caleb, e gritava em cada turbulência que tinha, roubei o travesseiro do Caleb que estava dormindo como um anjo, então adormeci também. Quando chegamos em Paris, um táxi nos levou até o colégio, ele era maravilhoso tinha um gramado gigante que contornava o colégio inteiro, dentro dele as paredes eram feitas com madeira e com outra coisa que deixava elas brilhosas, os corredores tinham armários, fomos nós dois para a secretaria, uma mulher atendeu a gente, e falou que pediria algum funcionário para nos mostrar a escola, dito e feito, um homem que parecia ser mais velho, nos levou para ver a piscina, as quadras, o salão de festa, o auditório.
_E estes aqui são os dormitórios, o feminino fica à esquerda e o masculino a direita, acho que o nosso tour acaba aqui_ ele tirou dois papéis do bolso e nos entregou_ estas são as regras do colégio, espero que vocês cumpram elas, vistam seus uniformes e depois vão para o auditório. _ele disse se retirando.
Entrei no dormitório feminino, era um corredor imenso cheio de portas, na minha matrícula estava escrito que o meu quarto é o número 23 fui andando até ele, o quarto era simplesmente
lindo, as três camas que tinha no quarto ficavam uma do lado da outra na ponta delas tinha baús com o uniforme em cima, na frente delas tinha um armário com três portas, eu era a primeira garota que tinha chegado, escolhi a cama do meio, coloquei minhas roupas no armário, e tomei um banho bem quente e coloquei o uniforme eu não usei o sapato que eles entregaram eu coloquei um salto alto quando saí do banheiro tinha uma garota na cama do lado direito.
_Oi.
_ Ei, qual é seu nome?
_É Jessica, mas me chame de Jess.
_Meu nome é Katherine, bem, Jess daqui a pouco vamos ter que ir para o auditório.
_ Espera aí eu vou colocar o uniforme.

No auditório eles falaram sobre como seria esse ano, em que língua a gente tinha que conversar (inglês), no final da palestra alguns professores se apresentaram.

Uma aventura em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora