Capítulo quatorze.

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"Então, exatamente que porra foi aquilo?" Eu pergunto quando Harry entra no carro, rapidamente dirigindo pela rua.

"Somos uma equipe muito boa, hein?" Ele tira os olhos da estrada por um momento para meu corpo, me fazendo contorcer sob seu olhar.

"Tudo o que eu fiz foi gritar. Eu não entendo isso. Por que você tem que me ter para lhe dizer quando alguém vai morrer? Por que você não pode simplesmente matar as pessoas?" Eu franzo a testa com a facilidade da minha pergunta. Eu não deveria me acostumar a falar de assassinatos.

"Eu gostaria de apimentar as coisas um pouco. Claro, eu apenas poderia correr por aí matando pessoas, mas não é isso que eu quero fazer agora. Você deixa as coisas mais divertidas." Ele dá de ombros, virando em minha rua.

"Então, eu só estou aqui para ajudar a você a ter mais diversão em seu jogo de matar pessoas?"

"Pare de fazer tantas perguntas imbecis." Ele cospe e eu me ajeito em meu assento. Eu juro, ele é a pessoa mais bipolar que eu conheço.

"Até logo." Eu quebro o silêncio enquanto ele para em minha garagem, mas ele me dá uma expressão confusa.

"Como você espera que eu chegue em casa?" Ele pergunta. "Esse é seu carro depois de tudo."

"Você é um demônio. Tenho certeza que não precisa de um carro." Eu me inclino sobre minha pernas e tiro a chave da ignição, em seguida, saio do carro, batendo a porta atrás de mim.

"Eu vou ficar aqui essa noite. Sem perguntas." Eu ouço ele dizer atrás de mim e eu nem se quer me preocupo em discutir com ele. Estou cansada e pelo que eu sei, ele poderia me matar só por ter a atitude de falar algo.

Eu ando ando para meu quarto sem dar uma palavra a Harry, tiro meus sapatos assim que eu fecho a porta. Em seguida, eu me livro do meu vestido, mudando para meu pijama. Quando eu estou deitada na cama, minha mente se recusa a desligar. Não importa quantas vezes eu me vire eu não consigo ir dormir. Finalmente, minha mente desiste e eu me entrego ao descanso.

Meus olhos parecem abrir segundos depois de eles finalmente se fecharem. Eu grunhi com as luzes brilhantes em cima de mim, cubro meus olhos com a mão.

"Se levanta. Temos trabalho a fazer." A voz de Harry comanda e eu solto um gemido detestável.

"Só pode estar brincando comigo." Murmuro, descansando minha cabeça no travesseiro. Uma dor dispara pela minha cabeça quando Harry me puxa pelo meu cabelo.

"Não, não estou." Ele observa, finalmente me soltando uma vez que eu estou em meus pés.

"Au!" Eu exagero na dor, esfregando a parte de trás da minha cabeça.

Harry responde jogando algumas roupas para mim, que eu suponho que eu deveria colocar. Eu levanto minhas sobrancelhas para ele e ele leva apenas um momentos para entender a minha mensagem, ele revira os olhos, mas deixa imediatamente o quarto.

Quando eu tiro meu pijama, eu fico na frente do espelho. Meu corpo ainda está coberto de hematomas, elogiando os arranhões em meu rosto. Eu visto a blusa que Harry escolheu para mim, mas quando eu olho para trás pelo espelho, meu coração para.

Hailee está de pé atrás de mim, me olhando com olhos frios. Sua pele está pálida e seu cabelo parece sujo. Eu tento engolir o caroço que se forma em minha garganta, fecho os olhos. Eu conto até dez, em seguida, abro meus olhos e fico feliz em encontrar o quarto vazio.

Eu continuo colocando minha calça em paz. Finalmente, eu pego um par de tênis no guarda-roupa e os ponho em meus pés. Quando eu abro a porta, Harry não é o único a me cumprimentar.

dEVIL |h.s| traduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora