Capítulo trinta e dois.

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"Você está nervosa?" Harry olha para mim antes de retornar seu foco novamente para a estrada à frente.

"Se eu não estivesse nervosa, eu não seria humana." Eu digo, tentando me fazer sentir melhor. Os nervos pulam dentro de mim e me deixam inquieta.

"Bem, você não é humana." Ele ri e eu não posso deixar de sorrir.

"Então, eu não deveria estar nervosa?"

"Ficar nervoso é bom. Isso diz que você realmente quer viver."

"Você não pode me dizer como minhas emoções estão?"

"Sim, eu percebi que deveria conversar sobre isso. Quer dizer, eu seria um idiota se eu soubesse que você está nervosa e não fizesse nada para ajudar." Ele coloca a mão na minha coxa e olha para mim em busca de aprovação, por isso eu lhe dou um pequeno sorriso. Seu toque é realmente muito reconfortante.

"Você está nervoso?"

"Não, isso vai ser incrível!" Ele exclama me deixando supresa. Talvez eu não devesse estar nervosa ou talvez ele seja apenas louco.

"Incrível?"

"Sim. Eu tive que passar um bom tempo sem cortar a garganta ou rasgar alguém ao meio."

"Porém, isso não vai matar um demônio, então por que você iria fazer isso?"

"Tabitha, eu preciso tirar isso do meu sistema. É insuportável não fazer nada parecido com isso." Ele dá de ombros com indiferença, mas aperta minha coxa, me confortando, apesar de suas palavras.

"Oh." Eu respiro. "Então, como Liam e Dylan vão chegar lá?"

"Eles não estão levando um ser humano, de modo que em um piscar eles irão aparecer quando for a hora."

"Bem, desculpe se eu sou um fardo." Eu digo sarcasticamente e fico feliz que ele ri. A última coisa que eu preciso ser agora é patética.

Eu coloco minha cabeça no encosto do banco, mas me certifico de não mover meu corpo para que Harry mantenha a mão em mim. Talvez seu toque seja como conforto, porque estamos conectados. Eu dou uma olhada nele. Sua mandíbula está travada enquanto ele se concentra em dirigir. Ele parece estar de bom humor o suficiente para falar sobre isso.

"Posso pergunta algo?" Eu nervosamente pergunto, sabendo que ele não gosta do assunto.

"Vá em frente." Seu polegar esfrega círculos em minha coxa, me dando confiança.

"O que significa nós estarmos conectados?" Eu observo cuidadosamente a reação dele, mas ele não responde em negativa. Seu olhar muda e ele lambe os lábios, isso é tudo.

"Você não vai desistir, não é?"

"Você acha que eu iria desistir de você?"

"Não." Ele puxa o lábio inferior entre os dentes e olha para mim, levando os olhos para sua mão que repousa sobre minha coxa.

"Me diga, por favor." Eu digo, tentando soar estável ao contrário do que eu sinto. Tendo seus olhos em mim por um momento me faz vibrar por dentro.

"Tudo bem. Bem, quando nos conhecemos, eu acho, eu fiquei ligado à você. Eu sei que isso soa como um perseguidor assustador, mas é uma coisa de demônio. Nós podemos ficar ligados às pessoas. Como nos filmes de terror, quando a pessoas está sendo seguida por um demônio que está ligada a elas."

"Isso faz sentido." Murmuro.

"Então, eu pensei que estava ligado à você. Eu sabia que algo estava errado quando você foi para a sua avó e encontrou o Zayn."

dEVIL |h.s| traduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora