Capítulo 13

5.6K 326 0
                                    

— O que foi aquilo no shopping?

— Ué, ela me provocou.

— Eu sei, foi tipo...Uau.

— Oshi, por que?

— O tapa que você deu na Tamisa doeu até em mim.

— Desculpa, eu não consegui me controlar.

— Por que está pedindo desculpa pra mim?

— Foi indelicado o que eu fiz.

— Não achei.

— Vamos pra casa?

— Vamos.

Rick começou a dirigir e em poucos minutos ele estacionou em frente de casa, saí do carro e Rick fez a mesma coisa. Os guardas abriram o portão e começos a andar rapidamente, abri a porta e vi meu padastro e mamãe sentados no sofá, assistindo o jornal, dei uma tosse falsa e os dois me olharam.

— Mas o que?! Já falei que não quero ele aqui na minha casa! — Gustavo falou se levantando.

— Me poupe né, a casa não é sua, é do meu pai verdadeiro e essa casa tá no meu nome.

— Gustavo, ela tá certa — mamãe falou e Gustavo se sentou, em seguia ela olhou pra mim — ele vai ficar aqui?

— Mãe é assim que você fala com o seu afilhado?

— Afilhado? — mamãe falou e ergueu uma sobrancelha.

— Sim, não lembra dele?

— Não.

— Rick, lembra?

— Não tô lembrada ainda.

Me virei para o Rick e sorri.

— Pode me da o seu RG?

Rick pegou a carteira e pegou o RG dele, em seguida mostrei para mamãe, a mesma ficou parada e depois abraçou o Rick.

— Rick, como você cresceu — mamãe falou e o largou — tá lindo.

— Obrigado madrinha, você também está linda.

— O que venho fazer aqui?

— Vim conversar com você e com o seu marido, é um assunto sério.

— Claro, sente-se.

Mamãe sentou no sofá ao lado do Gustavo, me sentei no outro sofá e Rick se sentou no meu lado.

— Bom, no que eu posso ajudar meu afilhado?

— Quero pedir a mão da Pat em namoro, bom...Eu conheço ela desde pequeno e desde pequeno eu sou apaixonado por ela, se você permiti-se eu ia fazer ela feliz como nenhum outro fez.

— Espera, Pat não estava namorando?

Abaixei a cabeça e tampei o rosto com as mãos.

— Ele me traiu.

— Eu quero ajudar ela a esquecer aquele babaca e eu juro que se eu magoar ela, podem mandar me matar.

Tirei a mão do rosto e percebi que mamãe e Gustavo estavam se olhando.

— Não! – Gustavo falou me olhando.

— Você não é o meu pai! Você não manda em mim!

— Ela tem razão Gustavo — mamãe falou ainda o olhando e depois olhou pra mim — eu permito se o pai dela permitir.

Rick concordou com a cabeça e pegou o celular, em seguida discou o número e colocou no viva-voz.

— Alô? — percebi que era a voz do papai.

A patricinha do alemão (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora