— O que foi aquilo no shopping?
— Ué, ela me provocou.
— Eu sei, foi tipo...Uau.
— Oshi, por que?
— O tapa que você deu na Tamisa doeu até em mim.
— Desculpa, eu não consegui me controlar.
— Por que está pedindo desculpa pra mim?
— Foi indelicado o que eu fiz.
— Não achei.
— Vamos pra casa?
— Vamos.
Rick começou a dirigir e em poucos minutos ele estacionou em frente de casa, saí do carro e Rick fez a mesma coisa. Os guardas abriram o portão e começos a andar rapidamente, abri a porta e vi meu padastro e mamãe sentados no sofá, assistindo o jornal, dei uma tosse falsa e os dois me olharam.
— Mas o que?! Já falei que não quero ele aqui na minha casa! — Gustavo falou se levantando.
— Me poupe né, a casa não é sua, é do meu pai verdadeiro e essa casa tá no meu nome.
— Gustavo, ela tá certa — mamãe falou e Gustavo se sentou, em seguia ela olhou pra mim — ele vai ficar aqui?
— Mãe é assim que você fala com o seu afilhado?
— Afilhado? — mamãe falou e ergueu uma sobrancelha.
— Sim, não lembra dele?
— Não.
— Rick, lembra?
— Não tô lembrada ainda.
Me virei para o Rick e sorri.
— Pode me da o seu RG?
Rick pegou a carteira e pegou o RG dele, em seguida mostrei para mamãe, a mesma ficou parada e depois abraçou o Rick.
— Rick, como você cresceu — mamãe falou e o largou — tá lindo.
— Obrigado madrinha, você também está linda.
— O que venho fazer aqui?
— Vim conversar com você e com o seu marido, é um assunto sério.
— Claro, sente-se.
Mamãe sentou no sofá ao lado do Gustavo, me sentei no outro sofá e Rick se sentou no meu lado.
— Bom, no que eu posso ajudar meu afilhado?
— Quero pedir a mão da Pat em namoro, bom...Eu conheço ela desde pequeno e desde pequeno eu sou apaixonado por ela, se você permiti-se eu ia fazer ela feliz como nenhum outro fez.
— Espera, Pat não estava namorando?
Abaixei a cabeça e tampei o rosto com as mãos.
— Ele me traiu.
— Eu quero ajudar ela a esquecer aquele babaca e eu juro que se eu magoar ela, podem mandar me matar.
Tirei a mão do rosto e percebi que mamãe e Gustavo estavam se olhando.
— Não! – Gustavo falou me olhando.
— Você não é o meu pai! Você não manda em mim!
— Ela tem razão Gustavo — mamãe falou ainda o olhando e depois olhou pra mim — eu permito se o pai dela permitir.
Rick concordou com a cabeça e pegou o celular, em seguida discou o número e colocou no viva-voz.
— Alô? — percebi que era a voz do papai.
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A patricinha do alemão (em revisão)
Novela JuvenilPatrícia e Rick cresceram juntos no Morro do Alemão, mas o destino os separou. Patrícia sempre foi boa moça, com os seus 17 anos, estudante, cursa o último ano na escola. Sua vida nunca foi fácil, sua mãe, Clarice, sempre trabalhando não dá muita at...