BEST FRIENDS ( romance gay )

CAP 29 - Gelei

Mundos Paralelos 29

Atenção; Este é um conto/ Série que envolve muito drama, amor, carinho ,demonstrações de afetos, amizades, e todos os sentimentos mais puros de um ser humano. Se vc está aqui a procurar um conto que seja totalmente erótico, sugiro que não leia, e passe adiante para outro conto. Eu sei que este site é para contos eróticos, mas eu também sei que existem pessoas como os fãs desta série que gostam e apreciam histórias deste este gênero.
Hi Guys, sei que vocês devem estar querendo me matar, eu tentei até deixar um aviso pra dizer que eu ia ficar sem postar por uns finais de semana mas não rolou liberação. Então infelizmente deixei vocês a deriva sem notícias né. Olha mil perdões, é que eu estava passando por dificuldades pessoais, falta de tempo, além de estar estudando horrores pras provas ( em compensação tirei nota boa hehe). Sério me desculpa mesmo eu não queria ter feito isso, mas não consegui evitar.

Bom vamos aos coments...

Pedro; AIII que bom que tá gostando, beijão.

Fernando_kalleb; muitas dúvidas ainda vão surgi viu safadinho rsrs.

darinho: Guh escolha boa kkk , mas te dou ele só depois que acabar o conto. kkkkk

Vythinho; digna de oscar :O *-* , obg lindo hehe, e aposto que vai gostar desse cap, tá mais quente que outro hehe.

welli27: KkK livro gente, uhm quem sabe né.

jpli; Que bom que voltou S2, aki está o cap. beijão.

Bom gente é isso vamos ao cap logo.

Mundos Paralelos cap 29

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Gelei
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Resumo do capítulo anterior: Alex menti para Caio por medo de Caio não entender e posteriormente perde-lo. Eles tem um pequeno desentendimento mas logo se entendem. No outro dia eles acordam e tomam café e conversaram com Samanta, Luh, e Ricardo no quintal da sede. Depois, Alex encontra Guh e questiona-o para poderem conversar. Alex se surpreende com a reação de Guh ao ver que ele parece não se importar com o que aconteceu. Depois Alex sobe para o quarto para arrumar as malas e ir voltar pra casa, ele e Caio acabam transando. Depois de se despedir de todos eles partem para cidade. Após chegarem Alex vê várias mensagens de David no celular de Caio. Ao chegar em casa, ele toma um banho e dorme. No outro dia ele vai a casa de Caio para tirar a história do David a limpo.

... "Bom vamos lá, pode começar a falar tudinho sobre esse David. Quem é? O que ele quer? O que você teve com ele? Onde ele mora? Quero o dossiê completo."

Ele, de início ficou um pouco estático. Mas logo caiu na real e viu que eu não o deixaria mais fugir desse assunto.
- Vamos Caio, estou esperando.
Ele sentou-se e abaixou a cabeça.
- Isso é mesmo importante? O que aconteceu tem que ficar no passado, tudo que importa é o que eu tenho com você agora, relembrar isso só vai trazer discordâncias.
- Não é questão de importância Caio, o fato é que eu não vou conseguir manter um relacionamento com você enquanto eu não souber a verdade.
Ele deu um suspiro profundo. E depois de um silêncio momentâneo finalmente se pronunciou.
- Tudo bem, vou te contar. O David e eu já tivemos um espécie de relacionamento.
- Como assim, "espécie de relacionamento"?
- É que não era bem um namoro, como o nosso por exemplo. O que nós tínhamos era algo mais... digamos liberal... A gente ficava de vez em quando... na verdade era bem frequente, mas não tínhamos um relacionamento sério.
- E porque não? Já que vocês ficavam muitas vezes porque não se assumiam logo?
- Eu não queria. Na verdade nem eu nem ele queríamos, era assim, a gente ficava, mas não éramos "presos" um ao outro, a gente tinha liberdade pra ficar com quem quisesse. E não havia qualquer ciúmes ou objeção por parte dele ou minha. Era o que chamamos de relacionamento aberto.
Eu ouvia tudo um pouco surpreso, aquilo era meio estranho, na verdade bem estranho, nunca pensei em viver um relacionamento aberto, e meu namorado já tinha vivido um. Eu já sabia que o Caio era meio galinha, mais não que vivesse os relacionamentos dessa forma.
- E vocês não sentiam nada um pelo outro? Tipo era apenas um relacionamento superficial? Apenas sexo?
- Bem, não era apenas sexo... existia um certo afeto entre nós, um carinho, mas nunca chegou perto do que o que eu sinto por você.
- Espera aí, se você diz que não existia amor, por que ele está igual um louco atrás de você?
- Bem, eu pensava que não existia amor, mas depois de alguns meses ele disse que gostava mesmo de mim, que me amava e que estava apaixonado. Eu não quis continuar com aquilo por que eu não amava ele, e a maneira como a gente levava nosso relacionamento era justamente pra evitar que isso acontece-se. Mas ele confundiu as coisas e então eu resolvi terminar nosso "relacionamento". Só que ele não aceitou, ficou louco de raiva e passou a me perseguir, ficava me ligando, me mandando mensagem, indo na minha casa. Ele se tornou obsessivo e a sua obsessão era eu. A melhor notícia que eu recebi foi quando minha mãe disse que iríamos mudar de cidade. Eu não contei a ele até o dia de mudarmos, troquei o número de celular e tudo mais pra ele não ficar mais me ligando. Mas parece que ele descobriu e agora ele está aqui na cidade.
- Você não senti mesmo nada por ele?
- Não, nada, a única pessoa que eu amo é você.
- Mas você disse que não queria relacionamentos sérios, então por que está comigo?
Ele deu um peque no sorriso de canto de boca antes de responder.
- Sabe Alex, eu nunca havia ligado antes pra esse papo de amor, achava a maior idiotice do mundo, eu era convicto de que nunca amaria ninguém e que iria só curtir minha vida, sem amarras, sem pressão, sem me envolver. Mas eu aprendi uma coisa, aprendi que no mundo existe uma coisa chamada amor, e que com esse sentimento não existe nada que se compare, não tem como evitar, não tem como se livrar dele, é algo espontâneo, natural, e o melhor, quando ele é correspondido, ele faz de você a pessoa mais feliz doo mundo, independentemente de onde você esteja, de quem você é ou de quem você gosta, é o amor que vai te fazer feliz, ou te fazer sofrer. É por isso que eu mudei Alex, o amor me mudou, meu amor por você me fez me render e me sujeitar a você, só pra ter o prazer de olhar pra você todos os dias. Acho que é isso.
Eu, como manteiga derretida que sou, já estava com os olhos lacrimejando. Mas ainda não dei o braço a torcer.
- Uhm, acho bom mesmo você não ter nada com esse David aí, ai se eu souber que você está tendo alguma coisa com ele. – falei.
- Jamais, eu nunca faria nada pra te magoar. – disse ele me puxando pra um beijo.
Nós ficamos nos beijando por um tempo, até que começou a esquentar e eu decidi cortar logo (BUUUAAA sou mal kkkk).
- Não, não, senhor Caio, o senhor vai ficar de castigo por causa dessa história toda – falei me desvencilhando de seus braços.
- Mas por que? eu já te disse que não tive culpa – falou ele com aquele olhinhos azuis brilhando, refletindo os feixes de luz que adentravam as janelas do quarto. Ele é tão bonito que parece até um anjo (não que eu já tenha visto um anjo) kkkk.
Então eu fiz aquela cara tipo assim "não importa você está de castigo porque eu quero te colocar de castigo" (Mal?). Ele logo entendeu.
Então ele levantou, e estava só de cuequinha box e branquinha, como se não basta-se ele saiu desfilando aquele corpinho sarado pelo quarto até o banheiro. Eu sabia o que ele queria me dizer, "Eu não sou o único que estou perdendo aqui, valeu!", aiii como ele é safado, saí daquele quarto antes que fosse forçado a desistir do meu castigo, desci pra cozinha e decidi fazer um lanchinho pro meu namorado, mimar ele um pouquinho seria bom, mas não muito kkkk (ainda sou mal). Preparei um lanche caprichado, e me sentei na mesa esperando ele descer.
Não demorou muito e ele apareceu em cima da escada, desceu exibindo todo o seu charme.
- Não adianta, você não vai sair do castigo até que eu queira. – falei.
Ele começou a acelerar o passo e veio até mim o mais rápido que pode.
- Ai amor, por favor, me tira desse castigo –disse fazendo a cara mais fofa do mundo. Gente juro que tentei, mas não consegui resistir a ele. Ajoelhado entre minhas pernas, com os braços apoiados em minhas coxas, ele me suplicava um beijo.
Me aproximei dele e dei um beijo calmo, logo foi evoluindo pra algo mais feroz, ele me puxou me levantando e me pegou pelas coxas enquanto me beijava e me levava pra uma das áreas vazias em cima da pia. Foi beijando meu pescoço e descendo mordendo todinho, tirou minha camisa e a jogou em cima da pia e voltou a me beijar novamente. Era um calor intenso que nos acendia. Enquanto me beijava ele desceu a mão até o zíper do meu short abrindo rapidamente. Colocou a mão sobre meu pai e ficou massageando-o. Aquilo estava me dando muito tesão, eu tentei recuperar um pouco da lucidez.
- Caio, não podemos fazer isso aqui. – falei entre os calorosos beijos que ele me dava.
- Não tem com o que se preocupar amor, eu sei que não tem ninguém aqui em casa.
- Mas a gente tá na cozinha.
- O que importar é a gente, não o lugar.
Essas afirmações bastaram para me convencer. Ele então foi descendo e descendo, até chegar ao meu pau, ficou dando umas mordidinhas que me enlouqueciam. Quando finalmente resolveu tirá-lo de dentro da cueca, ficou admirando uns instantes antes abocanhá-lo e começar a chupar com vontade. Sua boca quentinha só fazia aquela experiência se elevar ao melhor nível de prazer, a sua sede pelo meu pau nunca tinha sido tão intensa. Eu estava indo ao delírio de tanto prazer, não conseguiria aguentar muito tempo.
- Para se não eu vou gozar na sua boca.
Ele olhou pra mim com uma cara safada, mas não parou, apenas continuou e dessa vez aumentando o ritmo. Eu então entendi o que ele queria, e me deixei levar, me deliciava com sua incrível habilidade de me proporcionar prazer, até que enfim, atingi o ápice, jorrei jatos de porra na boca dele, que sem hesitar engolia tudo e não deixava cair nem um pouquinho. Eu então olhei pra ele e puxei-o pelo queixo até sua boca colar na minha. Dividimos meu leite num beijo quente.
Eu então direcionei minha mão até seu pau que estava quase rasgando o short, de tão duro, passei a mão massageando para provoca-lo. Ele se contorceu inteiro, gemia de prazer. Quando menos esperamos, ouvimos a porta da sala abrir.
- O meu deus, Caio chegou alguém! - Eu vesti meu short rapidamente, enquanto o Caio tentava se recompor, felizmente não havíamos feito muita bagunça.
- Pegue aqui sua camiseta- disse ele que já havia pegado ela, eu mesmo nem sabia onde ela tinha ido parar.
Ele me ajudou a descer e ainda um belo beijo pra finalizar.
- Para Caio, eu aqui quase morrendo de vergonha e você ainda faz isso. – Falei cochichando. – Vai comer o seu café logo – falei empurrando ele pra se sentar na mesa.
Virei-me pra pia fingindo que ia começar a lavar a louça que tinha sujado. Estava me sentindo um criminoso que tinha feito algo muito errado. Olhei para o Caio e ele estava sorrindo, provavelmente achando graça da situação que realmente era um pouco cômica.
Toda aquela tensão não me impediu de dar um leve sorriso, as vezes eu me meto em cada uma. Não demorou muito, para que o indivíduo que adentrara a casa aparece-se. Era o Leo, me recordei que sua mãe tinha dito algo como "O Outro nem se fala, nem dormiu em casa".
- Apareceu a margarida! – disse Caio.
- Bom dia pra você também maninho – disse ele indo até o Caio e dando um beijo no rosto. Waht? Não entendi essa repentina manifestação de carinho. E muito menos o Caio.
- Affs, sai pra lá, não gosto dessa melosidade fraternal não.
- O maninho, larga de ser chato...
- Mas que felicidade toda é essa? – perguntou caio – Pelo visto a noite foi muito boa hem?
- Na verdade foi ótima, maravilhosa...
- E onde foi mesmo que o senhor passou a noite? – perguntou Caio.
- Bom, eu passei a noite com o meu mais novo namorado – disse Leo indo até a geladeira e tirando uma garrafa de água.
- Co...Como? – perguntou Caio incrédulo. Na verdade até eu fiquei, o Leo ao meu ver nunca seria um cara pra namorar sério.
- É isso mesmo que você ouviu – disse Leo- estou namorando.
- E quem é mesmo o felizardo? – perguntou novamente o Caio.
- Vocês o conhecem muito bem, é o Guh.
Stoooooooooooooop, como assim? Ele tá na morando o Guh? o meu Guh? mas que porra é essa?
- Espera, o Guh, Gustavo, você tá namorando o Gustavo? – intervi na conversa meio sem pensar.
- É, o Guh. – falou ele calmamente.
- Mas espera, quando vocês decidiram isso? desde quando vocês gostam um do outro? – perguntei sem nem mesmo me importar com o que o Caio poderia achar.
- Ah, tipo, a gente já tinha se falado na festa aquela noite e tinha rolado um clima, e essa viagem agora serviu pra nos aproximarmos mais. Então eu passei essa noite lá na casa dele e aconteceu. Mas por que? Tem algum problema? –falou Leo.
- Problema? ... Não ... é que ... foi tudo...tudo tão rápido... eu só achei um pouco estranho. – falei tentando contornar a situação.
- Bom, vou subir e tomar um banho, depois vou dormir tá maninho. – falou Leo.
- Vai lá – respondeu Caio.
Ele tomou a água que segurava e subiu se despedindo de nós. Eu fiquei estático naquela cozinha, não conseguia entender porque aquela noticia causara tanto impacto assim dentro de mim. Isso passava muito além de um incomodo casual. Ciúmes? Mas com toda certeza, eu sempre fui cimento com as pessoas que me rodeiam, talvez seja isso.
- Você está bem amor? –perguntou-me Caio.
- Estou sim ... é que...
- O que?
- Não, não é nada, esquece, vai come logo o lanche que eu fiz pra você.
- Sim senhor, general. – O Idiota ainda consegui arrancar uma risada de mim.
Ele se sentou à mesa novamente, e depois de conferir o lanche, olhou pra mim.
- Nem pense nisso, não vou ficar mimando você, já tá ficando mal acostumado –falei.