Oiee Pessoal, fiquei sumido né?! Desculpa eu nem lembrava que tinha livros aqui, eu me desliguei completamente do WATTPAD cheguei até excluí-lo do meu celular, mas tudo bem, voltei e eu prometo ter um capítulo à cada 2 dias, por que não vejo a hora de começar a 2 temporada!! Opa acho que dei um spoiler, haha beijos!!!!
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Em meio aquelas lembranças acabei adormecendo no peito de Caio que me envolvia com seus braços, que acabou por dormir também. Acordei por volta das seis da tarde, e já começava a escurecer. Levantei da cama tentando fazer o mínimo de barulho para não acordar o Caio, mas não obtive sucesso. Acabei acordando o coitado que estava todo duro por causa da posição em que dormiu.
- Já acordou é?- perguntou esfregando os olhos.
- Já, na verdade acabei de levantar também- respondi.
- Uhm, estou com um pouco de fome, e você?
- Também, mas o jantar não deve demorar muito pra sair, as pessoas aqui na fazenda costumavam jantar bem cedo.- falei.
- Você já esteve aqui muitas vezes né? – perguntou.
- Sim, algumas, quando dá a gente sempre vem pra cá.- respondi me aproximando e dando um selinho nele.
Ele apenas ficou olhando e depois se deitou atravessado na cama.
- Eu vou tomar um banho, você me acompanha? - perguntei.
- Pode ir, depois eu vou. – disse ele.
Achei estranho até, ele nunca recusava tomar banho comigo, mas não me importei e fui a meu delicioso e relaxante banho. Parece que aquele banho tinha me desprendido de toda tensão das últimas horas de minha vida, foi um dos mais revigorantes banhos que já tomei.
Quando sai do banheiro o Caio não estava lá, apenas ignorei e fui até minha mala achar algo adequado para se vestir naquela ocasião. Quando penteava meu cabelo, Caio adentra o quarto. Ele estava com um pratinho que continha um pedaço de bolo, aparentemente era de chocolate. Olhei pra ele com um cara de quem perguntava " O que significa isso? ".
- Eu estava com fome, você sabe como eu fico quando estou com fome- disse ele se defendendo. E fazia sentido, ele quando estava com fome não fazia nada direito, era um peso morto kkkk.
- Hm – falei- e quem foi que te deu esse bolo aí? – disse voltando a me pentear e olhar no espelho.
- O Ricardo, ele estava lá na cozinha comendo e me ofereceu.
- O Ricardo? – perguntei fazendo uma cara fechada.
- É, o que tem? – falou ele com cara inocente.
Eu encarei e pelo visto ele já tinha entendido. Coloquei meu pente sobre a mesinha que tinha ao lado e fui em direção a porta ainda sem dizer nada.
- Me desculpa amor, é que eu estava com fome – disse ele pegando meu braço quando ia passando por ele.
- Por que está me pedindo desculpa? Eu não falei nada. Agora me dê licença, que eu tenho que descer, e você tome banho logo e desça rápido que logo devem servir o jantar. – disse frio e me desprendendo dele.
- Alex espera...
Sai do quarto e deixei ele lá, descia as escadas quando encontrei a Luh.
- Onde está indo? - perguntei.
- Vou no quarto tomar um banho, mas e você onde estava a tarde inteira?
- Acabei dormindo, só acordei agora a pouco.
- Nossa, então me espera, que agorinha eu volto.
- Ok vou estar lá na cozinha.
- Ok. – disse ela e subiu.
Eu desci e fui andando devagar observando o local. Havia bem menos gente, mas ainda um volume considerável de pessoas, passei pela sala do funeral e o Guh, juntamente com sua família ainda estava lá, pensei em ir lá ficar com ele um pouco, mas hesitei quando vi o Leo chegando próximo a ele e entregando-lhe um copo de agua e logo em seguida sentando ao seu lado.
Aquilo de certa forma incomodou-me, mas eu saí dali, antes que qualquer confusão se formasse em minha cabeça. Já me dirigindo a cozinha, me encontro com a desagradável presença de Ricardo. Antes que esse insolente tentasse qualquer ato de aproximação "amigável", eu o cumprimentei acenando a cabeça e passei direto. Já dentro da cozinha sentei-me em uma das cadeiras que estavam por ali e pus meus braços sobre a mesa de madeira enorme que havia no meio da cozinha.
Fiquei refletindo, e pensando. Estava triste por causa do acontecido, mas estava mais triste ainda por que o Guh estava sofrendo. E como eu não poderia fazer muita coisa pra ajuda-lo, isso só me corroía por dentro. Fui acordado de meus pensamentos por Samanta, filha de Frederico (o Outro filho de jhou, este morava nos EUA), ela ao contrário de Ricardo, sempre foi um amor de pessoa.
- Oi Alex, a quanto tempo? – disse ela forçando um sorriso, provavelmente também estaria muito abalada pela morte do avô.
- Ah, oi Samanta, pois é muito tempo né.- falei depois de acordar do transe.
- Nossa ta ficando bonito heim – disse ela.
- Digo o mesmo de você.- Ela era muito linda, tinha um corpo esbelto de adolescente, olhos cor de mel, o rosto era um pouco redondo, e tinha longos cabelos castanhos.
- É bom te ver de novo, pena que seja nessas circunstâncias- falei.
- É pois é- falou ela abaixando a cabeça.- Mas tenho certeza que ele está em lugar melhor agora.
- Com toda certeza.- falei. e quem é esse bebê lindinho- ela carregava um bebê nos braços.
- Esse é o pequeno Ruan, meu irmão caçula.
- Oh sim claro, lembrei agora que sua mãe estava grávida da última vez que a vi, foi aqui mesmo.
- Sim, ele não tem nem um ano ainda.
O bebê realmente era lindo, um garotinho, era até um pouco parecido com a chato do Ricardo (vai saber), só espero que não herde o mesmo gênio.
Nós ficamos conversando um pouco e logo a Luh chegou, depois fomos em direção a sala onde seria servido o jantar. O Que não demorou muito, e em poucos instantes todos já comiam, eu deixei as meninas e fui procurar o Caio, aquele cretino ainda não tinha descido. Subi as escadas e encontrei-o deitado na cama. Me aproximei vagarosamente sem que ele percebe-se. Vi que ele ainda estava acordado, e olhava uma foto, apertei os olhos pra ver de quem era e conseguir distinguir os traços que formavam uma imagem minha.
- Por que ainda está aqui? - falei ainda ríspido. Eu estava meio chateado com ele mesmo.
- Nossa que susto, você quase me causa um infarto. Disse ele pulando da cama.
- Não é pra tanto- falei. Ele só abaixou a cabeça.- Olha vim te avisar que já estão servindo o jantar, e já que você não desceu eu vim ver o que tinha acontecido, mas parece que está tudo bem, então vou voltar.
Dei as costas e fui em direção a porta mas ouço ele dizer.
- Espera Alex, por que está falando assim comigo? Você nunca foi tão frio assim.
Eu ouvia apenas virado de costas.
- Não sei Caio, mas talvez o Ricardo saiba, por que você não vai lá perguntar pra ele.
- Isso tudo foi só porque eu aceitei o pedaço de bolo que ele me ofereceu, poxa Alex, eu estava com fome e ele só foi gentil comigo.
- Você acha mesmo que é só gentileza da parte dele? Será que você não conseguiu entender nada do que eu e a Luh falamos sobre aquele garoto? Caio, ele mente e é dissimulado, ele carrega consigo tudo que uma pessoa pode ter de ruim, eu falo isso por que já vivenciei tudo isso e senti na minha própria pele.- disse já de frente pra ele.
- Tudo bem Alex, me desculpa eu não pensei que isso fosse te afetar tanto.
- É fácil pedir desculpas agora.- falei.
- A questão não é eu pedir desculpas toda vez que cometo um erro. O fato aqui é que você não tem confiança em mim Alex, poxa qualquer coisa que eu faço você desconfia de mim, e por motivos toscos, será que você não vai entender que eu nunca te trairia, que você é a pessoa que eu mais amo nesse mundo, por que é tão difícil você acreditar nisso. Alex, quando eu te encontrei, meu mundo mudou, eu mudei por você, mudei porque eu te amo, como nunca amei ninguém antes, mas parece que isso não importa pra você, qualquer coisa é motivo pra desconfiança.
Aquilo era como pequenos choques que passavam pelo meu corpo, apesar de parecer uma desculpa esfarrapada, aquilo que ele dizia era a mais pura verdade, e realmente é difícil ouvir a verdade. Eu sabia que ele me amava e jamais me trairia, mas eu não conseguia controlar meus ciúmes.
Nós ficamos um tempo em silêncio, eu não conseguia dizer nada e nem me atreveria fazer isso. Então ele foi até a sua mala e pegou uma camisa com manga comprida pois fazia um certo frio, a vestiu e depois voltou-se para mim novamente, executava todas essas tarefas em um silêncio inquietante. Depois de conferir o visual no espelho ele começou a andar em direção a porta e consequentemente na minha direção já que eu estava próxima a ela. Ele andava sim, em direção a porta e não a mim, isso porque ele passou direto por mim, mas antes que ele alcança-se a porta eu segurei se braço.
Ele não esboçou reação alguma, apenas olhou friamente para minha mão que segurava seu braço, praticamente ordenando que eu a solta-se, mesmo que não disse-se nenhuma palavra. Eu atendi a essa "ordem", e ele saiu do quarto ainda sem dizer nada, e eu fiquei lá quarto, confuso. Isso foi o mais próximo de uma briga que nós chegamos, mesmo não tendo se concretizado como uma, e ainda por cima ocorrer em um momento tão inoportuno como este.
Fiquei um tempo lá parado, não pensando, mas tentando relaxar. Organizar a bagunça que minha cabeça tinha ficado depois dessa "situação estressante". Quando finalmente me senti seguro resolvi descer, quando cheguei a sala onde ocorria o jantar haviam algumas pessoas sentadas a mesa mas alguns estavam espalhados pela casa enorme. Foquei minha atenção em procurar meu namorado, porem ele não estava ali, então avistei Luh, e fui em sua direção.
Ela logo veio me perguntando.
- Alex, o que foi que aconteceu? Eu vi o Caio passando lá pra fora com uma cara de cú horrível. Vocês brigaram foi?
- Luh por favor – disse - olha o vocabulário aqui – falei dando um toque nela, já que a ocasião não era agradável a certos costumes.
- Ah desculpa mas me conta, o que aconteceu?
- Vem, vamos sair daqui e eu te falo.
Nós saímos pra fora da sede e fomos pra debaixo de uma das várias arvores presentes ali.
- Vai me conta logo- disse ela, coitada já estava impaciente.
- Tá bom, calma mulher, a gente não brigou, brigou, mesmo, foi só uma discussão mais séria. Mas, bem mais séria do que de costume, tão séria que ele me ignorou, coisa que ele nunca tinha feito antes. E ele também me falou umas coisas bem... como posso dizer... verdadeiras. Acho que ele soltou tudo que vinha se acumulando durante o tempo que nós estávamos juntos, e eu pude perceber como ele se sente. Eu não o culpo por estar chateado agora, talvez eu tenha exagerado, ou pelo contrário, não ter dado atenção ao que realmente importa.
- Mas ele está muito chateado com você?
- Não sei, ele saiu e pelo visto precisa ficar um pouco sozinho pra espairecer.
- Mas você não está pensando em terminar com ele né?
- Não, nunca, a não ser que ele queira, eu vou respeitar se ele não quiser, mas acho que ele não fará isso, eu sei que ele me ama, assim como eu também amo ele.
"Amor, amor
Posso ver as estrelas
Direto daqui
Você não consegue ver o brilho no painel da janela?
Eu posso sentir o sol
Quando você está perto
Toda vez que você me toca
Eu me derreto". Beyoncé.- Que bom, migo isso foi só um desentendimento, logo, logo vocês se acertam de novo, dá um tempinho pra ele pensar, e você também deve pensar, reavaliar suas atitudes, você acha que eu não percebi o quanto você é possessivo com o Caio, aposto que o motivo da briga de vocês foi o Ricardo não foi?
- É, foi – falei abaixando a cabeça.
- Tá vendo, Alex, você não precisa se humilhar sentindo ciúmes daquele réptil rastejante, o Caio nunca, ouviu, NUNCA, trocaria um pedaço de mal caminho como você por aquele lá.
- Você até que estava indo bem como conselheira mas essa última frase acabou com tudo.
- Que posso fazer, é um instinto kkkk – nós rimos, não muito alto, mas o suficiente pra amenizar aquele clima tenso que sondava toda aquela fazenda.
- Acho melhor a gente voltar- disse ela, eu apenas concordei, nos levantamos e voltamos para dentro da sede, jantamos rapidamente e logo estávamos na sala do funeral.
Observava como o Guh era consolado por Leo. Não tinha nem percebido a rapidez com que Leo havia se aproximado dele. Aquilo pra mim era bom, ao mesmo tempo que era ruim. Era ruim pois eu queria consola-lo e não poderia, mas era bom saber que o Guh estava recebendo carinho de alguém nesse momento tão difícil.
Nós nos aproximamos dele e o cumprimentamos, ele parecia de certa forma mais conformado, apesar de ainda muito abatido, nós ficamos um tempinho com ele, na verdade só o tempo do Leo tomar um banho e jantar, pois ele voltaria pra ficar com o Guh novamente. Porque? Bom isso eu não sei apesar de desconfiar. Como o enterro do corpo do Jhou só seria feito no outro dia, eu fui para o quarto me deitar já que estava morrendo de sono.
Quando cheguei, troquei de roupa e coloquei um short mais "refrescante". Escovei meus dentes e fui me deitar, apesar de não ter conseguido dormir.
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[Narração Caio]Saí daquele quarto o mais rápido possível antes que dissesse ou fizesse algo mais grave que não poderia ser revertido depois. Desci as escadas com pressa e fui para fora daquela casa. Precisava espairecer, me livrar um pouco desse clima pesado.
Caminhei um pouco pela grama, olhando o Lua que trazia uma luz intensa dispensando a iluminação de qualquer luz artificial. Sentei-me embaixo de umas das árvores e comecei a refletir sobre minha discussão com Alex. Eu me sentia mal por ter dito aquilo pra ele, mas era necessário, pois ele precisava saber como eu estava me sentindo. Isso me faz mal, o fato de não conseguir fazer com que o Alex confie em mim e acredite no meu amor me corroe de uma forma que eu me torno indefeso e não consigo reagir. O Alex é o garoto que conseguiu quebrar todas as amarras, todas as minhas defesas, todos os meus medos, em questão de relacionamento. Eu não sei o que seria de mim se o perde-se agora."Agora, todo mundo me pergunta
Porque estou sorrindo de orelha a orelha
(Dizem que o amor dói)
Mas eu sei
(Vai dar muito trabalho)
Nada é perfeito
Mas vale a pena
Depois de lutar com minhas lágrimas
E, finalmente, você me põe em primeiro"
Beyoncé.
Fui emergido de meus pensamentos por uma voz que eu reconheceria facilmente em qualquer lugar. Era Alex, conversava com Luh, e aparentemente não tinha percebido minha presença assim como Luh. Também não me preocupei em me apresentar, apenas ouvia o que eles falavam.
Quando a conversava chegou ao fim, meus olhos já estavam marejados, eu só havia confirmando o que eu já sabia. Eles saíram e eu fiquei lá um tempo, não podia negar, meu coração pulava de felicidade mas eu soube me controlar. Entrei na casa e subi as escadas em direção ao quarto. Abri a porta e tudo estava escuro, Consegui enxergar com muita dificuldade ele deitado na cama, entrei e rapidamente troquei de roupa, fui em direção a cama, deite e me virei de frente pra ele. Ele se voltou pra mim e apesar do escuro eu conseguia ver seus olhos cor mel lindos como sempre.
- Me desculpa - disse ele.
- Só se você me desculpar primeiro –falei.
Ele abriu um sorriso e se aproximou de mim, apoiou sua cabeça em meu peito e por fim adormeceu. Eu também não demorei muito a dormir, e o melhor foi ter a certeza de que eu dormia com a pessoa que eu mais amo nesse mundo.
"Amor, é você
Você é aquele que eu amo
Você é aquele que eu preciso
Você é o único que eu vejo
Venha, amor, é vocêVocê é aquele que dá tudo de si
Você é aquele que eu posso sempre chamar
Quando preciso de você, você faz tudo parar
Finalmente você colocou meu amor no topo" Beyoncé. Love On Top.
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É isso, agora só na próxima semana, Votem e comentem dizendo o que acharam e se estão gostando. beijos...
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BEST FRIENDS ( romance gay )
NouvellesDois grandes melhores amigos se apaixonam um pelo outro, mas existe grandes coisas que podem deixar com que esse amor nunca floresça! Venha ler esta linda trama jovem! ♡☆♡☆♡☆♡☆♡☆♡☆♡☆♡☆♡☆ Copyright, © 2015 Searchles , Inc. All rights reserved. [Nicks...