Arco III: A Queda de Stacy

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 - Parado aí Duende! - gritei para o vilão que estava no topo de um prédio com um refém amarrado em um pilar.

- Mulher-Aranha?

- Acho que a roupa me entregou. - falei uma das típicas ironias.

- Não era que eu esperava ver, mas não importa. Você não pode me deter. - ele lançou suas bombas em mim, mas eu desviei de todas. Lancei uma teia em seu planador e o puxei para longe. Fui até o refém e o reconheci como o senhor Robert Evans, um dos acionistas da Oscorp. - Esse homem merece morrer. E se você pretende ajudá-lo, deve morrer também.

Não tive tempo de desamarrar o cara, mas continuei lutando com o Duende. Ele jogou uma de suas bombas e eu atirei minha teia nela, girei meu corpo e joguei de volta para ele. A bomba pegou no planador dele, o deixando danificado.

- Isso não vai ficar assim!

Achei estranho a maneira como o vilão falou "esse homem merece morrer", será que havia um interesse pessoal por trás do sequestro?

Nesse momento me veio a mente a imagem de Norman Osborn brigando com o senhor Evans. Balancei a cabeça tentando afastar a ideia. O pai de Harry não seria um vilão maníaco, seria?

*

Mil teorias sobre o Duende Verde se passavam na minha cabeça enquanto eu pegava os livros que eu precisava no armário. Depois fui em direção a sala de aula. Antes de entrar vi Peter e Mary Jane conversando animadamente no pátio. Me virei e entrei o mais rápido possível na sala de aula.

Ora Gwen, você nunca ficou assim por causa de um garoto? Porque logo agora?

Bati na minha testa me punindo mentalmente por estar nessa situação. Mas afastei os pensamentos rapidamente para prestar atenção na aula, ou pelo menos tentar prestar atenção na aula.

*

- Gwen, espera! -ouvi a voz de Peter enquanto eu saía da escola, então apressei os passos para não precisar olhar na cara dele.

Mais afastada da escola, olhei para trás bem na hora que Peter lança uma teia em nas minha costas e me puxa para si.

- O que quer? - perguntei sem olhar nos olhos dele.

- Quero que me desculpe Gwen. Eu fui um idiota, eu sei, mas será que você pode me dar uma chance?

- Chance para que Peter? - peguntei olhando frustrada para ele.

- Para fazer isso. - ele simplesmente me puxou mais ainda para si e me beijou. Um beijo calmo e doce, enquanto suas mãos apertavam minha cintura. Não resisti ao beijo e finalmente coloquei minhas mãos ao redor do pescoço dele.

Aquele momento parecia tão perfeito que eu não queria que acabasse. Peter me fazia sentir como se fosse meu primeiro beijo.

Nos separamos por falta de ar e ficamos nos olhando por instantes.

- Suponho que agora que me beijou novamente irá atrás da Mary Jane, não é mesmo? - falei ainda com as mãos ao redor do pescoço dele.

- Quem é Mary Jane? - ele brincou e selou nossos lábios novamente.

*

- Descobriu alguma coisa sobre o Duende Verde? - Peter perguntou e eu neguei com a cabeça. Decidi não contar sobre o que penso do pai de Harry, Peter não acreditaria em mim sem ter provas. Ele bufou e se atirou na cama enquanto eu permaneci sentada na sua cadeira da escrivaninha.

- Só descobri sobre o Homem-Areia e a Gata Negra. - falei calmamente. - O nome dele é Flint Marko, eu acho. É difícil saber, pois ele é um criminoso que já tem passagem pela polícia e atende por vários nomes, mas o atual é esse. E ela se chama Felícia Hardy, o pai dela, Walter Hardy era um dos ladrões de jóias mais procurados do mundo, mas acabou sendo capturado. Ele ainda está vivo, mas cumprindo pena na prisão. Então a vida dela é meio que "vingar o pai".

A.K.A. Spider-GwenOnde histórias criam vida. Descubra agora