Arco IV: Piscina de Mortos

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 Ajeitei meu crachá, passei as mãos pelo jaleco branco e liguei a torneira para lavá-las, em seguida olhando meu reflexo no espelho.

Me via na mesma situação de um tempo atrás, logo quando comecei meu estágio na Oscorp. Porém era uma situação muito diferente da anterior.

Hoje era o dia que Peter e eu finalmente teríamos a prova de que o Duende Verde é na verdade Norman Osborn.

Peter vai camuflar algumas câmeras na sala de Norman durante a noite. Acontece que "acidentalmente" haverão algumas janelas abertas na Oscorp.

Depois que terminei meu estágio fui direto para casa. Liguei para Peter e ele disse que estava tudo certo. Desliguei o celular e ouvi um barulho lá em baixo.

Peguei meus lançadores de teia e desci as escadas lentamente.

- Ah que susto, pai. - falei com a mão no coração ao ver meu pai sair da cozinha.

- Desculpe Gwen, eu não quis te incomodar, já estou de saída. - ele disse juntando suas coisas.

- Mas o senhor mal chegou.

- Acontece que ocorreram cinco assassinatos só essa tarde e todos eles estão interligados. Preciso ficar de plantão por enquanto.

- Acha que pode ser o Duende Verde?

- Acredito que não, ele prefere ser visto tocando o terror, não é? - assenti - E se ele for quem você realmente diz que é, não tem porque matar pessoas que ele nem deve conhecer.

- Quem morreu?

- Funcionários de um centro de pesquisas do Canadá. Eles transferiram sua base para Nova Iorque por motivos desconhecidos e estão sendo mortos aos poucos.

- Quem será que fez uma coisa dessas?

- Não sabemos, mas estamos investigando tudo que podemos.

- Eu posso ajudar. Me dê o endereço desse centro de pesquisas ou de algo relacionado. - falei e meu pai não pareceu muito convencido - Eu prometo que vou tomar cuidado. - ele me olhou novamente com a mesma cara, mas pegou um bloquinho e anotou as informações.

- Esse é o único endereço que temos e fique sabendo que isso é confidencial. Não temos permissão de invadir sem ter provas. Tente não se matar. - ele disse e saiu.

- Também te amo. - falei sem ter certeza que ele havia escutado.

Coloquei me traje e saí em busca do tal centro de pesquisas.

- Como nunca ouvi falar desse lugar? - perguntei para mim mesma enquanto me balançava pela cidade.

Cheguei num prédio que parecia estar abandonado. Olhei novamente o celular para ver se estava no endereço certo. Decidi entrar pelo teto.

Lancei uma teia no telhado e fui andando vagarosamente.

- Isso não tem cara de um centro de pesquisas. - falei enquanto caminhava. O local era tão velho que as telhas abaixo de mim se quebraram e eu caí dentro de uma sala. As paredes estavam destruídas e a sala estava vazia.

Fui andando até outras salas e vi um painel na parede. Um painel muito tecnológico para um local como esse. Pedia algum tipo de senha.

Ouvi vozes então escalei a parede e parei no teto. Dois caras super fortes conversavam sobre suas namoradas. Eles digitaram a senha - que eu consegui ver qual era - e entraram na sala. Assim que a porta fechou, esperei alguns minutos e desci do teto. Digitei a senha e entrei.

A.K.A. Spider-GwenOnde histórias criam vida. Descubra agora