O DIÁRIO DE SALAZAR #JustWritelt #firsts

LÚCIFER VIRIA BUSCAR PESSOALMENTE MINHA ALMA

Clarice estava possuída a 5 dias e nesse meio período já não se encontrava em casa.

Comecei a busca pelos possíveis locais onde ela pudesse estar.

Clarice estava totalmente desfigurada deformada sua pela era como a de um cadáver.

Eu a encontrei próximo a alguns pontos de prostituição a leste da cidade.

"Demônios adoram esses lugares"

Aquele lugar erá imundo e cheirava a sexo.

A energia de alguns desses locais é pesada.

Muitos são além de casas de prostituição.

A viciados, assassinos, ladrões e etc.

Clarice saiu do local e correu até um antigo prédio, sua intenção era esconder-se para esperar a hora exata para me atacar.

Sorrateiramente entrei no local escuro de baixa visibilidade.

Dois passos a frente eu a vejo encostada atrás de uma coluna.

Ao perceber a minha presença imediatamente Clarice me atacou.

E vindo correndo em minha direção saltou pelo ar enquanto eu sacava a minha 12 milímetros e acertava seu adomem.

Após, cair no chão ela se levanta e faço mas dois disparos.

È evidente que não estou tentando matá-la com tiros, demônios não morrem com ferimentos de bala.

A sua alma já não existia mais naquele corpo.

Estou apenas reduzindo sua velocidade e força.

Sou jogado ao chão e começamos a trocar socos.

Sufocando o meu pescoço enquanto eu a empurro para trás.

Certamente eu tenho os meus truques na manga.

O caçador deve sempre pensar dois passos a frente.

Antes de encontrá-la verifiquei o registo de água e tratei de o santificar para que toda água passada por ali se torna-se água benta.

Demônios são astutos e tem prazer em nos humilhar.

Enquanto estou jogando no chão o demônio começa a discursar.

O discurso de humilhação tipico dos malditos.

Clarice: A meu caro Salazar, dizem as más línguas, que Lúcifer viria buscar pessoalmente uma alma como a sua.

Apenas esculto enquanto ele fala.

Acendo um cigarro enquanto ele rir dissenso: Isso mesmo humano mate-se.

Ao acender o cigarro e fumá-lo por alguns instantes o sistema anti incêndio é acionado.

Meu cigarro é apagado enquanto eu o vejo gritar e espernear.

Em grande regozijo cito tais palavras:

Quem é o idiota agora.

Tolo voltará para o inferno.

Enquanto isso desfiro alguns socos em sua face.

Ele começa a se debater no chão enquanto tento arrancar informações sobre o paradeiro do demônio.

Sem muito sucesso.

Dificilmente dirá alguma coisa.

Lembre-se: não se trata de uma humana.

Subi a escadaria do prédio abandonado, sentei-me no ultimo degrau e assisti ela se debatendo enquanto me amaldiçoava.

Alias não é sempre que tenho a oportunidade de ver um demônio se debatendo enquanto está totalmente atormentado.

Não sou alguém mal, mas também não sou um anjo.

Meu nome é Salazar e não Gabriel.

O bem está em mim, mas ainda existe um pouco de maldade.

Não é assim: Não se pode separar o trigo do joio até chegar a ceifa.

Nas ultimas ela começou a falar algumas coisas enquanto de debatia e gritava.

Suas ultimas palavras foram: Esse mundo ainda será nosso, mas ainda não é a hora.

Falta um pouco de tempo, apenas um pouco.

A linguá demoníaca é proibida, mas alguns podem entender.

Existem alguns padres que as traduzem e diga-se de passagem alguns anos dentro de um hospício me serviram bem.

Assim que passei á retratar sobre essas criaturas fui internado como louco.

Eu sempre os vi desde mestiços a demônios. Desdes de que eu me lembro por gente eu presencio alguns desses acontecimentos.

Dentro daquele lugar pude ouvir línguas das mais variadas.

Algumas descendiam de diferentes classes de demônios.

Dentro daquele lugar vários sensitivos foram internados e eles detinham muito conhecimento sobre o mundo sombrio.

Todos tidos como loucos.

Suas mentes os torturavam e para amenizar suas dores escreviam nas paredes.

Um grande livro exposto dentro do hospício.

Felizmente eu puder escapar daquele lugar.

Um dia a velhice chega para todos, mas prefiro morrer que voltar para aquele lugar.

Que Deus me perdoe, mas prefiro morrer pela mão de algum dos vermes que caço.

Fui internado aos 7 anos de idade, assim que comecei a falar sobre as coisas que eu via.

Muitos daqueles que veem preferem negar é o caminho mais fácil.

Aos 14 anos eu tentei suicídio.

Na verdade eu não tentei. Eu consegui.

Fiquei morto por aproximadamente 2 minutos.

Imagine 2 minutos no inferno.

1 minuto no inferno é uma eternidade.

O tempo para.

As horas não correm como normalmente.

Eu sou um suicida em busca do reino do céu.

Estou condenado a uma prisão que eu mesmo fui encarregado de colocar 50% dos presos.

Quando chegar a minha hora terei um lindo parque de diversão minha espera.

Alguns demônios especulam que a minha alma Lúcifer viria buscar pessoalmente.

Apenas busco a minha salvação.

A redenção dos meus pecados.

Um dia de cada vez.