Entro em casa sem mim preocupar com os olhares, subo rápido as escadas quando vou abrir a porta...
-Lise...-Daniel mim para. Meus olhos já estavam cheios de lágrimas. -Deixa eu cuidar de seu braço... -Ele fala olhando meus braços.
-Não precisa Daniel. Obrigado... -Entrei no quarto e dei um sorriso fraco. Fechei a porta.
A porta é aberta, mim viro e vejo Kauã. -O que aconteceu?
-Não de mais...-Falei mim jogando na cama à fitar o teto.
-Então por que chegou do trabalho daquele geito? Eu sei que aconteceu algo. Mim fale.-Mim sentei e olhei pra ele.
-Eu só quero descansar... tenho faculdade daqui a pouco. Prometo que te conto tudo depois...-Mim levantei e segui para o banho.
Tirei a roupa com cuidado, não estava roxo, apenas vermelho. Tinha seus dedos nos dois.
Entrei na banheira e fiquei até a água gelar, saí de toalha. Vesti uma blusa de manga comprida e uma saia jeans no meio da coxa.
Fui pra cozinha, tomei um remédio para dor e mim sentei no sofá. Alguém sentou ao meu lado.-Vi você tomando remédio. Então quer dizer que está doendo...-Estava com a cabeça pra trás e olhos fechados.
-Não precisa se preocupar com isso Daniel. Não foi você...-Abri os olhos.
-Mas mesmo assim... -Ele levantou a manga da blusa. -Isso está feio, vou comprar uma pomada pra você.
-Acabei de tomar um remédio para dor, anti-inflamatório, relaxante...
-Tudo isso em um só? Mas precisa de algo para tirar a vermelhão.
-Gelo.-Ia levantar, mas ele foi primeiro.
-Deixa que eu pego.-Ele foi na cozinha e voltou com dois sacos de gelo na mão. -Deixa que eu coloco. -Não protestei, apenas deixei ele fazer o trabalho dele. Quando o gelo já estava quase derretido, ele tirou e viu como estava.-Melhorou... está rosinha agora. -Realmente, quase não dava pra ver. -Você vai pra faculdade ainda? Como irá escrever?
-Só vou assistir a aula, depois pego com alguém. -Respirei fundo. Ele não disse nada. Já era cinco e quarenta. -Ta na hora de mim arrumar. Até amanhã. -Mim levantei.-Obrigado.
-Te levo para a faculdade, e te busco.-Não tinha como eu dizer não. Apenas subi as escada e dei de cara com Kauã encostado à minha porta.
-Oi, não sabia que tinha virado porteiro.-Falei com um sorriso fraco. Ele riu fraco.
-Pode mim falar agora?-Entramos e nos sentamos na cama.
-Daniel é i meu patrão, sou sua secretária. Fomos almoçar e voltamos. Entramos na sua sala, aí ele mandou eu ir para a minha sala que quando precisasse de mim chamaria. Fui para minha sala e quando cheguei lá, Gabriel estava sentado em cima da minha mesa. Eu perguntei o que ele estava fazendo em minha sala e ele disse que só veio mim ver. Então eu disse que ia trabalhar e pedi que saísse. Ele disse que só sairia se eu desse um beijo nele. Aí cloro que eu não dei né, até por que não sou disso. Aí eu pedi de forma autoritária que saísse da minha sala. Ele veio até mim é segurou com força meus braços querendo mim beijar à força. Eu dei um empurrão, mas como não sou Huck não deu certo, ele tentou mim pegar novamente à força, virei meu rosto até o Daniel chegar.-Falei de uma vez só. Levantei a manga de minha blusa e mostrei.
-Ele fez isso?-Estava com fúria em seu olhar.
-Estava bem pior, no momento estava roxo, depois ficou um vermelho sangue. Daniel como vou gelo agora e ta rosa. Já tomei remédio e não sinto mais nada.
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Amor Verdadeiro: Não Era Pra Ser
SpiritualLisa Karin conhece o homem perfeito, acha que foi Deus que mandou a outra metade de seu coração, mas na verdade tudo muda. Problemas difíceis surgem dificultando as coisas. Mas Deus mudará tudo em um piscar de olhos, mostrando que com ele tudo pod...