A Loucura Final?

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Um mês se passou... mais prostitutas desapareceram, mas como ninguém, além dos cafetões, ligavam para elas isso acabou passando despercebido pela sociedade. Jack que agora falava com seus demônios interiores se perguntava onde esconder os corpos, o único que ele não se desfazia era o da amada que continuava na cama, já em estado de decomposição mas bem conservado para alguém que morreu a um mês, mas ele cuidou bem, mesmo que nem ele se atreveria a fazer sexo com um corpo coberto de podridão, alguns tentaram ajudá-lo, mas acabaram se condenando ao mesmo destino que Ana teve.

"Você deveria se livrar do corpo dela."

"Ela impede que você siga com o seu propósito de limpar a terra dessa doença."

Falaram duas vozes de sua cabeça mas ele não as obedecia mais, agora tinha vontade própria para poder desobedecer as vozes da sua loucura.

- Não vou me livrar dela, jamais vou me desfazer de minha esposa e vocês não podem fazer nada.

Disse Jack em resposta as vozes que se calaram por um tempo, foi meio inaudível o que ele falou pois a máscara que agora ele insistira em usar o tempo todo, dificultava os movimentos da sua boca, mas como as vozes vinham de sua cabeça mesmo que ele falasse em outra língua ou só murmurasse elas iriam entender sem nenhum problema.

Ele se intitulava o marido de Ana pois a alguns dias atrás obrigou um padre a casar ele com a moça já morta, logo depois, mesmo dizendo que ia libertar o pobre e ingênuo, enfiou uma faca no peito do homem que morreu bem devagar, mas antes disse que ele iria queimar no inferno por seus pecados.

Jack que agora parou de lembrar do passado foi para a Rua em busca da próxima vítima, com o tempo ficou mais difícil pois poucas prostitutas andavam sozinhas, então ele acho duas loiras que aparentavam ter em média de quinze ou dezesseis anos e se aproximou delas.

- Olá belas jovens, desculpem minha aparência um pouco desleixada mas venho até aqui para contatar os seus serviços se não for muito incômodo.

Ele disse e em resposta elas perguntaram a qual ele se referia, e o mesmo disse que queria as duas.

Isso tranquilizou elas que mesmo sendo novas no ramo e com um certo receio por não ter feito sexo a três aceitaram e o seguiram até sua casa que estava estranhamente limpa, pois agora ele tinha mais autocontrole tentava fazer com que não gerasse desconfiança de suas vítimas antes do momento final.

As duas foram com ele até a casa e em um quarto comum que agora era utilizado como abatedouro, elas nem desconfiaram e assim que ele pagou a metade do valor cobrado pelo serviço elas começaram a tirar a roupa, a visão que ele tinha era fantástica no ponto de vista dele e claro.

Duas jovens linda baixinhas e indefesas ainda nuas para ele, em sua cabeça as vozes falaram para ele matar logo, mas agora com o controle ele avançou na direção delas onde beijou uma e depois a outra, suas mãos delicadas tiravam a roupa dele ao mesmo tempo que viam os bolsos a procura de algo para roubar.

Jack não ficou nada feliz com o que elas queriam, então, agora sem piedade nenhuma jogou elas na cama e avançou em cima de uma que soltou um grito ensurdecedor quando ele a penetrou sem nenhum carinho se quer, enquanto isso a outra que estava do lado não sabia o que fazer então Jack mandou que ela beijasse a amiga pois isso o deixava excitado.

Enquanto uma beijava a outra ele aproveitou para prender as mãos delas a cama com umas correntes que pegou da cômoda que tinha ao lado da cama, no início às duas estranharam as correntes mas logo em seguida lembraram do dinheiro que receberiam, então voltaram a se beijar.

Jack que já havia enjoado, levantou-se, foi até a cozinha onde pegou um martelo, quatro pregos e uma faca, então voltou para o quarto que estava silencioso, mas assim que ele adentrou nele os gritos ensurdecedores vierem a tona.

Contos de um assassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora