Capítulo 11

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"50% de alguma coisa é melhor do que 100% de nada."
(Velozes e Furiosos - Desafio em Tóquio)

Eu sai pelo portão da escola e vi o carro do Leo parado na esquina.

"Tenho que ir, gente. Até amanhã!" Eu disse para as meninas.

"Hmmm. Vai sair com o love, é?" A Anna brincou.

Eu soprei um beijo para elas e corri para o carro. O Leo sorriu quando eu entrei ao lado dele e me deu um beijo rápido.

"Minha casa ou a sua?" Ele perguntou.

"Sua" eu respondi imediatamente.

"Ok."

Quando nós chegamos, eu andei atrás do Leo até o quarto dele, deixei minha mochila e troquei de roupa.

"Meg, o almoço está pronto." O Leo chegou na porta quando eu acabei de me vestir.

Eu olhei para ele e assenti.

"Onde estão seus pais?" Eu perguntei.

"Viajando. Eles resolveram ir para o sítio do meu avô. Aí o Sam e o Rô foram com eles." Ele explicou.

"Ah tá." Eu disse.

"Como foi lá na escola hoje?"

"Foi legal. Sou da sala da Anna, da Lena e da Nat." Eu disse.

"Que bom, amor." Ele respondeu.

Eu estava olhando para o prato, mas pude perceber que ele já tinha acabado de comer, mas eu não conseguia engolir.

"Megan, o que está acontecendo com você? Está calada o tempo todo..."

"A gente tem que conversar." Eu disse.

"O que foi?" Ele pareceu preocupado.

"Leo, minha mãe quer me mandar para os Estados Unidos por um ano para fazer intercâmbio." Eu disse.

"Quando?"

"Em seis meses." Eu respondi.

"E você vai?"

"Eu não quero ir, Leo." Eu disse.

"Fala isso pra ela, uai." Ele respondeu.

"Eu já disse, Leo. Mas ela me deu um monte de papéis pra preencher."

"Então faz assim, preencha os papéis, espere ela esfriar a ideia e então converse com ela com calma. Mas por favor, você está comigo aqui agora, então sorria." Ele disse pegando minha mão. Eu olhei para ele e sorri.

"Tá bom." Eu concordei.

Nós escovamos os dentes e fomos para o quarto dele. Enquanto ele arrumava um filme no computador, eu deitei enrolada na cama dele.

"Ei, preguiçosa, dê um espacinho pra mim, por favor?" Ele perguntou cutucando minha barriga, eu ri e fiz que não com a cabeça.

Ele deitou ao meu lado, na beirada da cama e me abraçou pela cintura, me erguendo um pouco e se ajeitando embaixo de mim.

"Me sinto uma criança quando você me carrega." Eu reclamei.

"Você é uma criança."

"Não sou, não!" Eu contestei.

minha criança." Ele concluiu.

Eu mostrei língua para ele. Ele riu e me deu um beijo na bochecha.

"Que filme é esse?" Eu perguntei.

"Ahn. Amizade Colorida."

"De novo?"

COMO EU IMAGINAVAOnde histórias criam vida. Descubra agora