Capítulo 7

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- Sim, tenho um filho. - Bebendo de gut gut seu champagne. - O que tem a ver? - Fazendo-se de desentendida.

- Entraremos em um jogo, é isso? - Acaricia a mão dela.

- Não. - Retira sua mão, de baixo da dele. - Esqueceremos o passado, por favor.

- Impossível. Esse menino pode ser meu filho, Maria. - Suspira, totalmente frustrado.- Desde o momento que lhe conheci, só tentei lhe fazer bem, lhe ajudar. Tudo que fiz foi lhe amar.

- Estava depressiva, não sabia o que estava fazendo.

- Sabia, sabia sim. Fez por que quis. Mas tudo bem. Eu só quero ter o direito sobre o menino, se ele for meu filho, claro.

- Não se importa, de como a cabeça da criança ficara? Ele acredita e possivelmente seja, o pai dele, é o Luciano.

- Faremos exame de DNA, e acha justo. Seu marido não precisa saber. - Tentava ser compreensível.

- Estou em processo de divórcio. - Suspira.- Faremos o exame, depois dependendo o resultado veremos o que faremos.

Ele a olha de forma compreensível, e solta um leve sorriso de solidariedade.

- Sinto muito, pelo casamento. - Toma um gole de seu vinho tinto. - Me casei, mas não te esqueci.

- Pois eu nem lembrava de você. - Sendo sincera. - Se não existisse não faria falta, me lembra a tudo de errado que fiz, e principalmente a perda da minha filha e meu erro.

- Oras Maria não se martilize de tal forma. - Suspira. - Sinto muito, ser eu a lhe lembrar disso, mesmo achando isso injusto. Quem te levou até aquela ponte, não fui eu. - Suspira.

- Eu sei. Podemos fazer nossos pedidos? - Muda de assunto.

- Claro, o que deseja comer? - Olhando o cardápio.

- O mesmo que você, pode ser.

- Acho que pato ao molho? -A olhando.

- Está bem. Me fale sobre você. - Não queria tocar no passado.

- Me casei. - Sorri tristonho. - Porém sem amor, e para melhorar ainda mais, tive minha cabeça enfeitada.

Maria não segura o riso, e começa a rir. Ele sem querer fazia aquilo engraçado. Não em si o que havia ocorrido, mais a forma em que contata e o tom de voz usado.

- Não acredito. Sinto muito, sei bem como é. - Ainda sorria.

- É uma delícia, não? - Brinca.

- Definitivamente a melhor coisa do mundo. - Irônica.

- De fato. A cretina, queria me tirar tudo por cima. Mas não nos casamos de papel passado.

- Então era uma relação amigável? Ou como se diz você era seu namorido? - Parando de rir.

- Exatamente, este é o motivo de ter me apaixonado por ti, além de beleza conteúdo.

- Sempre. - Abre um doce sorriso. - Seu pai me falou algo sobre estar se separando. Nunca pensei que pudesse ser você.

- Nem eu. - Sorri. - Já eu, já sabia que seria seu sócio ou submisso.

- Cretino, queria estar no controle, não? - Degustá de seu vinho.

- Sim, ao menos uma vez. - Sorri. - Você sempre controladora.

- Não seja exagerado. - O olhando de certa forma sedutoramente.

- Me diga sobre seu menino? - A fitando.

- Ele se chama Thiago, ele é lindo; tem olhos verdes, cabelos negros, pele morena clara, seu sorriso é encantador e faz com que derreta qualquer coração, até os mais duros. Ele é muito inteligente, imperativo. Não tenho o que reclamar, ele veio ser a luz que faltava em minha vida.

- Imagino que sim. - Beija a mão dela. - Pela forma que fala dele.

Ela nada diz. Geraldo então chama o garçom, que estava próximo a mesa deles, faz os pedidos.

***

Estevão a leva até o topo da cidade, em um almirante. Onde se podia ver a cidade toda, podia se dizer até romântico o local.

- UAL, que lugar lindo. - Diz Valéria, quase correndo para sair do carro, e ver melhor a cidade.

Estevão sai do carro, e se põe ao lado dela. Estava com suas mãos no bolso, a olhando e sorrindo.

- Ganhou pontos comigo. - Diz ela com um grande sorriso.

- Muitos? - Sorrindo. - Então.... O que meu filho lhe disse exatamente? - Coça a cabeça.

Ainda ficava se perguntando porque do pequeno menino, ter inventado esta mentira. Ainda mais tendo seu pai. Se pensasse por este lado, chegava a entender o pequeno. Luciano não era nenhum exemplo de pai.

- O que ele disse exatamente? - Faz um gesto, como se fosse pensar.- Disse que você era o melhor pai do mundo, e que me achou muito bonita, e apostou com ele um PlayStation que conseguiria meu número. - Rindo. - Hey... Esqueceu um detalhe, crianças não mentem.

"Nem sempre". Pensa Estevão.

A menino danado, conta a verdade desnecessária, e uma mentira sem coerência. Parecia seu filho realmente.

- É eu esqueci este detalhe. - Rindo. - Mas que bom que aceitou meu convite.

- Só aceitei, porque ele me explicou sua situação com sua ex-esposa. - Murmura.

- A é e o que ele disse? - Curioso.

- Que apesar de separados, se amam muito, mais como amigos. E tem uma excelente relação, e que vivem juntos. Apesar que esta parte, achei um pouco de loucura. - O olha, enfim.

- Pra que ter que deixa-lo escolher com quem que ficar, né? Afinal, dá para convivemos bem juntos. - Diz sorrindo. - Vou pegar nossa comida no carro.

- Esta bem! - Se senta no capô. Admirando a cidade.

O próximo capítulo estará mil vezes melhor que os que postei até aqui, nele muita coisa será explica... E agradeço a uma leitora, que me deu esta ideia.... Continuem a comentar, e podem dar sugestões... Até mais minhas Ruferitas Lindas💝😘

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